[29/06/2008] • 4 comentários

Chamaste baixinho mas eu ouvi. Estou habituada a que o faças em surdina. Quando me chamas dessa forma contas-me muito. Contas-me que o que querias mesmo era que fosse eu a chamar-te! Por isso, vim logo. Assim, ainda podes acreditar que quem te chamou fui eu.
Acreditas?
Para mim é mais fácil assim. Tenho de explicar menos pormenores aos outros se disser que quem te chamou fui eu. Se for ao contrário, talvez digam que sou louco.
A Briolinda diria! E não se limitaria só a dizer! Faria com que todos à sua volta o dissessem com mais convicção que a sua própria crença.
Sim, ela não é daquelas que acrescentam pontos aos contos. Conta-o, eventualmente, no meio dos pontos. E pela razão que te chamei não vale a pena dar esta ocupação à Briolinda.
Só te chamei porque quero “escutar o teu silêncio”.

[domingo, junho 29, 2008] • 2 comentários

Respondendo à proposta do Nuno (que é, indirectamente, de todos), venho então propor o desafio desta semana!

Quem me conhece sabe que eu não gosto de frases feitas! No entanto, a minha proposta vai um bocadinho por aí...

Em primeiro lugar, cada autor escolhe uma expressão (pode ser uma frase, ou não) de um texto que o interpele. Pensei originalmente apenas na Bíblia, mas pode não ser.

A minha ideia é o autor de cada post fazer uma história. Como? A partir de duas expressões: uma que o autor do post anterior lhe deixar e outra a partir da que escolheu. (Era giro se a história fosse do género dos contos populares...) As expressões têm que constar no texto. No final, indica a sua expressão para que o autor que vier a seguir possa construir também a sua história, fazendo assim uma espécie de cadeia.

É claro que se puderem ilustrar a história (tirem uma imagem qualquer da Internet, por exemplo) o post fica muito mais bonito!

Depois Quinta-Feira lanço a segunda parte (que é muito simples)... Espero que a ideia resulte!

Então aqui fica a primeira, para ser usada por quem vier a seguir:

"Aqui estou, pois me chamaste."

Bom trabalho! (E espero que a tarefa não seja demasiado confusa...)

[28/06/2008] • 3 comentários

Caros amigos! O novo animador é o Marco. Por falha minha, já tinha tentado antes mas só hoje comuniquei com ele. Acho injusto que ele não tenha uma semana inteira só para ele, por falha minha. Por isso pedia para ele iniciar no Domingo. Será possivel? Acho que vai ser uma semana a abrir:)

[sábado, junho 28, 2008] • 1 comentários

... o novo animador (NÃO É NUNO?)
e a minha história do "desafio checo"...

[25/06/2008] • 2 comentários

Relembro que o novo animador é para ser nomeado ao Domingo.
Para ter uma semana de trabalho intensa...
Bora lá Nuno!!!!

[quarta-feira, junho 25, 2008] • 0 comentários

de barak ou do artigo que se segue,
há artigos que merecem ser lidos,
também,
e sobretudo,
transversalmente.

AQUI

[24/06/2008] • 3 comentários

Aqui estou eu em Maputo, viva e totalmente embrenhada no espírito moçambicano.
Eles são os mestres nos compromissos, porque raramente os cumprem. Sabem aquela expressão "devagar, devagarinho, parado"? Pois, isto é muito frequente por aqui...

Uma outra expressão é "há-de se fazer"... Por exemplo: "Os contactos não estão feitos!" - resposta: "Há-de se fazer!"

Hoje fui com os dois amigos que tenho ao meu lado ver casas. Dos vários encontros que tínhamos para esta tarde, só conseguimos ver uma! Para servirem uma refeição são capazes de demorar 30 a 60 minutos para entregar a comida!

Portanto, já estou aqui há dois dias mas já sou moçambicana!

Estamos juntos :)

[terça-feira, junho 24, 2008] • 3 comentários

Este desafio do Nuno calhou numa semana engraçada para mim.
Como muitos já sabem, vim de comboio desde Bergen até Lisboa, uma viagem de 10 dias.
Como não havia rotina possível, nunca usei a expressão "não tenho tempo". Mas:

1.passei uma noite em Taizé e no dia seguinte tinha que apanhar os comboios Macon-Lyon, Lyon-Montpellier, Montpellier-Barcelona. Entre cada um desses comboios tinha que esperar cerca de 40 minutos. Eu só pensava "que seca, que tempo perdido... bastavam ser 20 minutos". O primeiro comboio chegou 40 minutos atrasado. Aaaah, não consegui apanhar o segundo previsto! Apanhei outro e apenas por 2 minutos apanhei o último que me ia levar a Barcelona. O único do dia... Ufa...

2.a Laura não leu todas as condições de um bilhete de interrail e assumiu que a última viagem apenas tinha que começar até à meia-noite do último dia. Fazia sentido. Estava eu na minha última etapa, o comboio Madrid-Lisboa, às 23h, quando o revisor apareceu. Em espanhol disse-me que o meu bilhete não era válido e que teria que sair do comboio até à meia-noite. Ou pagar o bilhete na totalidade. Afinal tinha que terminar a minha última viagem à meia noite do último dia. "Mas não tenho dinheiro, nem onde ficar!" Levou o meu bilhete ao superior e toda a noite dormi sobressaltada porque pensava que eles iam voltar. Pensava "Não posso dormir, não posso dormir, para ter poder de argumentação".
Às 2h da manhã um novo revisor ligou as luzes e pediu os bilhetes a toda a gente. "Bolas, e agora? Agora nem sequer tenho bilhete, vou ser expulsa de certeza". Mas afinal o primeiro revisor estava lá e disse ao segundo "Esta é a menina do interrail." (afinal eramos todos portugueses). O segundo, aparentemente superior ao primeiro,disse que já voltava a mim. Apagou as luzes. Mais umas horas de incerteza, até que às 7h da manhã me disse "Este bilhete não é válido, e viajou mais 8h do que o permitido, mas não lhe vou fazer nada." 2º ufa

3. nesta viagem de norte para sul, os dias tornaram-se, progressivamente e num pequeno período de tempo, cada vez mais pequenos. Agora em Bergen já quase não havia noite e era difícil dizer quando dar o dia por findo.

Agora de volta, vou começar período de exames. Calendários de estudo, aqui vamos nós.

[terça-feira, junho 24, 2008] • 11 comentários

E porque o tempo urge e porque parece que o Verão já chegou, diz que!, surge nova proposta para os amigos postadores! Passo a explicar!

Para dar as boas vindas ao Verão, ao calor e às férias pelas quais muitos já suspiram, pensei organizar um jantar/ festa "Refresh" já com as novas tendências da época que tantas coisas giras propicia! ;) Surgiu a ideia entre amigos, ficou gravada na memória! Mas não contentes apenas com uma noite de festa, começámos a "compor" e a "cozinhar" esta ideia! Eis que domingo passado, numa bela esplanada do Pedrogão a agenda ficou completa! Em vez de uma noite propromos então um fim-de-semana!!! E porque não? Afinal a malta quer é convívio confessem!=) sabemos que estão curiosos agora e desertos para saber pormenores...

Cá vai o plano:

Saída de Leiria: dia 11 de Julho (sexta) ao final da tarde (horas a combinar)
Chegada a Leiria: dia 13 de Julho (domingo) ao final da tarde

Destino: Castanheira de Pêra - Parque de Campismo local com boas condições! ;)

Na mochila: comida e bebida para estes dias (depois combinamos consoante as pessoas que forem!), saco-cama, tenda (quem tiver) e tudo aquilo que vos apetecer e for possível e imaginário levar, afinal este vai ser o "nosso fds" de amigos e de boas vindas ao Verão!!! =)

Estamos todos a contar já os dias para este mega evento, certo amigos??? ;)
Proponho ainda que este fds "nos vamos encontrando por aí", na praça por exemplo :p, para irmos acertando pormenores, que dizem?

Agradeço confirmações até dia 8 de Julho (terça-feira) para dar um nr certo no Parque! Bem como todas as sugestões que considerem importantes mas façam-no sempre nesta entrada do blogue ok? Amigos da esplanada estou a esquecer-me de algo? Se sim completem pfv!

P.S.: Este fds não invalida o jantar de "Postadores" em Agosto! ;)

It's going to be a great Summer!! *

[terça-feira, junho 24, 2008] • 0 comentários

O meu tempo passou depressa mas não foi possivel de outra maneira. Ainda assim gostei da participação. Fica uma última dica vinda de o texto que apareceu no último encontro do MCE para o pessoal do Ensino Superior proposto pelo Rafa. Amanhã entrarei em conversações com o Marco para assumir funções como animador.

(...) Daqui a menos de cinquenta anos, eu, Tenzin Gyatso, um monge budista, não serei mais do que uma memória. Na verdade, é pouco provável que qualquer pessoa que esteja a ler estas palavras ainda esteja viva daqui a um século. O tempo passa inexoravelmente. Quando cometemos um erro não podemos pôr o relógio para trás e recomeçar. O mais que podemos fazer é utilizar bem o presente. Por conseguinte, quando chegar o nosso ultimo instante, se pudermos olhar para trás e ver que vivemos uma vida plena, produtiva e significativa, isso reconfortar-nos-á. Mas, se não for o caso, podemos sentir-nos muito desgostosos. Depende de nós.

in Ética para o Novo Milénio, Dalai-Lama

[20/06/2008] • 0 comentários

A pedido da Elsa, num post anterior, postei um texto do Eclesiastes. Mas não fiquei descansado. Fiquei a pensar que o pessoal poderia, simplesmente, fazer uma leitura do “bonito” que o texto é...
Acontece que o texto além de “bonito” é de facto uma pequena lição de vida inserida num texto maior que é uma grande lição de vida.
Para ajudar, espero, deixo aqui uma parte de um trabalho que fiz sobre o Livro do Eclesiastes (confiram ASENSIO V. M. Livros sapienciais e outros escritos, p. 182-208 , se quiserem saber mais).
Também espero que além de gostarem, aprendam um cadito...


O grego ekklesiastes traduz qohelet razoavelmente bem, termo em consonância com o título hebreu, língua em que poderia fazer referência à função do mestre da sabedoria de «convocar/reunir» gente da sua escola. No grego designa aquele que se senta ou fala numa assembleia. “Ainda que o nome pareça, pois designar o autor do livro como membro de uma assembleia, talvez alguém com uma função especial como a de porta-voz, nada sabemos sobre a natureza dessa hipotética assembleia: se era religiosa ou política... académica ou profissional.”
A primeira sensação que experimenta o leitor desta insólita obra é a de se encontrar fora do AT, fora até da literatura sapiencial: “a fé judia na eleição de Israel, no carácter paradigmático da libertação do Egipto e na relação de Aliança entre Javé e o povo eleito primam pela sua ausência”.


Estamos diante de um autor que se propõe uma tarefa muito mais ambiciosa que os dos Provérbios e de Job.
O primeiro, na linha da sabedoria tradicional, propõe aos seus leitores o modo de adquirir um conhecimento que assegure a existência, em todas as suas facetas de prosperidade, felicidade, longa vida e perpetuidade de nome, tendo o temor do Senhor como fio condutor. Daí que a retribuição do homem seja regulada a partir das suas obras: frutos da sua disponibilidade, e resultados do seu conhecimento orientado pelo mesmo temor do Senhor.
Em Job, encontramos uma mudança de acentos: a vítima de uma divindade, nada misericordiosa, só é capaz de suportar a sua agonia na expectativa de recuperar a sua antiga amizade com Deus, que no entanto se esconde por detrás de um impenetrável silêncio. Mas Job faz o seu caminho, sem dúvida, com a certeza de que arriscava a vida, mas com a confiança absoluta no universo e no seu Criador.
Qohelet parece não confiar nem no conhecimento nem em Deus. Não porque não cresse n’Ele, mas porque considera o homem incapacitado para gerir os dons e a presença de Deus neste mundo. “Os autores da sabedoria convencional jamais fariam sua a afirmação de Qohelet: «Detesto a vida, pois vejo que a obra que se faz debaixo do sol me desagrada: tudo é vaidade e correr atrás do vento.» (2, 17).”
Contra tudo, inicia a sua busca, parte do facto de que tudo tem o seu tempo e oportunidade. Mas, enquanto, a sabedoria convencional partia da convicção de que o esforço cognoscitivo, metodicamente dirigido, era capaz de dar com o tempo oportuno para realizar a acção certa, Qohelet não acredita que o ser humano possa desenvolver tal capacidade. É certo que tudo tem o seu tempo (cfr. 3, 17ss.), mas não é menos certo que «não existe obra, nem reflexão, nem conhecimento nem sabedoria» (9, 10) e que «o homem não conhece o seu tempo» (9, 12). “Esta é em definitivo, a mensagem do poema sobre o tempo (3, 1-8).
Nas fronteiras existenciais entre o nascimento e a morte, o homem dispõe de possibilidades significativas. O pior é que é impossível conjugar o momento adequado com a acção apropriada... O drama do ser humano radica na impossibilidade de dar um golpe certeiro no negócio da vida.” Possivelmente o golpe mais duro à tradição sapiencial se encontre em 9, 11, onde Qohelet cita textos da sabedoria convencional e utiliza criticamente o seu imaginário: «a corrida não depende dos mais ligeiros, nem a batalha dos heróis, o pão não depende dos sábios, nem a riqueza dos inteligentes, nem o favor das pessoas cultas: todos estão à mercê das circunstâncias e da sorte».
Se a sabedoria não consegue alcançar os seus propósitos, destino igual tem a honra. Assim, outro paradoxo que o nosso autor encontra é o fracasso da honra e o triunfo dos sem vergonha: «já vi de tudo em minha vida de vaidade: o justo perecer na sua justiça e o ímpio sobreviver na sua impiedade» (7, 15). Como que fica inutilizado o esforço humano. Se o sábio convencional poderia dizer a Qohelet que «o néscio cruza os braços e vai-se consumindo», este poderia responder: «mais vale um bocado de lazer do que dois bocados de trabalho, correndo atrás do vento» (4, 6ss.).
Exame derradeiro é a morte que destrói as eventuais conquistas do homem, tornando-as inúteis. “Neste contexto fica a dúvida se Qohelet deixa a porta aberta à possibilidade da vida com Deus após a morte.” O que permitiria que o homem desse as boas vindas à morte que o libertaria de um mundo oprimido pela violência e pela dor.
Surpreende numa obra canónica judia a afirmação da impossibilidade de conhecer a Deus. Consciente do mistério que envolve a Deus, em vez de percorrer o caminho da adoração, Qohelet expressa um crítico encolher de ombros. O seu Deus “não deixa pistas perceptíveis na Sua criação; a sua actividade é tão misteriosa como a Sua natureza.”
Deus constitui uma espécie de muro contra o qual se estatelam os esforços humanos por O conhecer. Qohelet arrisca neste ponto uma acusação a Deus, ao afirmar o seu convencimento da culpabilidade de Deus no fracasso cognoscitivo do homem, pois o põe à prova para lhe fazer ver que não é mais que um animal: « quanto aos homens penso assim: Deus os põe à prova para lhes mostrar que são animais. Pois a sorte do homem e do animal é idêntica: como morre um, assim morre o outro...».
Diante deste panorama, Qohelet esforça-se para reservar para o homem o disfrute dos prazeres. O único bem que acontece ao homem neste mundo desordenado é comer e beber (cfr. 2, 24; 8, 15; 9, 7-9), enquanto a idade e as forças lhe permitirem (cfr. 11, 7-10), sendo esse o pagamento pelos seus esforços. Contudo longe duma corrente hedonista, “concebe o disfrute das coisas boas como dom de Deus (2, 24; 9, 7b)”

Fica claro que Qohelet se afasta dos esquemas de pensamento e das fórmulas doutrinais oferecidas pelo AT em geral, e pela sabedoria convencional em particular. Contudo, “temos de reconhecer que é relativamente larga a lista de crenças vetero-testamentárias que a obra de Qohelet confirma implícita e explicitamente”: crê num só Deus criador, transcendente e omnipotente; numa humanidade nascida do espírito divino, mas destinada ao pó de que saiu; na liberdade do homem... Claro que está mais interessado pelo indivíduo do que pela comunidade nacional, mas trata-se de um traço típico da velha sabedoria, que comparte com Provérbios e com Job. Contudo, descreve e aceita a impotência humana diante da liberdade de Deus, o que não deixa lugar para a relação pessoal com Aquele. Por isso “nunca o vemos dirigir-se a Deus em diálogo, quer na oração quer na lamentação, para invocar a sua ajuda ou para se queixar amargamente do seu silêncio e da sua injustiça aparente”: contrariamente à atitude de Job ou dos salmistas.




Eclesiates 3, 1-8
Para tudo há um tempo,

para cada coisa há um momento debaixo dos céus:
tempo para nascer, e tempo para morrer;
tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado;
tempo para matar, e tempo para sarar;
tempo para demolir, e tempo para construir;
tempo para chorar, e tempo para rir;
tempo para gemer, e tempo para dançar;

tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las;
tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se.

Tempo para procurar, e tempo para perder;
tempo para guardar, e tempo para jogar fora;

tempo para rasgar, e tempo para costurar;
tempo para calar, e tempo para falar;

tempo para amar, e tempo para odiar;
tempo para a guerra, e tempo para a paz.

[sexta-feira, junho 20, 2008] • 0 comentários

O Valor do Tempo

"Fico sempre surpreendido quando vejo algumas pessoas a exigir o tempo dos outros e a conseguir uma resposta tão servil. Ambos os lados têm em vista a razão pela qual o tempo é solicitado e nenhum encara o tempo em si - como se nada estivesse a ser pedido e nada a ser dado. Estão a esbanjar o mais precioso bem da vida, sendo enganados por ser uma coisa intangível, não aberta à inspecção, e, portanto, considerada muito barata - de facto, quase sem qualquer valor. As pessoas ficam encantadas por aceitar pensões e favores, pelos quais empenham o seu labor, apoio ou serviços. Mas ninguém percebe o valor do tempo; os homens usam-no descontraidamente como se nada custasse.


Mas se a morte ameaça estas mesmas pessoas, vê-las-ás a recorrer aos seus médicos; se estiverem com medo do castigo capital, vê-las-ás preparadas para gastarem tudo o que têm para se manterem vivas. Tão inconsistentes são nos seus sentimentos! Mas se cada um de nós pudesse ter um vislumbre dos seus anos futuros, como podemos fazer em relação aos anos passados, como ficariam alarmados os que só podem ver com alguns anos de antecedência e como seriam cuidadosos a utilizá-los! E, no entanto, é fácil organizar uma quantidade, por pequena que seja, daquilo que nos está garantido; temos de ser mais cautelosos a preservar o que cessará num ponto desconhecido.


Mas não deves pensar que tais pessoas não sabem como é precioso o tempo. Dizem com regularidade àqueles de quem são particularmente chegados que estão dispostos a dar-lhe alguns dos seus anos. E dão-lhos sem estarem conscientes dele; mas a dádiva é tal que eles próprios perdem sem acrescentar nada aos outros. Mas o que de facto não sabem é que estão a perder; assim, podem suportar a perda do que não sabem que se foi."


Séneca, in 'Da Brevidade da Vida'

[sexta-feira, junho 20, 2008] • 1 comentários

Aproveito para partilhar convosco dois textinhos que circulam na net e que de vez em quando temos o privilégio de receber na nossa caixa de correio como que a recordar-nos que "o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança" (António Gedeão).


O Banco do Tempo

"Imagina que existe um banco que, todas as manhãs, adiciona à tua conta €86.400. Contudo, esse estranho banco não transfere o teu saldo de um dia para o outro: todas as noites apaga da tua conta o saldo que não gastaste. O que farias?... Imagino que retirarias todos os dias a quantidade que não tinhas gasto! Pois bem: todos nós temos esse banco. O seu nome é TEMPO. Todas as manhãs, esse banco adiciona à tua conta pessoal 86.400 segundos. E cada noite esse banco retira da tua conta e dá como perdida qualquer quantidade desse saldo que não transformaste em algo proveitoso."



O Relógio da Vida

"Para entender o valor de um ano, pergunta a um estudante que repetiu o curso.

Para entender o valor de um mês, pergunta a uma mãe que olha para um bebé prematuro.

Para entender o valor de uma semana, pergunta ao editor de um jornal semanário.

Para entender o valor de uma hora, pergunta aos amantes que esperam para se encontrar.

Para entender o valor de um minuto, pergunta ao viajante que perdeu o comboio.

Para entender o valor de um segundo, pergunta a uma pessoa que esteve na iminência de ter um acidente.

Para entender o valor de uma milésima de segundo, pergunta ao desportista que ganhou uma medalha de prata nas olimpíadas."

[sexta-feira, junho 20, 2008] • 3 comentários

Eu sei que estou em dívida com todos vós... e tenho ouvido atentamente as vossas vozes a reclamar a minha presença neste espaço, o que muito me lisonjeia, por isso resolvi fazer um intervalinho para me dedicar ao nosso tão caro blog. Podia falar-vos do pouco tempo que me sobra depois dos meus dois empregos, do trabalho que é muito (felizmente!), das responsabilidades da vida adulta e da obrigação de cumprir com as tarefas domésticas... mas optei por tentar responder ao desafio que me colocaram há já algum tempo.

Pedem-me que vos conte uma história sobre um dos amigos deste blog e eu tenho de confessar que esta tarefa se afigura como uma das mais difícies. Primeiro, porque quando olho para trás e procuro lembrar-me de pequenos momentos significativos passados num qualquer encontro de MCE, percebo que as minhas recordações remontam a 1994, momento esse em que muitos de vós deveriam andar no jardim de infância ou na escola primária. E, portanto, as histórias de que me lembro passaram-se com outros personagens.

Consigo lembrar-me, por exemplo, do dia em que me acordaram de repente porque um dos elementos que integrava a equipa do pequeno almoço, quando lhe pediram que ligasse o fogão e pusesse o leite a aquecer, fez isso mesmo: ligou o fogão e colocou o pacote de leite a aquecer, ou melhor, a arder. Panela? "Mas ninguém me tinha dito que era para pôr o leite dentro da panela?". Ok. "Mas é preciso!" E eis se não quando, no segundo take, a mesma personagem liga o fogão e coloca o pacote de leite dentro da panela (assim inteirinho, sem abrir o pacote e vazar o leite).

Lembro-me também do arroz esturrado do Caco que todos fizemos um esforço para comer tal era o seu desalento. E lembro-me também do dia em que o Nuno (um outro Nuno), num "assalto ao castelo", caiu de uma altura de dois ou três metros, de noite, em cima de um monte de silvas. Mas a preocupação dele era a traição de que tinha sido alvo por parte do dono do seu coração. Histórias de outros tempos...

Quanto aos personagens que ainda permanecem, vou-vos contar uma pequena história que se passou numa das primeiras noites do Abílio num acampamento do MCE e que remonta a 1997. Era o último dia do acampamento e, escusado será dizer, ninguém estava com vontade de dormir, excepto o Abílio (novato nestas vidas!). Claro que a piada estava precisamente aí, e por isso, tinhamos arranjado motivo para nos entretermos pela noite dentro. Só que o Abílio, prevendo o que o esperava, resolveu esconder-se tão bem escondido que passámos a noite a tentar descobrir onde é que ele se tinha metido. Organizámos grupos, fizemos sinfonias com as panelas e colheres de pau e até inventámos uma canção para o massacrar. Será que algém ainda se lembra? Era qualquer coisa assim: "Oh papão sai de cima do telhado, oh papão deixa o Abílio dormir, oh papão não sejas tão lixado, que amanhã o Abílio quer sorrir!". Passaram horas, e éramos muitos a procurar, e eis se não quando, avistamos, por detrás de um muro muito alto, uma pontinha de qualquer coisa que parecia uma peça de vestuário ou qualquer coisa parecida. Pois é, era mesmo a pontinha do saco de cama do Abílio. E, qual "gato escondido com rabo de fora", o Abílio teve mesmo que se juntar à farra!

E pronto, agora a bola está do teu lado Abílio!

[sexta-feira, junho 20, 2008] • 1 comentários


em, "Um livro para todos os dias" da Planeta Tangerina

[sexta-feira, junho 20, 2008] • 5 comentários

Desculpem por ter chegado atrasado... mais uma vez! Este é um vício que tento mudar quase todos os dias mas nem sempre corre muito bem!... Embora a época seja um pouco conturbada não quis deixar de aceitar o desafio porque tenho sentido bastante falta destas andanças. A reflexão que propunha para a recta final desta semana é exactamente sobre tempo. Não aquele tempo do "Tá frequinho e tal!" mas um tempo em sentido mais lato, o Nosso Tempo. Uma das questões diz respeito à frequência com que usamos a desculpa “tempo” para camuflar outras desculpas socialmente menos aceites. Por outro lado: Será que somos vítimas do que nos impõem e por isso corremos ou temos vontade planeamos e escolhemos?
Os meus dias têm sido passados com a ideia de que quase tudo o resto para além da escola é perca de tempo e tenho verificado que a dedicação quase exclusiva à escola não se tem reflectido em maior produção. Tem dado sim lugar a um certo vazio que ainda não consigo explicar muito bem.

Os desafios que lanço para este final de semana e que gostaria que partilhassem são os seguintes:
Desafio teórico: Nesta semana quantas vezes utilizaram o tempo, ou a falta dele como desculpa para deixarem de fazer alguma coisa importante para vocês ou para outros?
Desafio prático: Gastar tempo a fazer algo que já não fazem há muito tempo ou com alguém com quem já não estão há muito.

[19/06/2008] • 4 comentários

...que o povo dá conta que há mais coisas a acontecer...que o Scolari finalmente vai de vela...que que me dão a razão por eu dizer que o Ricardo não devia jogar este jogo porque é uma nódoa em centros...
...é ainda agora que as pessos realmente reparam em quem está ao seu lado quando estão a pensar dinamitar alguma coisa...e é agora que o Fado e Fátima consideram a justiça feita, porque afinal de contas também gostam de ter atenção...e devo confessar que muito me admira o santuário não ter um ecran gigante e 3 barracas de imperial!!!

só pr'a envenanar!!

[18/06/2008] • 4 comentários

Olá Abílio muitos Parabéns! Que tenhas um dia cheio de coisas boas!
Abraço

Fátima Mamede

[quarta-feira, junho 18, 2008] • 7 comentários

Abílio! Parabéns!

[17/06/2008] • 13 comentários

Assim, muito resumidamente, deixo aqui uma breve análise dos animadores que foram e dos que ainda podem ser (mantendo a lógica da novidade).
nuno(ito) -tá a ser
Whisper (FRan) -já foi
Mariana Marques -já foi
Vasco zeferina -já foi
Marta* -já foi
Libelinha -já foi
anacruz -já foi
P.A. -já foi
Rafa -já foi
Rita (a gémea) -já foi
Ostógio -já foi
Elsa* -já foi
[adriana oliveira] -já foi
Carlita* -já foi
Joaninha* -já foi
Zé Henrique -já foi
Pê -já foi
Alx -já foi
Catarina -já foi
verita -já foi
Laura Marques -já foi
Ricardo Vieira -já foi
Fabi -já foi, mas anda desaparecida


nuno Antunes -ainda não foi
Marcinha -ainda não foi, mostrou indisponibilidade
P Orfao -ainda não foi, e nunca mais disse nada.
Ana Fonseca -ainda não foi, e nunca mais disse nada
Raquel Rita -ainda não foi, e nunca mais disse nada
Marco -ainda não foi, e nunca mais disse nada
teresa -ainda não foi, e nunca mais disse nada
Tó Rico Fernandes -ainda não foi, e nunca mais disse nada
Lenia Alves -ainda não foi, e nunca mais disse nada
Ana Isabel -ainda não foi, e nunca mais disse nada

(espero ter feito uma síntese sem erros; senão, as minhas desculpas...)


Agora, gostaria de pedir alguns conselhos.
Tenho ouvido vários.
Inclusive no sentido de acabar com o blogue.
Tenho-me mantido renitente.
Não só porque sou teimoso (como toda a gente sabe) mas porque acho que ele continua a ser um espaço “engraçado”, onde nos espreitamos e partilhamos.
Talvez não ao gosto de todos, mas é o que se pode arranjar...


-que tal fazer uma “assembleia geral” dos postadores lá para o Verão? (mais um jantar, ou lanche ou até chá.... ehehehe);
-ideias para continuar a dinamizar este espaço (vamos continuar com a animação semanal) quando dermos a volta a todos?
-acham boa ideia voltarmos a escrever histórias de nós e entre nós do passado?
-outros assuntos relacionados com o blogue...
-o Banco de Conhecimento Comum, tem estado esquecido...


Agradecia é que os comentários fossem feitos nesta entrada.
Para não dispersarmos as opiniões...

Então até já!

[terça-feira, junho 17, 2008] • 1 comentários

precisamos de desafios!!!!!!!!!

[terça-feira, junho 17, 2008] • 4 comentários

Um beijo enorme para a nossa querida Martinha que hoje faz aninhos!
Espero que tenhas um dia cheio de coisas boas e mimos, muitos mimos como bem mereces! =)
*gosti*

[16/06/2008] • 3 comentários

Bem após conversações com várias vou fazer uma segunda tentativa... Lembrei-me (e lembraram-me) que seria engraçado que o Nuno Alves aceitasse animar aqui o blog por esta semana.. Diz que ele tem jeito pa estas coisas e tal :) E pelo que tive a ver é uma pessoa que nunca esteve como animador! Portanto acho que seria interessante.
Vamos lá a ver é se isto não se torna tipo o Rocky e tem mais uns poucos de capítulos...

[segunda-feira, junho 16, 2008] • 3 comentários

Pois é a semana chegou ao fim... Gostei imenso de poder estar como Animador,só tenho pena que não tenha tido o tempo que queria para fazer aquilo que queria.. Mas foi espectacular na mesma. Eu espero que tenham gostado mas está na hora de passar o papel para outro. Neste caso vai para outra.
A pessoa que escolho para esta semana é a Catarina ( aquela que anda lá plas Checas ).
A minha escolha surgiu quando estavamos hoje a ver o jogo de Portugal e quando cheguei ao Santana onde vimos o jogo o primeiro pensamento foi "Iiiiaaa tá cá a malta toda!!" e depois lembrei-me de algumas pessoas que faltavam estando tu incluída nesse lote.. =)
Acho que nos vais proporcionar uma semaninha em cheio... Portanto, força aí!!!

[14/06/2008] • 2 comentários

Pois é... Ontem quem foi surpreendido fui eu...
Ontem fui passar som ao Alibi.. Foi a minha estreia em discoteca e estava super nervoso! A discoteca começou a encher, muita malta, muita festa... Eu cheguei às 2 e quanto mais o tempo passava mais nervoso eu ficava... O outro DJ estava a fazer uma grande festa, a malta a curtir imenso e tal... e de repente ele diz-me: " Prepara-te que vou por mais uma e a seguir entras tu...!!!". O meu coração passou as 5000 rpm e todo eu tremia.
Quando ele me passou os phones começou-se a ouvir um burburinho..que ia crescendo e ficando cada vez mais audível... E quando me apercebi fiquei petrificado..Desde amigos a conhecidos e mesmo pessoas que nao conhecia cantavam " Ooohh DJ Pê allez, Dj Pê alleeezzz.!!!" E assim continuaram durante alguns momentos que para mim pareceram horas. Para completar o ramalhete levaram um Cartaz com uma foto minha e uma frase de apoio!
E sem ninguém reparar uma lágrima caiu, e depois daquele momento, ainda com muitas borboletas na barriga e as mãos a tremer como tudo começei e a noite foi um sucesso!!!Muito graças a todo aquele apoio daquelas pessoas todas...

[12/06/2008] • 8 comentários

Foi realmente aquela que me deixou o coração aos pulos e tava a ver que ele me saía disparado...
vou contar...
Este ano o dia do meu aniversário calhou a uma 3ªfeira.. como foi dia de semana e tal, não dava muito jeito para fazer uma festarola ou mesmo ir para os copos com os amigos.. e então o dia começou como sendo perfeitamente normal, com aulas, trabalhos para concluir, estudo.. mas ao longo do dia o meu pensamento mantinha-se sempre com o mesmo desejo, que era o meu André vir de Palmela jantar comigo e assim fazer-me uma surpresa cumprindo o meu desejo. No final do dia cheguei a casa e sempre com aquele pensamento :" ai... como seria tão bom...", mas nunca acreditando que pudesse acontecer mesmo.. Então fui trincando uma banana enquanto começava a preparar o jantar para a família.. quando de repente soa a campainha... espreitei pela janela e por segundos pensei que estava a imaginar coisas, meio confusa abri a porta para ver se era mm ele.. era ele! fiquei tão abananada que nem larguei a banana nem o tlml que na altura tinha na mão e corri doida para o portão! lol
Foi a melhor surpresa que eu podia ter ganho... "ele veio ter comigo naquele dia que afinal era um dia especial!"
Mas depois disto ainda tive outra surpresa.. ah pois! É que o meu André não veio de lá sozinho.. com ele trouxe bilhetes pra irmos ao último dia do Rock in Rio... Brutal! Naquele dia não podia pedir mais nada.. Só podia agradecer, porque aquilo que tinha desejado com tanta força ao longo do dia estava ali ao meu lado!

[quinta-feira, junho 12, 2008] • 0 comentários

Lol... antes de mais peço desculpa Sr. AbÍlio pelo falta do acento no "o" do propósito..
Peço desculpa também pelo título sem texto, mas quando comecei a escrever cliquei no enter sem querer e depois quando estava a escrever um novo texto a pessoa em causa apareceu por trás e tive de desligar tudo à pressa... Isto tudo porque? Porque por falar em surpresas eu gosto de fazer daquelas piquenas no dia-a-dia (do fim de semana). E escrevi "nem de propÓsito" porque no dia anterior à leitura do desafio (2ª feira) tinha preparado uma surpresa que ainda não tinha sido descoberta e só o ia ser na 4ª feira.
E a surpresa foi uma das piquenininhas mas feita com muito miminho... =)
É que sempre que eu sou a última a sair de casa do meu André, deixo-lhe sempre um miminho num sítio diferente para ser descoberto, e para que ele ao chegar a casa não se sinta tão sozinhito. Desta vez queria ter-lhe deixado post-its colados pela casa com recadinhos como por exemplo: " o queijo está no frigorífico Amor" (to a brincar), mas como não tinha os papelinhos amarelos improvisei...
Claro que a alegria destes miminhos são partilhados na altura pelo telefone.. mas é tão bom quando fazemos outra pessoa mais feliz com um gesto tão simples!

[quinta-feira, junho 12, 2008] • 0 comentários

Ás vezes não é facil fazer surpresas...principalmente quando as lojas fecham, os camiões bloqueiam e o tempo não jorra por ai...ainda assim...confesso que tentei comprar um pato de borracha para gozar com uma amiga que tem medo da água, para lhe dar no final da sua primeira aula de natação...e consegui surpreender-me a mim...também não é nada fácil...ao roubar tempo ao tempo para estar com os meus amigos que já não via há alguns meses...eu aparecer no "tasco" para estar com eles...foi gratificante..e não so pra mim...
agora falta só a minha avó..o meu tio solteiro, e a minha turma de Coimbra...ir para a Irlanda de malas e bagagens com a minha prima...essa seria a surpresa que mais gostaria de fazer...mas essa não poderei...pelo menos para já..

[quinta-feira, junho 12, 2008] • 4 comentários

Sei que já vem mais que tarde...mas queria molhar a sopa!!
Na sequência dos livros...eu gostava de aconselhar ao Alx "Alma", do Manuel Alegre...pela visão das coisas...sarcástica mas reflectida...À fabi..."Mort" de Terry Pratchett...pela fantasia e pela busca do sonho...À Catarina Sarka..."1001 maneira de cozinhar bacalhau"...não convém esquecer :)
Ao Fran e ao Nuno, bem como a Inês de Pataias "Não há longe nem distância" de Richard Bach...pra mim...porque também conto..."Patagónia Express"...ando constantemente a adiar....e quero desesperadamente ler...

E pra todos..."Nascido num dia azul" de Daniel Tammet...um Savart, também conhecido como autista de espectro elevado, com algo unico...uma capacidade razoável de sociablização e explicação do que pensa e sente...genial..foi o meçhor livro que li este ano!!

[11/06/2008] • 0 comentários

... e porque não dizê-lo e proclamá-lo a muitos amigos!?

Isto porque, por vezes, passamos tempo demasiado a dizer-lhe os defeitos. Hoje, faço questão, de nos dizer as virtudes. Algumas. E algumas também são de nós. Melhor. São nós. Somos nós. (Uns mais que outros, mas Quem tem de fazer essas contas não somos nós...)

A responsabilidade é grande. E é nossa.

[quarta-feira, junho 11, 2008] • 6 comentários

Peço imeensa desculpa, mas encontrei sitio que claramente é melhor......


Santana!!!!


Imperial a 0,50€!!!! (parece-me que este factor é claramente decisivo!)

E para além do mais tem duas esplanadas, cada uma com televisor, nada de mais mas vê-se bem! e lá dentro também tem espaço e televisores!


Que dizem!?!?!?

[10/06/2008] • 2 comentários

[terça-feira, junho 10, 2008] • 1 comentários

Bem antes de mais muito obrigado pelo convite. Espero conseguir proporcionar-vos uma semaninha engraçada.

Quando ontem me disseram que eu era o animador desta semana, a primeira coisa que me veio à cabeça foi uma conversa que eu tive a semana passada em Aveiro.
Quando vêm um filme ou lêm um livro em que apareçam aquelas criaturas mágicas e seres perfeitos de uma beleza imensa capazes dos mais belos feitos com os seus poderes mágicos, que com um toque da sua varinha fazem a vida mais colorida, as estrelas mais brilhantes e deixam um sorriso em quem assiste!
E depois fica aquela sensação estranha de que nada daquilo é real,é apenas a nossa imaginação a trabalhar.
Mas...Não seremos nós também essas criaturas mágicas?Esses seres perfeitos?Tudo bem eles têm uma varinha mágica,mas isso nao quer dizer nada!! Não seremos nós também capazes de fazes magia?Aqueles pequenos gestos que são capazes de mudar o rumo do nosso dia,de nos fazer encarar o resto do dia com um sorriso...Não é essa a maior magia?O Amor incondicional que se dá porque sim, porque nos faz sentir mais leves, mais tolos, mais felizes...

Então, está na hora de apanhar o expresso para Hogwarts, de agarrar nas nossas varinhas mágicas e "espalhar magia"!!! Pois é, há quanto tempo não fazem uma surpresa ao namorado ou à namorada?Há mamã e ao papá? Ao melhor amigo? A alguém ou a ninguém em especial,não interessa.. Escrevam uma carta, façam um jantar surpresa, comprem uma flor...qualquer coisa, sejam criativos, façam alguem sentir que ganhou o dia...
E depois quero saber dessas surpresas todas, das que fizeram ou mesmo de surpresas que vos tenham feito a vocês e que vos tenham feito sentir a coisa mais boa do mundo :)

[09/06/2008] • 8 comentários

Já agora enquanto o P não chega... Como é??
Quarta feira onde é que nos juntamos para ver o jogo dos tugas??



Alguém tem propostas???


Procuro sitio BBBB - Bom, Barato e c/ Boa Bisualização!!

[segunda-feira, junho 09, 2008] • 3 comentários

E pronto...está na hora de deixar o palco para entrar outro protagonista! Peço desculpa por não ter animado o blog quanto era desejável mas para estreia acho que valeu bem a pena! Pelo menos agora temos todos imensos livros para ler lol ;)

E...como já estão muito curiosos...quem será o próximo animador? Nomeio o !! A tua energia contagiou-me, venham lá essas ideias fresquinhas!!

[07/06/2008] • 4 comentários

Ora aqui vai a minha sugestão de leitura: o fabuloso livro que ofereci à minha irmã e que o acabei de ler ontem! "A lua pode esperar" de Gonçalo Cadilhe.

Para quem não sabe, este autor tirou o cursos de Gestão de Empresas (pelo gambuzino, parece que até foi em Leiria), trabalhou por um ou dois anos e depois despediu-se porque sabia que não queria passar o resto da sua vida trancado numa empresa. Entreanto, conheceu o Miguel Sousa Tavares, trabalhou no Jornal "O Independente" e no "Expresso", sendo que neste último começou a trabalhar como cronista: era pago para viajar e para falar sobre as suas viagens...

Neste livro, conta as viagens que fez por Zânzibar, Indonésia, Nova Zelândia, Patagónia, África do Sul, entre outros. Mas ele impoe certos requisitos:

  1. Viajar sempre sozinho, porque viagens em grupo não lhe permitem conhecer a população local
  2. Nunca andar de transporte aéreo, porque ele diz "voar não é viajar". Ele usa sempre os barcos, os comboios, os autocarros...., para se deslocar entre e intra países
  3. Anda sempre de mochilas às costas e leva o essencial. Não leva bugigangas que não servem para nada... Uma das coisas que ele confidenciou levar (uma coisa rara!) era um pequeno tapete para fazer exercicos nas costas, visto levar quilos e quilos de coisas (inclusivé mais de metade do peso é proveniente de livros que ele vai ocmprando ou levando)
  4. Alojar-se em pensões geridos pelas populações gerais. Detesta grandes cadeias hoteleiras, pois sabe que o dinheiro que ai gasta regressa imediatamente ao país "sede". Instalando-se numa pequena pensão da localidade, sabe que está a injectar dinheiro directamente para a economia local
Acabei de o ler numa altura de exames e soube tão bem adormecer noutro país, sem me ter de preocupar, durante o sonho, se saberei toda a matéria para o dia seguinte...

[sábado, junho 07, 2008] • 0 comentários

Malta de Leiria, qual é o spot para ver hoje o jogo entre Portugal e a Turquia?

Beijinhos


PS-Vamos até à final :D
PS2-Ana, mais logo respondo ao teu desafio... Já tenho pensado o post e tudo! :)

[05/06/2008] • 6 comentários

É o livro de gestão! =P porque eu gosto de ser prática! tem uma história gira sobre dois ratinhos e dois humanos. Cada uma das quatro personagens representam caracteristicas humanas, como o medo de arriscar, a vontade de ir à descoberta, a simplicidade, a complexidade.. e estes ratinhos e humanos andam à procura daquilo que mais adoram na vida. O queijo! Nesse percurso vão ter de lidar todos os dias com diferentes emoções e vão ter de arranjar maneira ou não de se adaptar às mudanças que lhes aparecem sem fazerem conta. É um livro que pode ser aplicado à nossa vida quer profissional, quer emocional, sentimental o que quiserem. Mais não digo. Leiam! É baratinho!!
Recomendo a TODA A GENTE, porque afinal o nosso mundo não é estático.

[quinta-feira, junho 05, 2008] • 4 comentários

Para todos aqueles que estejam a preparar (ou na eminência de o fazer) actividades para grupos, ou simplesmente para quem queira rever o sentido da vida (da sua ou dos outros), aconselho "A coragem de escolher" de Fernando Savater. Este livro está dividido em duas partes: uma mais teórica que fala da liberdade humana, tendo em conta todos os seus condicionalismos biológicos e simbólicos e uma segunda parte, que aborda, de forma mais prática escolhas que todos somos (ou vamos sendo) obrigados a fazer. A escolha da verdade (ou não!), a do prazer (ou não!), etc.

Para a Marisa e para a Rita (a gémea), recomendo "Pobby e Dingam" de Ben Rice. É um livro Lindo para ser contado aos mais novos ou para ser lido e relido pelos mais crescidos. Fála-nos de dois irmãos que convivem com dois amigos imaginários, nos quais só um deles acredita. Mas acredita tanto, tanto que só a sua crença é suficiente para que uma aldeia inteira se transforme. E mais... não digo!

Para a Su, que fez agora a sua bênção de finalistas e que está já a entrar no delicioso mundo do trabalho (ou não delicioso, às vezes:)), recomendo " A criança que não queria falar" de Torey Hayden. Para este livro é dificil encontrar as palavras justas. Foi dos poucos (muito poucos, mesmo) que me fez chorar. O livro retrata a relação intensa de uma professora com uma aluna de 5/6 anos que já era temida por todos e vista por todos como uma assassina.

[04/06/2008] • 2 comentários


O retrato de Dorian Gray é um “Romance fascinante sobre a imortalidade, a perfeição, a juventude eterna e outras impossibilidades. Publicado em 1890 – com uma segunda edição do ano seguinte, a que o escritor acrescentou seis novos capítulos e um prefácio –, “O Retrato de Dorian Gray” chocou a hipócrita sociedade vitoriana que viu nele um espelho dos seus defeitos, alheio àquelas que considerava serem as suas virtudes. A crítica apressou-se a envolver o romance num escândalo que passou de literário a social quando a relação de Wilde com o Lord Alfred Douglas se tornou pública (em 1891). No prefácio à segunda edição, Wilde distancia-se da polémica (“Não existem livros morais ou imorais. Os livros são mal ou bem escritos. É tudo”) e desencoraja os que procuravam encontrar no seu ciclo de amizades as figuras inspiradoras das suas personagens: “O que a arte espelha realmente é o espectador e não a vida.”
Obcecado pela beleza dionisíaca do jovem Dorian Gray, que conhece numa festa da alta-sociedade londrina em casa de Lady Agatha, Basil Hallward faz dele seu modelo. Nas várias sessões em que Dorian pousa para Basil desenvolve-se entre os dois uma amizade que coloca o artista numa posição de extrema fragilidade. Basil está fascinado pelo perturbador Dorian que, por sua vez, se deixa envolver pelo olhar cínico e irónico de Lord Henry Wotton, o mesmo que define a beleza como uma forma de génio. Confrontado com a beleza do seu retrato e a impossibilidade de a manter para sempre, Dorian promete a sua alma em troca da juventude eterna. Ao longo do romance, o quadro passa de retrato a duplo de Dorian, já que nele se inscrevem todas as marcas que o tempo e o comportamento deviam deixar no homem – é o retrato que envelhece, enquanto Dorian conserva os traços perfeitos que Basil inicialmente fixou.” (síntese do Obvious, sublinhado meu) .



Muitas são as leituras possíveis do romance. Na minha óptica achei-o uma grande antecipação (pré-visão) de tudo aquilo que posteriormente seria catalogado de pós-modernidade. Essencialmente, li-o como um aviso ao devaneio humano que ousa lutar contra o inevitável. Talvez por isso dedico-o ao pe. Zé, esse malandro, que não tem escrito nada por aqui. E dedico-lho porque sei que ele continua, como sacerdote, a dar sentido aos inevitáveis das nossas vidas. Aí a fé supera os romances e escreve histórias muito mais interesssantes.

[quarta-feira, junho 04, 2008] • 1 comentários

Gosto de te ler, gosto do que crias!
Desta vez é a ti que sugiro um livro...Momo de Michael Ende.
Li-o quando tinha 13 anos e ainda hoje ao pegar-lhe provoca-me boas sensações.

É um livro infantil onde a magia transparece a realidade contemporânea...
Para te incentivar, trancrevo:
"Momo ou a estranha história dos ladrões do tempo
e da menina que devolveu aos homens o tempo roubado"
E para aliciar outros possíveis leitores:
"Há um grande segredo, que apesar de tudo é diário.
Todas as pessoas participam dele, todos o
conhecem, mas só poucos reflectem sobre ele.
A maior parte limita-se a aceitá-lo sem
o questionar. Esse segredo é o tempo.
Há calendários e relógios para o medir,
mas pouco significado têm, pois todos sabem
que uma única hora pode parecer uma eternidade ou
então passar como um instante! - consoante aquilo que se vive nela.
Porque o tempo é vida. E a vida mora no coração"

[quarta-feira, junho 04, 2008] • 2 comentários

Olá!! Aqui estou eu, finalmente.
Digamos que estes dias têm sido muito cheios. Entre festas, voluntariado de jazz, despedidas e trabalho final da faculdade, muita coisa me tem ocupado.
É sobre o trabalho final que vos quero falar. Isto porque o cenaculum acabou por ser a rampa para este projecto.
Lembram-se do desafio da Rita? Aí falei sobre dois livros, O Estrangeiro e A insustentável leveza do ser e sobre o facto de levantarem questões sobre justiça e moral humana, que lançaram um grande debate em mim.


No primeiro, Mersault parece conduzir as suas acções condicionadas não por guias morais da sociedade onde vive, mas antes (talvez) impulsos interiores. No final do livro mata um homem na praia. É levado a tribunal e na sua defesa não se considera culpado ou inocente, apenas se justifica através da forte luz do sol que o perturbou naquele momento. É condenado à morte

No A insustentável leveza do ser, Milan Kundera traça um paralelismo entre o mito de Édipo e a situação dos comunistas. Muito brevemente, Édipo mata um homem e casa-se com uma mulher. Mais tarde descobre que estes eram seu pai e sua mãe. Apesar de não o saber aquando da sua acção, Édipo considera-se culpado e condena-se à cegueira, vazando os olhos com agulhas.
Kundera, através de um artigo escrito por Tomas, a personagem principal, pergunta se tendo este exemplo, os comunistas devem ser considerados ou não culpados. Estes lutaram por um ideal que consideravam belo, mas de tão concentrados nessa imagem, não se aperceberam ou secundarizaram (?) as atrocidades que foram cometendo pelo caminho. E assim, não estando plenamente conscientes dos horrores que foram realizando porque toldados pela beleza da sua utopia, tal como Édipo não o estava quando fez o que fez, como devem eles ser julgados?

A partir daqui sabia que queria trabalhar com uma imagem/objecto que fosse reconhecido pela maioria das pessoas como fruto de algo atroz. Construí um edifício bombardeado. No fundo construí um edifício destruído... Uma das paredes tinha dois furos de balas, em que parte do tijolo ficou à vista e de onde partiam rachas.
Entre essa parede e a parede de uma sala estavam uma lupa e uma lâmpada direccionada para os furos. Na parede da sala onde estava a instalação, era assim projectada uma bonita paisagem com duas flores. Deste modo, o que para nós é horrível era percepcionado pela parede da sala como algo belo. A lupa funciona de certe modo como uma ideologia que a parede não tem capacidade de contornar e ver o que nós vemos.
E deste modo, devemos considerá-la culpada ou inocente?

Bom, e agora respondendo ao desafio da Ana:
Recomendo O Estrangeiro de Albert Camus ao António Repolho, se por acaso aqui passares.
A Insustentável Leveza do Ser recomendo a todos, porque levanta questões de tão diversa ordem que poderá tocar a todos, mesmo que de formas muito diferentes.

[03/06/2008] • 0 comentários

sempre fui pessoa de fazer facilmente amizades. e de as cultivar, e de o saber fazer. penso. com a vinda para Lisboa, poucas têm sido as novas. por opção, talvez. ou por falta de oportunidade. não sei.
é para uma dessas poucas e novas amizades que vai a minha primeira recomendação de livro. podem perguntar-me porquê. mas a resposta será sempre um não sei e se sei não acho oportuno dizê-lo.
posso dizer é que além da pessoa em questão, recomendo o livro (ou os livros, o primeiro foi editado em 71 e o segundo em 82, creio) a qualquer pessoa que tenha coragem de se questionar e de questionar tudo o que encontra.
feita a introdução recomendo a leitura da "Peregrinaçãoo Interior-Reflexões Sobre Deus Vol. 01" de António Alçada Baptista ao meu amigo Ricardo mais ou menos lisboeta.

E fica descansado. Não quero "des-ateizarte", passe o neologismo. Apenas abrir-te mais umas portas, ou umas feridas....

[terça-feira, junho 03, 2008] • 4 comentários

..ou recordações?
É sempre especial a recordação que um livro nos deixa - o local onde o lemos, onde o comprámos, como nos sentíamos e a experiência que ele nos deu.
- Para a Maria em especial, mas também para todos os outros, recomendo "O Principezinho" de Antoine de Saint-Exupéry, porque a vida tem que ser feita das coisas simples, dos sentimentos, das emoções e da beleza do ser. Quando o li já era crescida mas acredito que possa ser uma boa história para miúdos e graúdos.
-Para a Marta, e porque ela é das literaturas, o "Rio das Flores" de Miguel Sousa Tavares porque conta belas histórias de amor, mas traça também a vida do antigamente, a maneira como Portugal vivia e via o mundo, a diferença dos povos e a luta interior por um sonho.
-Um outro livro que gostei recentemente foi "Kafka à beira mar" de Haruki Murakami, é também um romance mas um pouco diferente por ser Japonês. Puxa-nos de um modo hipnótico para um universo interessante mas que nunca chegamos a perceber. Não é um livro fácil mas vale a pena, dá para rir e passar umas boas tardes de inverno à lareira (ou umas tardes de verão na varanda).

[terça-feira, junho 03, 2008] • 0 comentários

se, em vez de me recomendarem um livro, mo quiserem oferecer,
deixo duas hipóteses,
sendo que a segunda são três livros...




eheheheheeh

[02/06/2008] • 5 comentários

(A Ana Cristina é minha amiga de curso)

Há sempre o risco de já teres lido o livro que te sugiro...mas ainda assim arrisco!

Pela tua calma e doçura, para ti escolhi "Às terças com Morrie" de Mitch Albom.
Relata a vivência de uma doença crónica e inexoravelmente fatal por parte de um professor, sob a forma de curtas entrevistas que se tornam pequenas lições de vida.

Acho que nos transforma o olhar sobretudo neste nosso dia-a-dia entre tanta gente doente, na azáfama das enfermarias...

[segunda-feira, junho 02, 2008] • 4 comentários

Ora bem...Muito obrigada!! Foi com muita pena que não estive em Leiria mas vocês sabem que o meu pensamento estava aí! ;) Vamos lá ver como consigo desempenhar este papel!

Como sei que o tempo voa...
que todos os leitores deste blog tentam arduamente esticar as escassas 24h do dia...
que provavelmente muitos deles se deliciam a devorar livros...
e que cada um tem traços peculiares que fazem de si um ser único e irrepetível...

Porque não aconselharmos um determinado livro, que por uma razão ou outra nos marcou, a alguém específico? Confuso?! (já exemplifico...)

Que o despertar da curiosidade sirva de estímulo à leitura!

[segunda-feira, junho 02, 2008] • 5 comentários

Olá a todos!!
Depois de um fim-de-semana repleto de emoções, muita nostalgia e muitas recordações na Benção dos Finalistas de Leiria é tempo de passar a pasta deste nosso querido blog!
Como o Fran está ainda em repouso depois da festa de finalistas... sou eu que em nome dele comunico quem é que ele elegeu como novo animador! Pois bem... já que ela não conseguiu estar presente em Leiria nesta festa que também era dela... chamamos ao placo a nossa Ana Carolina, também ela finalista, para nos pôr a "mexer" com os seus desafios! Ana o palco é todo teu!!!! =)

Fran, obrigada pela semana linda que tivemos neste nosso espaço! Uma semana repleta de emoções e recordações, muitas recordações. Foi muito bom!!! =)