[28/02/2008] • 4 comentários

Que Cenaculum tão paradinho... fico triste de ver que a "minha" semana está assim meio xoxa, mas a culpa também é minha, confesso! Não tive absolutamente tempo nenhum para vir à net estes dias e espero que seja isso que se passe convosco também. Mesmo assim, gostava de ver as vossas sugestões, gostava de vos sentir aí desse lado!
E agora partilho com todos um bocadinho de mim!

Como tinha explicado no outro post, não consigo definir a música da minha vida porque todas os dias e todas as semanas descubro a minha música preferida! Esta semana voltei a tirar três meninas lindas, de cabelos compridos e vestidinhos leves, da gaveta. São elas as Au Revoir Simone e esta música não me sai da cabeça...



Apenas com as suas vozes frágeis de meninas eternas, com três órgãos, um sintetizador e uma caixa de ritmos elas fazem a música que pinta os meus sonhos e as minhas fantasias! Elas cantam uma música triste com saltinhos à corda e sorrisos nos lábios, fazem bolos, piqueniques, tocam pianos gigantes com os pés, cantam à chuva e quando passeiam pelas ruas... são as meninas eternas e como eu gosto disso...


Claro que com os filmes se passa exactamente a mesma coisa... já não posso dizer "O Fabuloso Destino de Amélie Poulin" porque não tinha graça, mas o "Big Fish" do Tim Burton está, de certeza, no meu top 5. Um filme simples, que nos ensina uma única coisa: a vida não tem de se resumir àquilo que acontece na realidade. A nossa vida pode ser aquilo que nós queiramos que ela seja! Basta acreditarmos muito nisso e quem sabe as coisas mais incríveis não se tornarão mesmo verdade... Neste filme há gigantes, prados floridos a perder de vista, duas gémeas siamesas artistas de circo... A minha irmã viu e não achou piada nenhuma. Conto com as vossas opiniões! ;)

Relativamente aos livros é que é mais difícil! Adoro para sempre o génio do Eça de Queiroz, tenho muita admiração e expectativas em relação ao jovem e desconhecido João Tordo, adoro "O retrato de Dorian Gray", do Oscar Wilde... mas são tantos! Neste momento estou a ler "Kafka à beira mar", de Haruki Murakami, o primeiro escritor japonês com quem me cruzo. E como estou a adorar... Os livros para mim são como as paixões! Quando estou com eles, são o melhor que já tive, quando vão para a prateleira, olho para eles com carinho e recordo sempre os momentos juntos, mas já há sempre outro melhor na minha vida!

Espero por vocês *

[quinta-feira, fevereiro 28, 2008] • 6 comentários

Quando me “responsabilizei” por imaginar este espaço, concebio como um desejo nunca concretizado que esperava por alguém. (Presunção e água benta, cada um toma a que quer!)

Jovens com formação média/superior. Duvido que a maior parte não espreite a net quase todos os dias. E a julgar pelo volume de visitas deste Cenáculo, espreite este mesmo espaço! (Continua a presunção...)

Mas continua a haver dificuldade em “postar”, em “comentar” em dizer presente...

Razões.
Falta de tempo?
Falta de inspiração?
Falta de identificação?
Desafios desmotivadores?
Gestão de currículo/identidade?

Não sei. Mas suponho que seria útil a todos sabermos: os que já escrevemos, os que lemos e os que ainda estão na expectativa.

Podemos perguntar pela razão destas dúvidas serem postadas on-line?
Essencialmente porque acho que este pode e deve continuar a ser um meio onde nos descobrimos e descobrimos este meio ainda novo de comunicação como é a Internet e estas plataformas de encontro e divulgação...

Continuo convencido que todos temos muito para dar; e este mundo continua a precisar de nós!
Como Jesus dizia: os filhos deste século são mais prudentes com a sua geração do que os filhos da luz (Lc. 16, 8). Exegeses à parte, e desta vez, podíamos tentar não Lhe dar razão...
Alguém ajuda nesta reflexão?

[26/02/2008] • 1 comentários

Assim de repente, os comentários virão depois:



Qual é o filme da vossa vida?
(Ñão é novidade para ninguém)
Fabuleux destin d'Amélie Poulain;


Que livro andam a ler, (...)?
(Tem piada, esta resposta)
O Adeus às armas de Ernest Hemingway;


Se conseguirem escolher uma música que vos encha o espírito e o coração, qual será?
(Ele há missões que convém reconhecer e assumir)
Estranha forma de vida, Amália Rodrigues.

[terça-feira, fevereiro 26, 2008] • 1 comentários

Sei que já é outra semana mas queria mesmo participar e, mesmo tarde mas já que fiz aqui vai:



Não, não é o Tonel! Sou mesmo eu! Este auto-retrato muito naturalmente não é uma obra prima mas quer evidenciar o meu grande sorriso que faz covinhas e tudo; o cabelo preto e ondulado; sem esquecer claro o piercing que é 1 alter pra orelha fazer exercício! Adoro o Sporting e o 13 é sem sombra de dúvida o meu número por variadíssimas razões; a minha cor preferida é o verde e uso muitas roupas dessa cor.

[terça-feira, fevereiro 26, 2008] • 1 comentários

...vamos continuar a explorar o que temos dentro de nós e, acima de tudo, vamos tentar transportar um bocadinho desse nós para os outros.
Todos os desafios das semanas foram tentando descobrir recantos guardados em cada um dos escritores do Cenaculum: o que sentimos através de uma fotografia, se eu fosse outra coisa que não eu o que seria, como me vejo a mim mesmo... é esta dinâmica que quero continuar porque acho que ainda há muito por sabermos uns dos outros, mas, desta vez, vamos pegar na ideia da Laura do Banco do Conhecimento Comum.
Como alguns sabem, eu sou apaixonada por livros, filmes, música! Guardo frases e momentos de livros para sempre; rio, choro, assusto-me e apaixono-me por filmes que vejo sozinha num domingo de chuva enrolada no sofá; tenho muitas vezes uma canção do momento, que trauteio vezes sem conta ao longo do dia e, mesmo que já tenha chegado ao meu destino, só desligo o rádio do carro quando ela acaba. São estas paixões, minhas e de tantos outros nós, que vos desafio a partilhar!
Qual é o filme da vossa vida?
Que livro andam a ler, ou qual vos marcou para sempre?
Se conseguirem escolher uma música que vos encha o espírito e o coração, qual será?
Eu sei que é muito mais fácil dizer que são muitos e que estas perguntas são muito subjectivas, mas vá lá, façam um esforço! Queremos saber mais uns dos outros e queremos sugestões culturais dos nossos amigos! Conhecer as vossas preferências é conhecer-vos a vocês mesmos! Reflictam um bocadinho e digam o porquê das vossas escolhas! Surpreendam-se e surpreendam-nos!
Eu vou pensar nas minhas e dar-vos mais um bocadinho de mim *

(A etiqueta é: a minha arte)

[25/02/2008] • 2 comentários

Este fim de semana fui passear à livraria com a namorada e peguei num livro intitulado "Os próximos 50 anos", uma especulação sobre a evolução científica na primeira metade
do século XXI. Sou atraído por estes temas pelo que rapidamente peguei e folheei. Falava de diversos assuntos, desde as teorias existentes que aguardam ansiosamente por tecnologia que as possa validar ou refutar, passando por questões relacionadas com a genética e saúde humanas, até à inteligência artificial.

Foram algumas palavras sobre esse assunto que me cativaram a atenção. O artigo em questão dissertava algo semelhante ao que se segue, e que tento recuperar dos vapores da minha volátil memória.

Nunca se aprendeu na escola tanta e tão variada informação como nos dias de hoje. Mas temos sempre a sensação que no nosso tempo é que era! Que os estudantes de agora não sabem nada.. Quando surgiram as primeiras calculadoras electrónicas, as pessoas consideraram a possibilidade de as começar a utilizar na escola. Efectivamente, isso permitiu que se retirassem dos exames as contas de dividir, para que os alunos se pudessem debruçar sobre problemas mais elaborados.

Antigamente (para variáveis definições de "antigo" :-)), o método de ensino consistia em trazer um mestre à presença dos alunos. O mestre debitaria toda a informação que possuía, e os alunos limitavam-se a apontar o tudo que podiam, e tentando armazenar a preciosa instrução recebida. Depois disso, os alunos seríam avaliados pela percentagem de informação que conseguíssem decorar antes do exame. O professor elaboraria as perguntas, e os alunos respondê-las-íam no teste.

Na era da ubiquídade, a informação estará (já está?) presente e acessível em todo o lado. Gratuitamente. No futuro, até as paredes saberão responder a perguntas. No futuro, os alunos não deveríam ser avaliados pelas respostas que dão. Essas, caberá às máquinas dá-las. Antes sim, deveríam ser avaliados pelas questões que colocarem!

Posto isto, houve outro pensamento que me atormentou um pouco. Está na natureza do Homem menosprezar as coisas que são fáceis de adquirir. Se eu consigo algo com pouco esforço, para que hei-de me dar ao incómodo de o tentar poupar, guardar, coleccionar, saber. Pois é, o Conhecimento está a entrar nessa categoria de coisas. É tão fácil clicar no "I'm feeling lucky"...

[segunda-feira, fevereiro 25, 2008] • 2 comentários

Escrevo vos da minha nova faculdade, continuo sem bateria no meu portatil.
Tenho a dizer que fiquei mesmo muito contente com os vossos auto retratos, sao mostra de uma sincera e eficaz vontade de participar -apesar dos receios que quase todos diziam ter, sairam muitos bons exemplares.

Tambem no BCC se estreou com novos e uteis conhecimentos. Agora e trabalhar no formato para que seja optimizado o mais possivel.

Quanto ao joaquim, foi bom tentarmos, e ainda ficaram uns dois bonitos paragrafos :)

E, no fim de tudo isto, eis o anuncio do proximo animador....

Rita Gemea!! Agora e contigo. Bom trabalho!

[segunda-feira, fevereiro 25, 2008] • 2 comentários

(já passa da meia-noite, mas acho que ninguém vai levar a mal)

"O Joaquim gosta de pessoas, sobretudo, das que gostam de gelados em pleno inverno...
A semana passada vi-o ao longe. Apesar de me ter esquecido dos óculos em casa, não foi preciso aproximar-se para saber que era ele... Só o Joaquim passeia pelas ruas num dia cinzento, com o guarda-chuva numa mão e um gelado na outra. E como ele brilhava debaixo do guarda-chuva..."

[23/02/2008] • 2 comentários

"o joaquim gosta de pessoas,
sobretudo, das que gostam de gelados em pleno inverno..."

[sábado, fevereiro 23, 2008] • 1 comentários

ola!!
finalmente tenho acesso a internet.
como ja e sabado e nao ha muito tempo para mais, proponho que os desafios continuem (nao sabem como fiquei contente com o que foram fazendo!) ate amanha.

Mas como ainda temos um dia, e como so temos feito exercicios relativamente individuais, proponho uma pequena historia colectiva. e muito simples com o unico objectivo de ser divertido.
Eu dou uma frase inicial e devem ir dando continuacao a mesma, ate se tornar algo construido em conjunto. A ultima frase deve ser postada ata a meia noite de domingo. Ate la!

"o joaquim gosta de pessoas...

[sábado, fevereiro 23, 2008] • 0 comentários

... e escribas (postadores em geral).
Como têm reparado algumas mensagens têm etiquetas, o que facilita a leitura das que têm algo em comum (como o tema, ou o facto de serem a sugestão da semana....).
Facilitam a leitura e a junção das resposta aos desafios num continuum que facilita a avaliação à resposta do desafio semanal. (etc...)

O que proponho é que o animador
semanal, ao lançar o desafio, defina qual a etiqueta a catalogar as respostas aos seus desafios.
Por exemplo: esta semana aparece a etiqueta "auto-retrato" e "auto retrato" (o que faz com que sejam duas etiquetas diferentes, não juntando as postagens) e às vezes não aparece nenhuma...
Moral da história: não esquecer a etiqueta e ser fiel às que são propostas. -Pode ser?
-Assim, também se facilita a vida a quem visita o Cenáculo e quer ler tudo o quem tem a ver com um desafio específico.
Oskei?

[sábado, fevereiro 23, 2008] • 4 comentários

A verdade é esta...eu queria participar...
sei que o meu jeito para o desenho não pode ser qualificado usando a palavra jeito...que so por si já é um enorme eufemismo para o que acabo de "desenhar", uma vez mais desculpem a violação de outra palavra artistica...mas a verdade é que eu queria mesmo participar...
E pronto...este rabisco mal feito..é um pseudo-eu...o meu gosto pela fotografia (aquele emaranhado de linhas à direita), o enorme prazer que tenho em ler (tirando o que me obrigam...), a parte de cima acho que não necessita de discrição...faz parte de mim, do meu dia a dia...da minha maneira de ser e de estar...desenhei o mar verde...é como eu gosto mais dele...quando esta danado, revolto, a fazer barulho qual varina atropelada a gritar a plenos pulmões, e normalmente esta cor aparece em dias de chuva, trevoada ou simplesmente mau tempo...eu gosto de dias assim...e em baixo...aquela coisa amorfa preta e vermelha, são as minhas trekkers...ums apendices calçatórios da Merril que tenho um prazer enorme em usar...nas minhas caminhada, nas minhas aventuiras e loucuras, e ate mesmo num dia comum...
Sei que foi mesmo ao fecho, mas eu queria mesmo era contribuir :)
desculpem tar tudo a preto, mas eu sou um gajo cinzentao :)
isto foi tudo feito em 5 minutos...nbão gozar...muito...

[22/02/2008] • 4 comentários



depois de muito me xatearem a cabeça, lá resolvi fazer o meu auto-retrato...eu não percebo nada de computadores, e axo k nunca tinha mexido no paint, ou muitas poucas vezes...pensei que nao ia conseguir, mas lá me consegui desenhar, a mim e a algumas caracteristicas que me personalizam...o gosto pelo desporto, pelo benfica, o amor pelo MCE e taizé...e prontos que!!!:)

[sexta-feira, fevereiro 22, 2008] • 3 comentários


Pois...esta sou eu! Ainda bem que decidi dedicar-me a outra área que não a das Artes...

Neste momento é assim que me encontro... de volta das mil e tal páginas do Harrison, Medicina Interna, estudo para o exame para entrada na especialidade.

Por isso, vou estando tão ausente... a preparar-me para, um dia, vos tratar da saúde (ai!).

[21/02/2008] • 1 comentários

Não tenho a certeza de ser uma coisa que eu sei. Mas, ao longo de alguns anos, convenci-me que o sabia fazer razoavelmente bem. E estou a falar de dar trabalho aos outros, de um modo geral (todos damos) e também particular (mesmo trabalho específico).
E não há como exercer esse "dom" ao vivo e a cores...
Como durante o dia não tenho acesso à net, não consigo estar on-line quando alguns de vocês, "co-posters" (não sei se a palavra existe, mas acho-lhe piada... -percebem-na?; os que postamos por aqui, em conjunto...) estão. O que não permite a troca directa de ideias (via messenger e skype, por exemplo).
"Escravo" deste meu "dom" é o PA que de vez em quando lá recebe uns msns, telefonemas ou outro tipo de mensagens a dar ideias e achegas ou a lançar questões...
Por falar nisso, PA e restante pessoal visitem o Obvious, considerado por muitos o melhor blog português. E visitem porquê? -Porque acho que podemos começar a dividir o Cenáculo um pouco ao jeito que aí é feito. Não sei se isso é fácil...
Para já, teríamos pelo menos três secções (Os desafios, o BCC, e as Coisas que nos lembramos avulso) ou outras: façam sugestões s.f.f. -O que também facilitaria a leitura a quem nos visita. E a integração de quem ainda se não sente muito à vontade para postar com mais assiduidade.
Que acham disto?
(Desculpa PA, mas há aí mais pessoal que percebe dessas coisas, mete-os (se achares viável, exequível e útil a ideia) a trabalhar...)
Como vêem, gosto de dar trabalho, mas sempre, criando cumplicidades!!!
He, he, he, he...
Ps. Entretanto, a Laura deve ter chegado hoje à Noruega... Olá Laura! Tens net em casa?

[quinta-feira, fevereiro 21, 2008] • 5 comentários

Ora aqui está um tema que desde que comecei a trabalhar em Seguros, me costumam perguntar como fazer. Espero que nunca tenham que preencher uma, mas caso aconteça, é bom que saibam como. Passo a explicar:

Em caso de acidente chamem SEMPRE a polícia, SEMPRE! E tenham em atenção a vossa versão dos acontecimentos. Se algum dos dois intervenientes se der como culpado iniciam o preenchimento, que não tem que ser feito no local do acidente. Sinalizar com triângulo, vestir o colete e aqui vai o impresso maravilha:




Em primeiro lugar preencher data, hora, e local do acidente (nome da rua, localidade), depois indicar se houve feridos, se houve danos em mais algum objecto (rails, postes, muros, casas) ou em mais veículos.

Em segundo lugar, ser o veículo A ou B é precisamente a mesma coisa, na parte do tomador colocar os dados que constam na carta verde, nome, morada e contacto telefónico.

Em terceiro lugar marca e matrícula da viatura (e muito cuidado, confirmem sempre se as matrículas que estão a indicar são as correctas)

Quarto passo, indicar a Companhia de Seguros, o número da apólice (estes dados também estão na carta verde) e se existir um mediador, o seu nome e contacto.

Em seguida os dados do condutor, nome, morada, data de nascimento e da carta de condução.

Após este preenchimento avançamos para uma das partes mais importantes, o preenchimento das circunstâncias, que corresponde aquela coluna central com cruzes, se não for nenhuma das apropriadas à situação, não se coloca cruzes, no final das cruzes indicam o número assinalado em cada coluna. (ATENÇÃO se estavam parados ou estacionados, façam SEMPRE menção disso, desse pequeno pormenor pode depender a vossa responsabilidade no sinistro)

O croqui que devem fazer, é referente ao momento da colisão, não é como os veículos ficaram depois; devem identificar os sinais de trânsito existentes, os traços da via, o sentido de cada veículo e identificar cada veículo.

Nos danos visíveis, escolhem o veículo adequado ao vosso (à partida será o ligeiro), e por meio de cruzes indicam onde tem danos, e fazem uma breve descrição dos mesmos, mencionando que podem existir mais danos não visíveis à primeira vista e assim salvaguardam qualquer situação).

Em Observações, se alguém se estiver a dar como culpado pode já dar essa indicação, basicamente é uma breve descrição da circunstância.

Assinam ambos os condutores à frente, em baixo. E cada um fica com uma folha. Normalmente o original fica para quem não é culpado, porque vai precisar de peritagem e é necessário ver-se melhor!

A parte de trás voltam a indicar os dados do tomador e condutor, fazem uma descrição pormenorizada do acidente (Ex: O veículo A circulava na N109, quando ao km 33 foi embatido na traseira pelo veículo B que não se apercebeu que o A parou numa passadeira para ceder passagem aos peões) e provocando danos em ambos os veículos.

Mencionam se foi chamada a polícia, se sim de onde, resultado do teste de alcoolemia.

Existe um campo para indicarem na vossa opinião quem foi o culpado e porquê.

Indicam a oficina, contactos, se o veículo circula e o tomador de seguro assina em baixo.

Entregam ao vosso mediador ou na Companhia.

Qualquer dúvida ligam-me!

[quinta-feira, fevereiro 21, 2008] • 3 comentários


Posição de escuta. Mão na cara. Óculos, já tortos. A sorrir. Melhor, a pensar numa piada "seca". Vestido de azul ou outra cor qualquer mas, à la carte, na medida dos €'s dispossíveis. Cabelo bem grande, às vezes, como agora, bem pequeno. Coração a arder e de ideias. Ar de inquietação e de preocupação por cada pessoa que encontra.
Por outras palavras, pareço estar aqui, mas também posso estar noutro lugar qualquer. A fazer recordar aquela frase de Torga:
"Que insondável mistério é um ser humano! (...) Por mim falo. Converso, escrevo páginas maciças de confissão, actuo, pareço transparente. E quem um dia quiser saber o que fui, terá de me adivinhar…"

[quinta-feira, fevereiro 21, 2008] • 2 comentários

Para os mais distraídos, esta sou eu! Cabelos castanho e olhos verdes, rosto oval, (quase) sempre a rir! Particularidades: As belas calças de ganga e botas de caminhada; uso sempre relógio, tenho um gosto particular por estes objectos; a mochila que me acompanha para praticamente todo lado ou em alternativa uma mala com mil bolsos, para guardar tudo o que é possível e imaginário! A máquina fotográfica, já a sinto como uma extensão do meu corpo! E esta estranha mania de escrever e enviar postais aos meus amigos!



[quinta-feira, fevereiro 21, 2008] • 0 comentários

Ora aí está uma ideia muito interessante da Laura. Já estava familiarizado com a sigla BCC. Agora que a ela fosse atribuído outro significado... E nesse sentido aproveito para pôr em comum algum do meu conhecimento que tem a ver com a tal sigla. E como já devem saber por estas bandas, sou um bocado (ok, muito) adepto das etiquetas que regem o mundo virtual. À frente. O que eu tenho para partilhar convosco é bastante prático e tão básico que já toda a gente deve saber.

BCC, é a sigla de Blind Copy Carbon. Se vocês repararem bem, quando queremos enviar um email, temos três opções: para, cc e bcc. Como é natural, o para é o que aparece por definição: é nesse campo que digitamos o endereço da pessoa para quem queremos enviar um email. Suponhamos que queremos que o email que enviámos para essa pessoa seja do conhecimento de uma terceira pessoa. O endereço desta última será colocado em cc. Neste processo, os dois destinatários terão conhecimento dos endereços electrónicos um do outro.
De certeza que já vos aconteceu receberem e-mails com uma lista infindável de endereços. Ora isso é um erro por várias razões: porque é chato, porque andamos a divulgar emails sem autorização do proprietário, porque andamos a favorecer o spam, porque... Ora, é para remediar estas situações que existe o campo bcc. O trabalho é o mesmo e evitamos alguns dissabores.

Depois de partilhar um modesto conhecimento que tenho. O que eu gostaria de saber era trabalhar com linguagem xml. Confesso que já tentei perceber, mas as coisas aparecem um pouco confusas.

[quinta-feira, fevereiro 21, 2008] • 4 comentários


A minha disgrafia não me permite mais do que isto. Espero que não me reconheçam neste boneco mal alinhavado, mas de facto a área das expressões nunca foi o meu forte. Contudo, diverti-me bastante a fazer esta coisa e serviu até de dinâmica familiar uma vez que o Paulo (fiel leitor silencioso do Cenáculo) resolveu também ele fazer o meu retrato, numa versão menos linear e mais metafórica.
E pronto, é o auto-retrato possível... o importante é participar, não é?

[quinta-feira, fevereiro 21, 2008] • 2 comentários

E se fosse uma direcção seria nascente... para assistir a esse pequeno milagre diário que é o nascer do sol;

Se fosse uma personagem histórica seria... Zeca Afonso... alguém que colocou o seu dom ao serviço de tantos... Um génio da música de intervenção... Ai, quem me dera...


Se fosse uma cidade seria...Aveiro, e desta resposta não tive qualquer dúvida... dificilmente conseguiria uma cidade onde me sentisse tão bem... invadida por água, é uma cidade aberta, plana, colorida, com vida. Uma cidade simpática!



Se eu me pudesse sentar num sofá em qualquer parte do Mundo escolhia... Santorini- Grécia, e nem era preciso um sofá, qualquer banquinho de sisal e madeira servia perfeitamente!



Se eu pudesse escolher um momento da minha vida para ilustrar tudo o que sou... uma semana como monitora na colónia da Cáritas.

Se me perguntassem o que é isto do Cenáculo, eu dir-lhe-ia que são um grupo de amigos que não se querem perder uns dos outros...




[20/02/2008] • 1 comentários

que é feito do pessoal que depois do poema nunca mais disse nada por aqui?
-(sem falar dos que ainda não postaram o poema,
mas isso é livre,
e o resto também
mas)
-ai, ai, ai
-podemos contar com vocês?
-só assim vamos poder aperfeiçoar este espaço que,
não sendo perfeito,
o pode, quase, ser
vamos lá
postar
comentar
brincar
perguntar
enfim!

crescer

[quarta-feira, fevereiro 20, 2008] • 4 comentários

Então, então?
Para quem vem muito rapidamente ao blogue, surgiu uma discussão interessante em torno do Banco de Conhecimento Comum e precisamos da vossa opinião sobre o melhor formato a aplicar.

Resumo:
- numa fase inicial proponho que cada um va deixando um conhecimento e fazendo um pedido.
ex: -sei fazer tricot
- gostava de aprender técnicas de relaxamento

O tricot..... (explicação)

e a partir daqui começavamos uma base de conhecimento (respondendo gradualmente as perguntas que vão sendo propostas)

-o abílio propõe que também façamos uma pequena biblioteca com trabalhos que vamos desenvolvendo academica/profissionalmente.Não sei se pensa em fazer uma adaptação ou uma coisa totalmente paralela

possível adaptação:
ex: - City-Car. uma nova proposta de mobilidade urbana.
- gostava de saber...

City-Car.... trabalho para a cadeira tal, na faculdade tal....
Explicação

Como tenho salientado, são apenas sugestões, mas precisamos de opiniões para poder por isto em prática de uma forma eficiente.

Fico à espera :)
E dos retratos!!
(força abílio, isso vai melhorar!)

[18/02/2008] • 4 comentários


Aqui está o meu auto retrato - e isto é um auto retrato muito incompleto, peço desculpa (tenho uma avaliação importantíssima na 4a e depois não teria mais tempo) blablabla...

Toda a gente já conhece o meu cabelo sem ordem. Recentemente fui modelo num cabeleireiro fashion e agora tenho uma franja igualmente fashion (para uns, para a minha mãe é torta)
E o meu sorriso com os dentes todos - nunca percebi como poderia ser de outra forma - também vai sendo comentado.
Os únicos ornamentos que utilizo são o fio de lã na orelha, as vezes um fio de sementes que comprei em cabo verde (pelo menos o mais utilizado ultimamente...) - e também um fio de taizé no pulso e outro fio de lã também no pulso, que uma menina amiga me enrolou, quando fazíamos pulseiras com tranças de lã.
As borbulhas começam a aparecer por detrás da franja, já não sei se as hei-de descobrir,para sararem, se tapar, por vergonha.
E entretanto, sem que desse por isso, o meu guarda roupa foi-se enchendo de cores sóbrias!

O mote está dado. Aguardo as vossas obras!

[segunda-feira, fevereiro 18, 2008] • 10 comentários

Eu disse que vos queria manter ocupados :)

Este fim de semana conheci uma iniciativa intitulada de "Banco de Conhecimento Comum".
Esta tinha como finalidade a formação de uma rede de conhecimento/ desenvolvimento de capacidades, de uma forma informal.
A ideia é que cada pessoa diga que tipo de conhecimento pode disponibilizar e o que gostaria muito muito de saber, mas nunca teve oportunidade de o fazer.
Fazendo a adaptação ao blogue, ou seja, contando com a não presença física das pessoas, o que podemos ensinar/aprender a todos que nos vão visitando?
Não se nega, no entanto, e se assim o desejarem, a possibilidade de se tornar o ponto de partida para encontros (físicos, pode ser) onde possam aprofundar esse conhecimento.

[segunda-feira, fevereiro 18, 2008] • 2 comentários

E o primeiro desafio da semana vai seeeer:
Tantanraran taran!

Um pouco mais de suspense

E aqui vai:
Lembram-se do Paint? Um programa que todos explorámos no nosso primeiro contacto com o computador, mas que cedo deixámos de utilizar pela concorrência de programas mais "sofisticados"?
O desafio será fazermos o nosso retrato no Paint, o mais pormenorizadamente possível, incuindo uma pequena descrição (optativo).
Ok, temos até 5a feira, dia em que chego à Noruega e onde espero que os ventos frios me tragam novas ideias.
Até lá!

[segunda-feira, fevereiro 18, 2008] • 4 comentários

Se eu fosse um cheiro seria de terra molhada, porque não conheço cheiro maior.

E se fosse um som seria trovoada, porque me faz lembrar a força que existe em nós e que nem sempre se vê.

Se tivesse de escolher uma música que cantasse toda a minha verdade seria ”Velha infância” dos Tribalistas, porque, também, ajudou mudar a minha vida para melhor. Sem dúvidas.

E se escrevesse uma auto-biografia chamar-se-ia certamente.”Coitadinho de mim se não for eu e a Graça de Deus Nosso Senhor”, porque acho que todos nos esquecemos do que podemos ser e ajudar os outros a ser. Com Ele. Sem espinhas.

Se eu fosse uma causa/uma missão seria: Estilista do clero português. Não que tenha dotes. Mas há maneiras de parecer (cá fora) que podem fazer muito lá e cá dentro.

E se fosse uma direcção seria o Norte porque o desnorte me inquieta.

Se me convidassem hoje para um baile de máscaras, o disfarce perfeito seria de Ideiafix(e), porque acho piada ao nome, apesar de ser de cão.

Se fosse um calçado queria ser qualquer um mas com tacão. Todos os outros me parecem des-personalizados. É, acreditem, para mim a parte mais importante do meu vestir (melhor, calçar). Mais do que outra peça me fazem sentir bem, ou nem por isso. Taras!!!

E se fosse uma árvore seria um chaparro porque temos de ser duros com algumas cabeças duras (além de ser um óptimo desejo de auto-defesa).

Das obras de arte que conheço, e ainda daquelas que já ouvi falar, queria ser, quase de certeza, O Grito de Edvard Munch, porque este mundo precisa, cada vez mais, de quem grite com outros pulmões. Acredito.

Se eu fosse uma palavra seria CUMPLICIDADE por solidariedade e, sobretudo, convicção.

Se fosse um verbo só podia ser CRIAR porque os laços precisam dele.

Se eu fosse uma história infantil seria o Popeye. O anti-herói. Um cromo que tem o coração do tamanho do mundo. E para quem, na minha perspectiva, os espinafres não são mais que umas doses excessivas de estupidez natural.

E ainda se fosse uma personagem tirada de um filme/livro de desenhos animados seria o Luky Luke porque a rapidez sempre me fascinou (e me caracterizou). Ajuda a antecipar. Coisas. E tempo. É arte.

Se fosse um personagem histórico seria Freud porque não consigo deixar de ler o mundo (...) com o pouco que sei dele.

E se fosse uma cidade seria LEIRIA, porque a maior parte dos amigos continua por lá. E foi lá que milhares de cumplicidades aconteceram e hão-de continuar por esse mundo fora.

Se eu me pudesse sentar num sofá em qualquer parte do Mundo, o meu sofá estaria exactamente onde está neste momento. Aqui por casa. Junto de quem partilho as partes mais íntimas da vida e em frente da janela para o mundo, onde, em momentos de alguma calma, vou percebendo o que se passa lá fora.

Se eu pudesse escolher um momento da minha vida para ilustrar tudo o que sou, o momento era um acidente de automóvel quando tinha 18 anos. Ensinou-me mais do que tudo o resto na vida. Da nossa grandeza (real e imaginada) e da nossa fragilidade (real e concretizada).

Se me perguntassem o que é isto do Cenáculo, eu dir-lhe-ia que é uma alucinação colectiva. Das boas. E pronto.

[segunda-feira, fevereiro 18, 2008] • 3 comentários

Numa visitinha muito rápida que faço por aqui, não quero deixar de vos dizer que iluminaram a minha última semana. Tive muito pouco tempo para vos ir dando o meu feedback, mas li cada palavra do que escreveram e as vossas respostas conquistaram-me. Não consegui porém partilhar convosco também as minhas respostas mas talvez ainda o faça, da mesma forma como continuo a aguardar as respostas daqueles que até agora nos vão lendo no silêncio.

E assim anuncio que o animador da próxima semana é.... a Laurinha!
Bom trabalho... estamos ansiosos que nos brindes com a tua criatividade!

[17/02/2008] • 4 comentários



Se eu fosse uma obra de arte seria... Conversão de São Paulo- Caravaggio desde que visitei a Igreja de Santa Maria del Popolo em Roma que este quadro ficou gravado... sem dúvida uma magnífica obra de arte!



Se eu fosse uma palavra seria.... simplicidade (Do lat. simplicitáte-, «id.»)
substantivo feminino; qualidade do que é simples; naturalidade; singeleza; facilidade; credulidade; candura; figurado franqueza;




Se eu fosse um verbo seria...partilhar. Já dizia o irmão Roger "Quanto mais partilharmos com simplicidade o que temos, mais o nosso coração se torna acolhedor para aqueles que nos rodeiam".


E se houvesse uma frase que descrevesse tudo o que encerro dentro de mim…
Aqui e ali saboreamos pedacinhos da alma das pessoas, essa lembrança fica connosco e depois de algum tempo, já não sabemos distinguir o que é nosso do que é delas...as pessoas são feitas de outras pessoas


Se eu fosse uma história infantil seria... "A História da Selva" uma aprendizagem constante dos verdadeiros valores... Um autêntico manual de sobrevivência para os nossos dias!


E ainda se fosse uma personagem tirada de um filme/livro de desenhos animados seria...
o Tom Sawyer (desculpa a repetição Rafa), mas o Tom Sawyer primava pela irreverência e boa disposição... cativou-me!





[16/02/2008] • 1 comentários

Se eu fosse um cheiro seria o cheiro do Mar revolto e danado com o mundo porque de todos os cheiros que me fazem ir a algum lado sem me mexer, este é aquele cuja ausencia me caisa mais tormento...



E se fosse um som seria o som de um búzio porque é simplesmente viciante...calmo...relaxado...mas ainda assim dinamico...faz--me lembrara a minha infancia (até aos 8-9 anos), em que eu andava sempre a meter o ouvido dentro de um mega Búzio que o meu irmão mais velho tinha...



Se tivesse de escolher uma música que cantasse toda a minha verdade seria dificil de escolher, mas provavelmente escolheria "À minha maneira" dos Estoiros e Biqueiradas porque sempre acreditei que posso mesmo ter de fazer aquilo, mas a maneira como o faço sou eu que a escolho, senão o meu poder de decisão seria um mero bibelot e eu pouco mais que uma terrina...



E se escrevesse uma auto-biografia chamar-se-ia certamente Rafa, porque convém as pessoas saberem de quem seria :)


Se eu fosse uma causa/uma missão seria duas pessoas....uma delas estaria na Antártida, a fazer estudos climatológicos, outra estaria na América do Sul e/ou Central, a fazer voluntariado, porque recuso-me a deixar de defender as coisasa em que acredito, e construir-me-ia muito melhor, ajudando a construir outros, como o rapaz a quem um taxista atropelou as 3 ou 4 ovelhas que eram o sustento de toda uma familia...essa imagem mudou-me...



E se fosse uma direcção seria aquela que me apetecesse tomar, porque "ah e tal pra frente é que é Lisboa"..."andar pra trás não faz mal mas não convém"...ok...e se eu quiser? e se me agradar? Andar em frente, tudo bem, sou a favor, mas não nos podemos esquecer que todas as ruas compridas, por mais cosmopolitas ou rurais que sejam têm todas transversais..e normalmente é nessas perpendiculares que estão as coisas que mais gostamos, ou o momento que mais apreciamos...resumindo...andar pra frente, sim, mas andar para o lado constroi-nos, melhora-nos, e andar para tras pode ser bom para refazer um caminho ou faze-lo de uma melhor maneira...até um enguia tirada de uma zona do rio e colocada mais acima, mais proximo da nascente, desce o rio até ao ponto ou foi apanhada, para depois voltar a subir...eu não sou diferente...



Se me convidassem hoje para um baile de máscaras, o disfarce perfeito seria o de homem da ASAE porque ia chegar atrasado e não ia sozinho...ehehhe...ia ser o panico geral com o pessoal a pensar eu a festa tava acabada...depois ia-me vestir de Hooligan e ia-me sentar no sofá a ver a bola :)



Se fosse um calçado queria ser aquele que não se está a usar...adoro andar descalço...



se fosse uma árvore seria um medronheiro, porque além de ser mais selvagem (note-se que eu não quero ser bicho do mato, mas sim viver num sitio mais bonito), dá um fruto que toda a gente gosta de comer, enebriante, e do qual algumas pessoas fazem aguardente, que bebem com os amigos para ajudar a aquecer a amizade que têm....



Das obras de arte que conheço, e ainda daquelas que já ouvi falar, e confesso que não conheço grande coisa, queria ser O homem de Vetruvio, mas confesso que não sei porque, so que aquela imagem persegue-me desde que a vi...ando à anos a correr à frente dela e não consigo perceber a real importancia dela para mim...so sei que é muita...será por ser o simbolo da homeopatia?? Je ne sais pas...



Se eu fosse uma palavra seria sweet...não sei...acho que é pela forma com que enrola na boca, então se disser Sweet Dreams, como na música (eu não estou a dizer que a música é boa...calma ai)....



Se fosse um verbo só podia ser merguhar, porque pra mim viver é como ir ao banho ao Mar...nuns dias tá quente, noutros na frio, com grandes ondas ou completamente entediante, mas cada dia é um banho, e cada acto é um mergulho...então se for na água fria fria e com ondas...tanto melhor :)



E se houvesse uma frase que descrevesse tudo o que encerro dentro de mim...não levem a mal, mas eu não a dizia :) ninguém dá a chave do livro dos segredos :)



Se eu fosse uma história infantil seria O Tom Sawyer pelos ideias de aventura, de amizade, de ousadia, de casmurrice e ainda assim humildade e dedicação...mas principalmente pelo pragmatismo :) ...gostava de ser como ele :)



E ainda se fosse uma personagem tirada de um filme/livro de desenhos animados seria...ups...já respondi acima..mas eu digo outro que adoro tanto como o Tom Sawyer...o Hobbes, porque pode ser imaginário, mas tem um ponto de vista fantástico sobre o lugar do homem e o seu papel na natureza, bem como uma amizade enorme pela pessoa que, imaginando um amigo perfeito, o criou...



Se fosse um personagem histórico seria um verne, Julio Verne, um visionário...


E se fosse uma cidade seria...Alexandria, antes do sismo, dos incendios e das guerras...com o velho farol e a imponente biblioteca....eu perdia-me algures por lá



Se eu me pudesse sentar num sofá em qualquer parte do Mundo, o meu sofá estaria na Patagónia, no cimo de um monte à beira de um lago...porque me fascina a América do Sul e me fascina o clima e o ambiente da Patagónia, desde os animais ás paisagens...



Se eu pudesse escolher um momento da minha vida para ilustrar tudo o que sou, o momento era o meu nascimento...como só podia ser...afinal quantas pessoas se podem gabar de a mãe ter ficado 3 meses de cama para eu poder nascer, e no dia do parto não me apetecer porque se estava bem na barriga da mão, e depois, só mediante provocação (...ainda hoje estou para saber o que é que os médicos e parteiras me disseram que me tivesse danado ao ponto de eu sair...) é que eu finalmente nasci...e digam lá se não foi uma optima prenda no dia da mãe…num daqueles dois ou três anos em que o dia da mão calhou no ultimo domingo de Maio? A história da minha gestação e parto deveria constar nos anais da história :)



E já agora,Se me perguntassem o que é isto do Cenáculo, eu dir-lhe-ia…"É uma cambada de gente maluca com ideias muito próprias e uma maneira de as demonstrar mais propria ainda" :)



peço desculpa pela demora, tem sido uma semana de cão...mas como não podia deixar de ser, eu tinha de responder ao desafio da nossa Fabi (não Fábi)...ainda por cima um desafio destes :)

[15/02/2008] • 0 comentários

Se eu fosse uma causa/uma missão seria... algo do género da Operação Nariz Vermelho


"- Filho, vais ter que voltar para o hospital.
- Eu sei... aquele lugar onde há palhaços, não é?"



Se me convidassem hoje para um baile de máscaras, o disfarce perfeito seria... Alice no País das Maravilhas (ando a reler o livro e permitir-me sonhar um pouco mais enquanto acordada!)



Se fosse um calçado seria.. umas botas de montanha, confortáveis, práticas e simples!






E se fosse uma árvore/ flor seria Magnólia... " essas rosas bravas que florescem no Inverno por engano!"




[sexta-feira, fevereiro 15, 2008] • 0 comentários

Se eu fosse um cheiro seria... amoras bravas... porque surgem quando menos se espera e cheiram tão bem!


Se fosse um som seria...água ...nas suas diversas formas! Seja num simples pinc pinc da gotita que se escapa da torneira; seja no turbilhão das ondas do mar; seja na leve corrente do leito de um rio...


Se tivesse de escolher uma música que cantasse toda a minha verdade seria...Uma noite para comemorar Mafalda Veiga (é só ouvir para perceber...)




E se escrevesse uma auto-biografia chamar-se-ia certamente... Com os meus dois umbigos... algo que une e separa por vezes sinónimo de egoísmo, outras de partilha! Algo tão intímo e singular , e eu consegui dois!


[14/02/2008] • 2 comentários

(Proposta da Fabi)


E se houvesse uma frase que descrevesse tudo o que encerro dentro de mim seria:


Por detrás das nuvens está sempre um lindo dia de sol.


Já nem sei se a frase é minha. À força de a repetir tantas vezes, perdi-lhe a autoria!!!

[quinta-feira, fevereiro 14, 2008] • 0 comentários

um dia pus-me a pensar nos dias... será que os dias valem tanto assim que só precisamos de viver num dia o dia? pensei também que a vida do dia-a-dia às vezes deixa de ter graça, de ser engraçada. mas cá estamos nós para voltar a engraçar com a vida e a tentar dar tudo,mas tudo,para que a vida num dia seja vivida assim só, com tudo o que ela poderá ter, com tudo o que o dia nos poderá dar, no dia-a-dia.

Beijos para todos (desculpem-me)

[quinta-feira, fevereiro 14, 2008] • 1 comentários

já consegui entrar!!!
agora só falta ter tempo para enviar o texto, que mais uma vez não o tenho à mão

[13/02/2008] • 10 comentários


[quarta-feira, fevereiro 13, 2008] • 2 comentários

Parece que os abortos clandestinos continuam por aí... e estão a gerar discussão! E eu pergunto: mas alguém fica admirado com isso (não com a discussão, mas com os abortos clandestinos)? E agora? Novo referendo para descriminalizar a clandestinidade?

Post Scriptum: para quem não percebeu, a pergunta do título significa, assim muito basicamente, "ora aí está um argumento de quem votou SIM que foi por água abaixo".

(sei que não tem nada a ver com o dinamismo deste espaço; se assim o acharem, comprometo-mne a retirá-lo)

[quarta-feira, fevereiro 13, 2008] • 1 comentários

(Jardim de São Pedro de Alcântara, hoje)



Porque seria?
-Com quem seria?
-Em que seria?
-Mão, Castelo, Postal?

-Dão-se alvíssaras a quem adivinhar!!!





*Blogue do Pacheco Pereira (www.abrupto.blogspot.com)

PS. Desculpa Fabi, é só um intervalo na tua proposta...

[quarta-feira, fevereiro 13, 2008] • 1 comentários

Neste momento estou de volta da preparação da próxima peregrinação diocesana jovem. Fiz uma pausa só para partilhar isto convosco e com uma esperançazinha de que me possam dar uma ideias e ajudar a construir um dia que, nos últimos anos, tem sido gratificante para mim e para todos os que participaram (julgo eu...).
O tema, que une o local da actividade e a reflexão diocesana será: Maria, testemunha da ternura de Deus.
Já comecei a construir a actividade da parte da tarde. Entregar-se-á a cada equipa participante um mapa e, com a ajuda de algumas coordenadas, serão convidados a fazer as cinco viagens de Maria. Resta-me arranjar umas breves actividades para cada local.
Já à noite, na Oração Jovem, também adiantei o esquema base da celebração que terá como pano de fundo Maria junto à cruz do seu Filho. O gesto será simples e dividido em duas partes. Na primeira parte, mais individual, cada participante escreverá um compromisso para com a sua própria cruz. Depois, assinará o seu nome numa cruz de madeira (que alguns conhecem do Shemá).
Agora falta dar corpo a estas ideias e aguardar que sejam bem recebidas.

[12/02/2008] • 5 comentários


Seria a maresia… talvez… será um cheiro?
Porque é mais que um cheiro: um todo que corrói as paredes, penetra a areia, se pega aos corpos… é um cheiro que se palpa! Tem personalidade! Deixa marcas! Gosto da maresia porque fala do mar, das viagens, do desconhecido num fundo sempre a explorar. E do sal, e do sol. E algas, não esquecer as algas: dão-lhe a fragrância da vida, aquela que faz o cheiro misturar-se em tudo à beira mar: é das algas aquela ânsia da relação, mesmo que corroedo...
Sim, talvez a maresia porque é um cheiro que me faz saudade (às vezes tenho de ir à praia. Abrir a porta do carro. Sair para levar uma baforada de vento e mar na cara… e chega para recuperar o tempero para os tempos mais próximos…).

[terça-feira, fevereiro 12, 2008] • 6 comentários

Se eu fosse um cheiro seria... Canela porque é um cheiro muito específico, não se confunde, detecta-se facilmente, só fica bem nalguns pratos e nesses pratos, para mim, é indispensável.

E se fosse um som seria... O bater da chuva na janela porque simplesmente aconchega-me, faz-me divagar, faz-me pensar que está toda gente chateada por não haver Sol e eu não.

Se tivesse de escolher uma música que cantasse toda a minha verdade seria... Feeling Good porque é simplesmente uma filosofia, um estado de espírito, um auge, uma certeza.




E se escrevesse uma auto-biografia chamar-se-ia certamente... Metas porque acredito que a minha vida se desenrole à volta delas. Não fixas. Não premeditadas. Pontos fulcrais de crescimento que me fizeram e fazem olhar para trás e para a frente com um sorriso.
Se eu fosse uma causa/uma missão seria... Qualquer uma que Lute pelos direitos das crianças porque não há ser mais indefeso, mais inocente. Revolta-me! Não têm como se defender. (Bem… próxima!)
E se fosse uma direcção seria… Em frente porque a meta é logo ali à frente!

Se me convidassem hoje para um baile de máscaras, o disfarce perfeito... Lisa Simpson porque… é amarelo, inconfundível, carismático… e o acessório é especial: saxofone.

Se fosse um calçado queria ser… Obviamente umas Havaianas porque é o calçado ideal. Prático. Confortável. Colorido. Sempre com ar condicionado (J). Simples. Perfeito.

E se fosse uma árvore... Damasqueiro porque é uma árvore linda de se ver (flor brilhante) e dá os frutos mais viciantes que eu já comi. Beleza e utilidade no ponto de equilíbrio.

Das obras de arte que conheço, e ainda daquelas que já ouvi falar, queria ser Number 8, 1949 (detail), Jackson Pollock porque é uma inspiração, um devaneio, uma amostra de cor, movimento, criação e impressão digital. Impossível fazer igual.




Se eu fosse uma palavra seria... Porquê porque esta palavra acompanha o meu dia, as minhas horas, minutos, segundos. É constante no meu pensamento, desde a mais pequenina coisa que piso à existência do Universo.


Se fosse um verbo só podia ser... Dar porque é quando me sinto realizada. É quando recolho as melhores expressões, gestos. Seria, sem dúvida, o verbo Dar e o seu ascendente seria o verbo Surpreender.

E se houvesse uma frase que descrevesse tudo o que encerro dentro de mim… “Não sou aquilo que escrevo, nem o que faço, nem o que digo… às vezes sou aquilo que sinto.”

Se eu fosse uma história infantil seria... Pocahontas porque assim poderia contar quantas cores que o vento tem.





(Pura magia)


E ainda se fosse uma personagem tirada de um filme/livro de desenhos animados seria... o Calvin porque a sua simplicidade, rebeldia, perspicácia, genialidade fazem uma receita extraordinária. Com o seu fiel Hobbes… dupla perfeita.



Se fosse um personagem histórico seria Joana d’Arc porque se acreditar não há limite.

E se fosse uma cidade seria…Lisboa porque não conhecendo ainda as cidades do mundo, a agitação e a superficialidade da capital “abomina-me”. Confusão. Caos. Pressão. Stress. Cultura. Lazer. Movimento. Noite. Rio. Pessoas. Pessoas. Pessoas. (…) Encaixo-me!

Se eu me pudesse sentar num sofá em qualquer parte do Mundo, o meu sofá estaria em… Nova Iorque, Manhattan, porque a curiosidade é muita! É um destino de eleição. É a descrição ao quadrado da alínea anterior.

Se eu pudesse escolher um momento da minha vida para ilustrar tudo o que sou, o momento era “Este” porque talvez, nunca antes tenha pensado na minha vida de tantas perspectivas diferentes. Uma retrospecção bem profunda e serena.


E já agora,Se me perguntassem o que é isto do Cenáculo, eu dir-lhe-ia “…é um sitio onde as pessoas jogam às palavras num arco-íris…”

[11/02/2008] • 3 comentários

Obrigada Rafa, pela passagem do testemunho!
Espero não deflagrar as vossas expectativas, sempre tão exigentes (e ainda bem!), mas o que nos proponho é algo aparentemente simples e até um pouco adolescente, a fazer lembrar aqueles questionários infantis que partilhávamos no meio dos nossos 8º e 9º anos.


Objectivos? Proporcionar-nos uma auto-análise pessoal que nos permita chegar cada vez mais ao interior de nós mesmos; e ainda, conquistar os posts daqueles que ainda não se estrearam no Cenáculo.


E então, proponho-nos o seguinte desafio, ansiando pela nossa capacidade de reflexão, criatividade e inteligência.


Se eu fosse um cheiro seria...... porque……
E se fosse um som seria...... porque……
Se tivesse de escolher uma música que cantasse toda a minha verdade seria...... porque……
E se escrevesse uma auto-biografia chamar-se-ia certamente...... porque……
Se eu fosse uma causa/uma missão seria...... porque……
E se fosse uma direcção seria…… porque……
Se me convidassem hoje para um baile de máscaras, o disfarce perfeito...... porque……
Se fosse um calçado queria ser...... porque……
E se fosse uma árvore...... porque……
Das obras de arte que conheço, e ainda daquelas que já ouvi falar, queria ser…… porque……
Se eu fosse uma palavra seria...... porque……
Se fosse um verbo só podia ser...... porque……
E se houvesse uma frase que descrevesse tudo o que encerro dentro de mim……
Se eu fosse uma história infantil seria...... porque……
E ainda se fosse uma personagem tirada de um filme/livro de desenhos animados seria...... porque……
Se fosse um personagem histórico seria…… porque……
E se fosse uma cidade seria…… porque……
Se eu me pudesse sentar num sofá em qualquer parte do Mundo, o meu sofá estaria em…… porque……
Se eu pudesse escolher um momento da minha vida para ilustrar tudo o que sou, o momento era…… porque……
E já agora,
Se me perguntassem o que é isto do Cenáculo, eu dir-lhe-ia……


Se preferirem podem ir respondendo por etapas.
Bom trabalho!

[segunda-feira, fevereiro 11, 2008] • 0 comentários

Pari passu é uma expressão latina que significa "com passo igual". Erroneamente, é pronunciada "a par e passo".
Esta definição serve de introdução ao que apresento a seguir. Para aqueles que querem estar "pari passu" com tudo o que se vai escrevendo por aqui e receber confortavelmente na sua caixa de correio electrónico os artigos e comentários de toda a gente, foi criada uma nova funcionalidade. Basicamente, funciona como uma "mailing-list". Nesse sentido, basta procederem ao vosso registo, bastando escrever o email para o qual queira que sejam enviados todos os comentários e artigos.

Inscrever-se no Cenaculum


Email:

[10/02/2008] • 5 comentários

Antes de mais alguma coisa, pela parte que me toca, obrigado pelas vossas imagens, pelas vossas mil palavras, pelos vossos comentários, pela vossa participação e acima de tudo...pelo vosso empenho neste vício que começa a ser o Cenaculum (desculpem, mas em latim fica altamente...)...
Antes que o Abilio resolva chegar ao Sabugo ou mesmo ao cotovelo de tão embalado que já vai a roer o pouco unhedo que ainda possui...tenho o prazer de anunciar, como dinamizo-criador desta semana...a

Fábi!!!

sei que nos vai surpreender :)

[domingo, fevereiro 10, 2008] • 3 comentários







Uma imagem simples...

Uma imagem vazia de cor, cheia de luz...

Uma imagem que me arrepia...

Uma imagem com o I e M maiúsculos...

...para mim.

Para vocês...

Uma imagem...

...apenas uma imagem!


(Desculpa, Rafa, ser em cima da hora.) Esta fotografia foi tirada por mim, ou melhor, pelo meu telemóvel, num dia de nevoeiro cerrado, na praia da Vieira. Procurámos a praia num dia de Inverno, na esperança de um raio de Sol, e quando já estávamos de partida, eis que fomos presenteados pela imagem que vos mostro. A sensação foi indescritível. Ficou gravado o momento. É esse momento, ou são esses momentos que partilhamos na troca de fotografias, imagens. . . Contudo, o curioso, é imaginarmos a experiência, a envolvência, a história, a Vida que à primeira vista não tem! Impossível?


A partir deste pensamento e respondendo à segunda proposta... as imagens dos Outros são Sorrisos. . . os Outros são a Razão. . . a partilha, o convívio, os momentos, as lágrimas, os arrepios. . . não se constroiem sozinhos!* Tenho saudades vossas*

[domingo, fevereiro 10, 2008] • 7 comentários

"- Qual é a impressão que imagino que tenha um visitante ocasional deste espaço?"
É a pergunta que está, por estes dias, no canto superior direito do monitor. Não é uma interferência na liberdade dos animadores semanais deste blogue. É, essencialmente, o reflexo duma reflexão que alguns elementos, que escrevem por aqui, tiveram fora daqui. Ou seja, o que falámos, confesso, sobretudo eu e o PA, é que não precisamos de dizer tantas vezes uns aos outros que "somos fora de série", "gostamos muito uns dos outros", "sem ti a minha vida não seria o bestial que é" (nada disto foi escrito, mas eu sei que vocês percebem...)!
Reconheço que no início deste projecto não se especificaram, com especificidade, os trâmites da postagem/ e comentário.
Mas também não era, e não é preciso.
Sempre nos habituámos a crescer com os retoques uns
dos outros.
E, penso, ser essa uma das nossas virtudes, como
grupo largo de amigos que fomos e ,ainda, somos.
Terminando. Pessoal, vamos lá postar com alma (como até agora, diga-se). Debater ideias. Contrapor posições. Partilhar sonhos. Podar ilusões. Celebrar ousadias. Regar utopias. Acarinhar fantasias. E mais que houver. De resto, não precisamos de repetir o que nos permite estar aqui, por aquilo que admiramos e detestamos uns nos outros, ... "nós gostamos muito de ti!!!".
PS.
Seria bom que mais gente intervisse nos comentários. Se fizermos a contabilidade, só 6 ou 7 é que andam por aqui com uma certa frequência...

[09/02/2008] • 2 comentários


Foi esta a primeira imagem em que pensei quando li a tua proposta, Rafa!
Não sei porquê....
..mas porque uma imagem pode falar(-se) mais que muitos sentimentos, partilho-a convosco.... porque é assim que nos momentos de lucidez me vejo: convosco!
a foto foi tirada pelo Fran (julgo) no acampamento do MCE 2003, na Lousã.
***

[sábado, fevereiro 09, 2008] • 1 comentários


…eu costumava achar piada às tiras publicadas nos jornais, até porque normalmente eram Calvin ou Garfield, mas sempre pensei que quem queria ler BD, arranjava um livro de BD, não comprava um jornal, ou pelo menos não o ia buscar quando ele era “à pato”, ou seja, que não havia grande lógica em ter ali uma única tira de desenhos, a que as pessoas ditas adultas continuam a chamar “bonecos” através de uma expressão, que pensam elas, conferia superioridade…mal elas sabem que a mim me transparece a ideia contrária…mas continuando, achava que BD no jornal não tinha grande fundamento…mas estava enganado, apercebi-me dia 4 de Fevereiro, quando tive o prazer de encontrar a “Lagoa do Sherman”, que assiduamente lia…quando me lembrava e podia…e foi só nesse dia que eu percebi o porquê das tiras em jornais: Sabe-se lá quando uma dada imagem, simples, ou acompanhada de Sarcasmo ou humor de tonalidade oscilante, pode mudar os nossos dias e a nossa forma de estar…a mim alterou…o nevoeiro não levantou, mas abriu um pouco…
…Numa altura em que sinto que tudo o que faço, tudo em que me envolvo, me empurra constantemente para o eremitismo, esta simples imagem foi uma bóia na rebentação das ondas…não deu pra sair da água, mas deu pra respirar e tornar a olhar pra ver onde estava a praia…foi uma imagem que não sendo minha, nem sequer sendo real, mudou o curso da minha visão…

[08/02/2008] • 2 comentários


E esta música que não me sai da cabeça....


"Ó lua faz-me uma trança
P’ra de dia desmanchar
Guarda-me a última dança
Quando o fio se acabar

Gosto de ver o teu rosto
Que a mil caminhos se presta
Para uma noite desgosto
Por uma noite de festa

Voltaria à tua terra
Por um mergulho de mar
Entre a cidade e a serra
Fica algures o meu lugar

Este mundo não tem porta
Nem uma chave escondida
Por trás de tudo o que importa
Vem um sentido p’rá vida

Se te fizeres ao caminho
Em horas de arrebol
P’ra fermentar o meu vinho
Traz-me um pedaço de sol

Vamos escrever uma história
Rever um filme a passar
Logo virá à memória
O que eu te queria dar

Será verdade ou mentira
Como um segredo roubado
Sou como a lua que gira
Hei-de dançar ao teu lado

Este mundo não tem porta
Nem uma chave escondida
Por trás de tudo o que importa
Vem um sentido p’rá vida "

Filipa Pais (À porta do mundo)
Fotografia por Lighthunter

[sexta-feira, fevereiro 08, 2008] • 3 comentários



Esta fotografia foi tirada na Tunísia, numa pequena cidade portuária, situada na Costa Este do Mediterrâneo, chamada Mahdia. Pitoresca e pacata, um dia a capital da Tunísia, Mahdia preserva ainda hoje alguns vestígios do seu passado glorioso. Um dos pontos mais interessantes situa-se, sem dúvida, no Cabo África, onde está instalado um farol e um enorme cemitério de pescadores do século XVII, que se espraia pelo promontório suave em direcção ao mar.


Imaginem-se a passear de carro numa zona árida e deserta… não, não é nada do género “Paciente Inglês” com tempestades de areia, são apenas quilómetros onde a vegetação não abunda, nem as pessoas, nem sinais delas. E de repente, avistam uma povoação, e vão até lá como que à descoberta do desconhecido. E encontram um cemitério que não tem muros, nem portões, que se estende de um lado e do outro da estrada, ali mesmo à beira-mar. E continuam a andar e o cemitério acompanha-vos sempre. Sempre com o carro em andamento, pegam na câmara de filmar, com essa avidez de levar um pedaço desse cantinho para casa, e fazem 5 minutos de um filme monocórdico de um cemitério muito, muito longo. Depois, aproveitam para fotografar e disparam quase acidentalmente meia dúzia de fotografias, pouco confiantes por saberem que ficarão tremidas. E quando chegam a casa, no intuito de escolher as melhores fotos da viagem na era do digital, deparam-se com esta imagem! Sim, foi tal e qual assim que aconteceu!



Palavras? Tenho poucas! Apenas as que troquei, nas férias seguintes, com um amigo que conheci já na ilha de Djerba e que era de Mahdia - o Sami. Perguntei-lhe o porquê de um cemitério de tamanhas dimensões, atravessado por uma estrada, se tinha morrido muita gente em alguma guerra. Disse-me que não, que era apenas um cemitério muito antigo. Perguntei-lhe o porquê de um cemitério à beira-mar. E ele respondeu-me “Se morresses hoje não gostarias de ficar para sempre junto ao mar?”. Assenti. Ele revelou-me que a especulação imobiliária era forte e que muitas tinham sido as tentativas para fazer naquele lugar estâncias de férias para turistas de calção e toalhinha de praia, mas que o povo nunca tinha permitido. E eu agradeci em silêncio ao povo de Mahdia por não me ter privado desta e doutras imagens!

[07/02/2008] • 3 comentários

Perdoem-me o desviar de assunto. Mas é por causa boa. Fez ontem 400 anos que nasceu, aqui por Lisboa, o Pe. António Vieira. Deixo um apontamento seu muito, digamos, à frente!




“Deus, por sua imensidade, está em toda a parte, e não só connosco, senão em nós, em qualquer lugar onde estivermos. Logo não é necessário invocar a Deus enquanto está no céu, pois também o temos na terra quanto mais que invocá-lo no céu, parece que é afastarmos a Deus de nós, e orar de longe, quando fora mais conveniente e mais conforme ao afecto da devoção fazê-lo de perto. Não é mais conveniente falarmos com Deus onde ele está e nós estamos, que onde ele está e nós não?”

(Pe. António Vieira, “Sermão da Rosa Mística”, sermão I, III)

[quinta-feira, fevereiro 07, 2008] • 2 comentários

E cá estamos nós para a segunda parte do desafio…
Antes de mais, parabéns pelas vossas publicações e pelos vossos comentários, e uma nota de culpa para a Laurita, porque andou aí a distribuir beijocas como se não houvesse amanhã, e a mim não me calhou nenhuma…o meu plano facial lateral encontra-se de momento a amuar valentemente, e sob o efeito de analgésicos fortes por forma a suportar tamanha paulada no ego… :)
Mas voltando ao que interessa…o beijo que a Laura não me mandou…
…to a brincar…
Exercício: vivo só, dentro de uma concha vermelha, e sentado num balouço apercebo-me que existem caminhos que quero traçar, porque imagens de amigos ou desconhecidos me avivaram a memória e me trouxeram mais conhecimento. Está nevoeiro, mas desconfio que depois dele está uma felicidade incondicional, um futuro que desejei tão arduamente, um legado meu, um marco de felicidade meu para o mundo, não só para o meu mundo, mas também para o de outros, e sei….sei que a única coisa que me permite lá chegar, é “virar a vida de pernas pró ar”…
…nas imagens e mil palavras apresentados até agora, (e quem não o fez ainda vai a tempo, por isso tá a mexer) foram abordados sempre temas como a amizade, a entrega, a força interior, a dedicação, e segundo alguns, o Amor…mas tendo sempre como base a Amizade, e a partilha/vivência desta. Lanço então uma questão…As imagens dos outros (de sentimentos, emoções, acções, etc), que importância têm nas nossas vidas? Quão importante é a existência dos outros para nós? Não só os que nos são queridos, de quem gostamos, mas também os outros, os que nos são irrelevantes ou causam vontades súbitas de ostracismo?!?

[quinta-feira, fevereiro 07, 2008] • 7 comentários


Esta não fui eu que tirei, mas estava lá ao lado no momento em que a tiraram. Também pode ser, não pode?

É incrível a capacidade que o desconhecido tem de nos prender. Num dia normal, esta fotografia tirada com a mesma máquina, exactamente com a mesma focagem e do mesmo ângulo não despertaria em nós tanta surpresa e admiração. Já olhámos a ponte Vasco da Gama vezes e vezes sem conta, já a atravessámos, sabemos exactamente o que está do outro lado, nem sequer perdemos tempo a pensar naquilo que vamos encontrar. Mas bastou um dia de nevoeiro para mudar tudo! É a incerteza que nos agarra, que nos leva os pensamentos para longe e nos põe a sonhar. Mas é também a incerteza que nos mete medo, que nos deixa paralisados, sem conseguir decidir o que fazer: ficar parado a contemplar, ou partir à descoberta e enfrentar?

Toda a minha vida tem sido como uma ponte num dia de nevoeiro. Sou incapaz de fazer planos para o futuro, mas sonhos...sonhos tenho sempre muitos! Nunca sei o que está para lá daquelas nuvens baixas mas, se dantes ficava com medo de lhes tocar, de sentir o frio e a humidade do desconhecido, agora a maneira como olho para a ponte mudou! Agora eu já sei que o meu caminho é em frente! Não há escapatória. Sigo a estrada que me propus caminhar e vou percorrendo o caminho sempre com os olhos muito abertos. Às vezes, na opacidade do nevoeiro está um sonho meu pendurado. Pego nele como num pedaço de nuvem: suavemente para que não escorregue por entre os meus dedos, e continuo o caminho que me há-de levar ao fim. Por entre passos e sonhos, vai nascendo o projecto da minha vida, vai ficando uma marca naquele chão. Acabou o tempo de ficar cá em baixo a tirar fotografias ao nevoeiro. O outro lado da ponte espera por cada um de nós!

[06/02/2008] • 6 comentários


Regressei (regressámos) de férias...
E nada melhor que começar por responder ao desafio da semana com uma foto de outras férias.
As primeiras do casal e da nossa herdeira...

A VIDA em comum estava no início (no caso, em pura lua de mel...), o PROJECTO a concretizar-se a uma velocidade maior que o normal (...). Mas já então, como agora, o nosso AMOR não era uma sombra, ou o simples reflexo duma ilusão. Era e É bem mais que isso. E ainda bem: pelo menos nós gostamos (AMANDO-NOS), e sabemos que VOCÊS também!!! E nem imaginam como isso nos ajudou, e ajuda!!!

[quarta-feira, fevereiro 06, 2008] • 7 comentários

Porque começa nesta quarta-feira de cinzas o tempo da quaresma... deixo aqui um texto que já escrevi há mais tempo. Um pouco longo, mas é para 40 dias!


Não sou daqueles que gosta de espreitar o fim de um livro quando o começo a ler… gosto de ir saboreando a história sem ter o «privilégio» de saber mais do que o que devo no momento em que estou. Mas há outras histórias que é bom saber o fim, como esta que recomeçou hoje de novo: e o fim da história é precisamente o da vitória da Vida sobre a Morte, com todo um caminho que leva da cruz à ressurreição. E se é bom saber o fim desta história é porque não é uma história qualquer, de ler ou conhecer, mas aquela que dá um sentido novo à minha própria história… digamos que é de «reviver». É verdade que muito diferente! Mas também sempre com essa tensão entre Morte e Vida e sobretudo com o sentido da Esperança que daquela outra, a de Jesus, a minha história pode beber…

Recomeçou hoje, então, este caminho: 40 dias de Quaresma. O projecto do percurso foi traçado, no evangelho que abre este «tempo oportuno», em três palavras: esmola, oração e jejum. Como que a relembrar, mais uma vez, que o caminho para a Vida é feito de Morte, ou que a ressurreição tem também o cenário da cruz: quando há a capacidade de «morrer» para algumas coisas, aí surge a oportunidade de «viver» para outras. Eu diria que o evangelho desta Quarta-feira de Cinzas nos lembra o essencial do nosso crescer em humanidade, na rede de relações que o torna possível:

Jejum – o que é senão um aprofundar uma relação com a essencialidade de nós próprios? Redescobrir quem somos, aquilo que nos é essencial, o que é supérfluo, o que está a mais e o que está a menos, o que podemos evitar e o que devemos buscar… às vezes custa deixar, mas é nesse despojamento que surge também a Vida…

Esmola – esse abrir do nosso próprio ser e ter para ir ao encontro do outro com quem partilhamos a vida… Para não ficar fechado em mim mesmo, mas disponível para encontrar no outro aquele que me diz quem sou. E assumir essa atitude de quem dá e de quem se dá para tornar (mais) possível o «mundo de sonho» que habita o nosso desejo. E pode não ser fácil dar(mo-nos), mas é aí que surge a Vida…

Oração – o encontro do nosso ser com o de Deus, onde se descobre o sentido de nós próprios, na totalidade do projecto de Deus, onde os nossos limites se abrem aos desejos de Deus, e os nossos desejos se encontram com os limites do divino… Às vezes custa esta abertura para Deus, e o sentir de algumas exigências que virão desse encontro… Mas é aí que está a fonte da Vida…

Por isso, dizia que, nesta história, é bom saber como termina… Dá mais força para assumir, com Esperança, a parte da Morte neste caminho para a Vida… E talvez daqui por 40 dias possa sentir-me um pouco mais eu…

[05/02/2008] • 11 comentários

O homem-concha já é um clássico, mas gosto de o relembrar.

O homem-concha vive na seu pequeno mundo vermelho. Este é feito à sua medida, mais ninguém ali cabe. Materialização de um egoísmo e não saber estar com mais ninguém que não ele.

Não contente em não se partilhar, ainda ocupa espaço que não lhe pertence. Ou que poderia pertencer, se a concha não existisse. Impõe-se assim no espaço dos outros, sem pedir permissão.

Mas no fundo, ainda não percebi o grau da sua culpa. A sua carapaça apenas possui uma pequena abertura para o mundo exterior; é-lhe impossível abarcar mais do que lhe é dado imediatamente, à frente dos seus olhos.

Acho que ele tem uma saída, mas ainda não se apercebeu...

Obrigada, Vasco e Elsa!