[19/01/2008] • 0 comentários

Que olhos te vêem
Como és?
Da cabeça ao infinito
Do passado aos pés,
Uno e indiviso,
São os teus,
Os meus!

Cravadas na memória
das
Gerações, as premissas
Dos de hoje
Pautam o renascimento
Da parte ao todo
Num ruidoso consentimento.

A multidão age tua palavra
Sobre um não-sentimento,
Dez moedas, múltiplas histórias
Falso unguento
que
Abre feridas e cerra-mentes,
No descrédito
Das imoralidades crescentes.

A febre queima a sensibilidade
Do administrador Presente.
O digno e criterioso ecónomo
Filho do prazer sensato,
Da Eterna Verdade,
Terá vitória frágil,
Gesto subtil e
Palavra fácil,
Sua surdina sucumbirá
Ao boato infame.
Que exame, que vexame.

A manhã virá!
Gloriosa!
A lágrima deixará,
copiosa,
De cair, e o estado febril,
Lugar dará à calma eterna.
O Descendente do Homem,
O Filho do Pai,
O Corpo e Mente,
Se Unirão,
Num sólido presente.

A ascensão
acontece
todos os dias,
E quem adormece,
A tempo vai de acordar.

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