inquieta-me mais pela "indelicadeza" com que, na minha perspectiva, se vai abordando o assunto!
E a coisa foi clara no Carnaval (que não sendo feriado, o era para tantos de nós) com as divergências criadas localmente conforme o significado e envolvência comunitária das populações.
Não conheço e, muito menos, domino os dados da produtividade nacional. O que sei é que faz parte da história de cada um de nós um conjunto de eventos que local e nacionalmente celebram e marcam momentos chave de celebração comunitária.
A minha ideia é que um feriado (com maior incidência para os de marca religiosa) é mais do que um dia de lazer em que não se produz. É, quase sempre, um dia em que nos habituámos a viver, celebrar e participar comunitariamente em algo que é história. Porque fez e faz parte dela e de nós.
Talvez por isso, apagar feriados seja apagar relações comunitárias essenciais ao brio de um povo. Talvez por isso, defendo que mais do que acabar com os feriados precisamos dos que nos trazem outra vez à vida, ao empenho, ao orgulho, à luta, à relação cúmplice.
Que dizemos!?