[29/06/2008] • 4 comentários

Chamaste baixinho mas eu ouvi. Estou habituada a que o faças em surdina. Quando me chamas dessa forma contas-me muito. Contas-me que o que querias mesmo era que fosse eu a chamar-te! Por isso, vim logo. Assim, ainda podes acreditar que quem te chamou fui eu.
Acreditas?
Para mim é mais fácil assim. Tenho de explicar menos pormenores aos outros se disser que quem te chamou fui eu. Se for ao contrário, talvez digam que sou louco.
A Briolinda diria! E não se limitaria só a dizer! Faria com que todos à sua volta o dissessem com mais convicção que a sua própria crença.
Sim, ela não é daquelas que acrescentam pontos aos contos. Conta-o, eventualmente, no meio dos pontos. E pela razão que te chamei não vale a pena dar esta ocupação à Briolinda.
Só te chamei porque quero “escutar o teu silêncio”.

4 comentários:

Anónimo disse...

Deixo aqui um poema que fiz á uns anos..."Silêncio"!

O silêncio é o grito que se reprime,
É a voz que cala e não exprime.
É o murmúrio mudo do mar sem fundo,
Que chora para dentro ao olhar este mundo.
O silêncio é a calma de nada dizer.
É sentir que parar nem sempre é morrer,
É abrir a arca do nosso interior
É sentir que no silêncio também há AMOR!!

Elsa Gonçalves Francisco disse...

que lindo! a Katarina quem é?:)

Anónimo disse...

Sou a catarina que esteve contigo no pinhal das artes em s.Pedro no fim de semana passado!!=)

Andreiita disse...

porque esta tao paradinho este cenaculum . . .? vamos la, é um desafio interessante * forcinha =)

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