[15/01/2010] • 2 comentários

[Para escrever esta pequena reflexão associei às palavras menino e borracho, inocência e beleza interior.]

Tem-me sido difícil escrever sobre este tema. Nunca tinha dado muita importância a este provérbio. Aliás, reparo que sempre que o ouvi, não gostei muito da situação.
A Deus e a este conjunto de palavras nunca consegui atribuir uma ligação que não sentisse estar a fazer uma invocação em vão.
A música desta frase sempre me suou como uma desculpa ou acusação. A primeira manifestando a ausência do colo de Deus; a segunda manifestando sentimento de injustiça na atribuição do colo a alguém indevidamente.
Ah... estou a lembrar-me de outra: em que a música de fundo da frase é um sentimento de pena acentuado de "coitadinho".

Se proferido nestes cenários, o nome de Deus será dito em vão.

Mas, se for o "menino"ou o "borracho" a dize-lo em jeito de agradecimento por si ou por outro, então não será em vão que se invoca o nome de Deus.

Sempre que de meninos e de borrachos conseguimos SER um pouco, Deus vai-nos colocando a mão por baixo.

2 comentários:

The Clerk disse...

O borracho aqui apontado é... um pombo novo, certo?
Poder-se-ia fazer uma colagem a "Deixai vir a mim as criancinhas" e verificaríamos a predilecção de Deus no Cristo e do povo pela inocência deslumbrática (sim, a palavra não existe) dos mais novos. Daí cuidar especialmente deles. He he

The Clerk disse...

Ou que a postura temerária dos mais novos, aliada à concentração que normalmente têm relativamente ao que os rodeia, lhes forneça uma "protecção" especial...

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