Talvez qualquer popular explicasse este ditado dizendo que Deus nos põe á prova, não nos liberta dos obstáculos, obriga-nos a pensar, a crescer e a encontrar soluções. Guia-nos sem nos dizer vai por aqui ou por ali, ouve-nos mas não nos dá tudo de mão beijada. Mas este mesmo Deus nunca nos deixa cair, não sai do nosso lado, não nos torna as coisas impossíveis; ajuda aqui e ali nas questões cruciais e levanta mais o pano quando andamos perdidos. Não nos enforca.
Mas eu acho que Deus não me põe a prova de nada, ele anda de mão dada comigo; qualquer obstáculo para mim seria um obstáculo para ele. É verdade que não me facilita a vida mas também não é para isso que cá está. Não lhe peço nada, não me põe nada a frente. Caminha comigo e não vai mudar o meu caminho, se tiver dificuldades posso encontrar nele suporte, se eu cair ajudar-me-á a levantar. Pensa comigo nos problemas, ri-se e põe questões, como se falasse com ele como falo com qualquer outra pessoa.
Não posso dizer que aperte nas dificuldades da vida porque não é Ele que as cria; nem quando me faz pensar ou mudo o meu rumo – isso sou eu. Admito ser extremamente difícil para mim explicar uma relação que nunca esteve em palavras. O Deus de uns talvez aperte, o de outros não, não será uma perspectiva? Será que muda a maneira como olhamos as barreiras se soubermos que alguém lá em cima aperta connosco e até espera de nós?
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[27/01/2010]
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Cool! Admito ser o constrangimento pelas situações nas quais nos colocamos que aperta, como se lá no fundo substituíssemos Deus no julgamento das nossas acções.
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