[22/11/2009] • 3 comentários

consciencialização (consciencializar + -ção)
s. f.
Acto!Ato ou efeito de (se) consciencializar. = conscientização

consciencializar (consciencial + -izar)
v. tr. e pron.
Tornar ou ficar consciente. = conscientizar



Voltar a descobrir que Deus nos habita, mora dentro de cada um de nós.
Mas na maioria das vezes andamos tão preocupados em encontrá-Lo por aí, naquilo que nos rodeia, no rosto de quem cruzamos…

“Maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (I João 4, 4)

Aquele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Enquanto Pai, está por nós e connosco. Na sua qualidade de Filho, compreende as nossas vicissitudes, a nossa pequenez e fragilidade. Pelo Espírito Santo, que recebemos no baptismo, transforma…transforma-nos. É esta a vertente mais incompreensível pela lógica, mais confusa mas simultaneamente mais atraente. Surgem as dúvidas. Como deixar que Deus, pelo seu Espírito me torne melhor? Como sinto eu e vivo esse Espírito? Que mudanças opera Ele em mim?...

Procurar então, mais uma vez, de novo, um “Deus-cá dentro”, no meu lugar mais recôndito a que chamo íntimo, a que chamo meu Ser. Aproveitando para rever aquilo em que digo acreditar, correndo riscos… Risco de perceber que afinal Deus-Espírito está só parcialmente presente em mim ou mesmo de não O encontrar! Mas também posso descobrir que afinal Ele permanece lá e com Ele vou construindo laços de amizade, consciencializar que Ele me cativou e que agora não há volta a dar.

Tenho que cuidar desse Amor e cuidar implica deixar-me transformar. Ao permitir isso consigo depois, então, encontrar Deus fora de mim, naquilo que me rodeia, nos olhares e sorrisos que passam por mim. Ainda mais extraordinário, é sentir que passamos a ser, diria, um rosto iluminado, onde os outros vêem em nós algo de especial, de diferente, que não é mais do que Deus através de nós, Deus-Espírito que manifesto nos nossos gestos, atrai e dá sentido ao caminho proposto/escolhido.
E aqui fica a proposta… Re-consciencializar Deus em ti…

[21/11/2009] • 3 comentários

Apesar de estar por vezes ausente como Católica que sou, não consigo imaginar ou melhor sentir que se Adora ou Ama Deus com a razão…Razão é uma palavra “séria” demais, se é que assim se pode dizer, para Amar Deus. Deus é coração, é sentimento, é de dentro… Deus é amor… é Amar o que não se vê sem perguntar porquê… Apesar de a razão nos chamar muitas vezes à real e que muitas vezes não temos alternativa para fugir às evidências, o coração faz-nos sentir coisas que a razão desconhece… Faz-nos amar sem razão… E Deus é isto, é coração; coração que nos impulsiona para Amar cada vez mais!

Um abraço a todos


Fátima Mamede Jordão

[sábado, novembro 21, 2009] • 1 comentários

Não. Quando acreditamos em alguém não temos de amar essa pessoa para acreditar…Podemos simpatizar com ela, ter algum apreço… porque normalmente temos tendência para acreditar em quem mais apreciamos! Mas ao mesmo tempo sinto-me um pouco confusa… Porque eu Amo Deus e por isso acredito Nele… O Amor que por Ele sentimos está expresso em cada gesto que fazemos! Se por vezes faço gestos bons agradeço pelo que fiz a Ele e porque acredito que Ele me ajuda a comigo encontra o melhor caminho. Quando nem por isso ajo da melhor maneira é Deus que está no meu pensamento porque acredito nas coisas que Ele através de outros Homens me ajudou a acreditar para praticar o bem…. E amo-o por tudo o que acredito, por tudo o que luto, por tudo o que agradeço… Acreditar em Deus é amá-lo pelo que vemos pelo que não vemos, pelo que conseguimos ser…

Fátima Mamede Jordão

[16/11/2009] • 3 comentários

Quando somos pequeninos, acreditamos que o pai é aquele que está presente sempre que chamamos, é aquele que tudo resolve, é aquele que conforta, que acolhe, que protege, é aquele que nos defende dos maus, é aquele que afasta os nossos fantasmas, que mata os monstros escondidos debaixo da cama, é aquele que invocamos quando queremos mostrar superioridade, é aquele que queremos imitar quando formos grandes… mas depois crescemos e… Puf! É como se o feitiço que tornou o nosso pai aquele super-herói tão especial se desfizesse num breve instante. Quando esse super-pai começa a perder poderes aos nossos olhos, quando começa a ser falível, quando as feridas deixam de passar com um beijinho, quando ele já não nos pode dar tudo o que queremos, quando ele já não é capaz de dar resposta a todos os nossos problemas e a todas as nossas questões, eis que aparece a promessa de um novo super-herói equipado com, pelo menos, tantos super-poderes – Deus.
Deus oferece-nos ainda mais uma quantidade de super-poderes que não seriam possíveis para o super-pai terreno. Senão vejamos, ao invés de um super-pai que nos oferece vida finita Deus oferece-me uma vida sem fim, para além da morte. Deus oferece-me ainda extras como capacidade de perdão absoluto, poder para estar presente em qualquer situação e disponibilidade para me ouvir a qualquer hora do dia. Para além de tudo isto, Deus tem ainda uma super arma, uma espécie de arma de destruição maciça que tudo move e que é capaz das maiores revoluções – chama-se amor incondicional.

Mas será a nossa relação com Deus uma relação com a paternidade mal resolvida? A nossa relação com os outros é uma projecção das relações que estabelecemos na nossa infância. Tendemos a reproduzir a relação que os nossos pais têm um com o outro no relacionamento futuro com a nossa cara-metade, tendemos a reproduzir o comportamento dos nossos pais quando somos pais, portanto tendemos também a reproduzir a relação que temos com o nosso pai terreno na relação com Deus. Assim, se prevalece um pai austero e disciplinador acredito num Deus mais punitivo que me poderá condenar ao Inferno se entrar em incumprimento, se por outro lado a minha relação com a figura paterna é uma relação de maior dependência, tenderei a que a minha relação com Deus seja de passividade e de expectativa de que Ele resolva todos os problemas (uma espécie de Deus muleta). Portanto, se a minha relação com o pai é de cumplicidade, se o meu pai é aquele que dá colo, então tendo a acreditar num Deus capaz de me amar infinitamente, num Deus Pai, num Deus com quem tenho vontade de me fazer ao caminho.

Assim, se tenho uma relação com a paternidade mal resolvida, tendo a fugir de relações equiparadas que me causam sofrimento, e por isso diria que tendo a afastar-me de Deus ou a ter também uma relação com Deus mal resolvida, e até comigo mesma. Mas quando sou uma pessoa bem resolvida, com uma relação com a figura paterna (e também materna) bem resolvida, então é mais fácil para mim estabelecer uma relação segura com Deus, uma relação de confiança e forte vinculação.

Será então que acreditar em Deus não será antes uma relação com a paternidade BEM resolvida? E não será o pai aquela figura autoritária e obstrutora que escapa ao encanto do afectivo regaço maternal? Será Deus um super-Pai ou estará Ele muito mais próximo de uma super-Mãe?

[15/11/2009] • 5 comentários

Ambas as dualidades “pobreza/abundância” e “fé/não fé” poderão ter uma dinâmica muito interessante nas nossas vidas. Ninguém nasce com elas. Ninguém lida com elas de forma permanente.


Nós, enquanto cristãos, somos convidados, por exemplo, na altura da Quaresma a abdicar ou a repensar a importância que damos a determinada coisa. Alguns de nós, de facto, implementam tal ensinamento durante esse período mas há outros que não lhe dão qualquer valor. Tal diferença faz com que pensemos que os primeiros têm maior fé em Cristo? É possível ou imaginável medir a fé através do que possuímos?


Vou contar-vos uma história que se passou enquanto estava a viajar pela Índia (NOTA: por muito que digamos que não, o factor financeiro possibilita-nos conhecer realidades religiosas no terreno e que, muitas vezes, abalam ou reequacionam o que acreditamos. Este é um facto irrefutável) …. Continuando…. Estava numa cidade maioritariamente budista, no meio dos Himalaias e travei amizade com um rapaz com 24 anos e que era proprietário de uma agência de viagens. Quando tinha tempo livre, caminhava da minha pensão até à agência dele e ficávamos a falar sobre tudo. Houve um dia em que fui lá de propósito para saber como é que eu podia assistir a uma conferência do Dalai Lama, já que ele daria ensinamentos por uns 3 dias numa terra muito perto de onde eu estava. Pensaria eu que eram apenas 10 minutos. Convidou-me para ir a um café beber chá e lá ficámos por 2 horas. Uma das coisas que mais me recordo desta conversa, para além das múltiplas perguntas que ele me ia fazendo, foi a seguinte: “Sentes-te ameaçada?”. “O que é que ele quer dizer com isto?”, pensava eu.


Quanto mais possuímos, mais cremos que podemos possuir mais. Quando nos vemos sem nada ou pensamos nalgum dia em que isso possa acontecer, muitas são as vezes em que colocamos o nosso olhar em Deus e pedimos para que isso nunca aconteça (por exemplo, não perder o emprego).




Sentimo-nos realmente ameaçados?


Pelas coisas que possuímos ou pelas coisas/aspectos que possam abalar a nossa fé?


Será que, abdicar daquilo que temos, aprofunda a nossa fé?

[11/11/2009] • 5 comentários

Poderia começar este texto por dizer que a cor de Deus não é o preto. Preto, por definição, é a ausência de cor. E falar das cores de Deus implica a sua presença.

Em oposição poderia dizer que Deus é branco, que é a sobreposição de todas as cores. Como me é difícil definir Deus, quando o tento fazer tendo a querer que seja tanto que o torno num branco abstracto.

Tentando concretizar um pouco mais e recorrendo a uma imagem mais poética ou lamechas, poderia dizer que Deus tem as cores do arco-íris. Quando na sua paleta as mistura, pinta tudo o que quer.


A verdade é que não identifico Deus como detentor destas cores. Deus não há-de ter o preto, nem o branco, nem nenhuma das cores do arco-íris. Não as há-de ter só porque são as únicas que conheço.

Como poderei definir as suas cores? Fazê-lo seria atribuir-lhe limites. Limite é próprio do homem, não do Divino. Limitar é impedir à construção. Limitar dificulta a evolução, não potencia a transcendência e aumenta a distância da verdade.


Mas é como homem que me relaciono com, e em Deus. Assim será sempre. E é nos meus limites que terei de me transcender na sua relação. Por isto, embora não consiga definir as cores de Deus, tenho de procurar entender o poder das cores de Deus em cada um. Em cada um, sim! Em cada um, por cada um!

A cor dá vida, embeleza, identifica, caracteriza. Se conseguirmos sentir esta vida, esta beleza esta identidade e reconhcermos a verdade das nossas características então reconhecemos as cores de Deus em nós. Somos pessoas realizadas e felizes.

Nem sempre somos felizes! São muitas as razões que podemos apontar para tal fatalidade.


As cores de Deus são reconhecidas por nós em cada um de nós num misto de inter e intra-relações. Para as encontrar há que não ter medo de perguntar (com atitude humilde e verdadeiramente construtiva) antes de catalogar.

Não há que ter medo de nascer de novo, de voltar a olhar, a escutar, de renovar conceitos prévios em relação a nós e aos outros. Não há ter medo de aprofundar o poder que cada um tem em si. Não há que ter medo de viver.

As cores de Deus são as qualidades e tesouros que cada um traz. As cores de Deus são definidas pela capacidade de cada um fazer da sua qualidade uma mais-valia, na relação consigo, com os outros e com Ele.

Ter esta atitude humilde e perspicaz de estar em constante observação e questionamento em relação ao que nos faz pensar como pensamos, agir como agimos, ver como vemos é importante para nos conhecermos, para aceitarmos os outros numa perspectiva integradora e de autêntico respeito. É fundamental para que Adoremos Deus, amanado-O sobre tudo a que tantas vezes damos importância mas na verdade são apenas “coisas”.

[10/11/2009] • 10 comentários

Aqui respira-se Deus…
Aqui? Mas onde? Em todo o lado, basta estar atentos, abrir os olhos olhar e inspirar bem. Ao faze-lo não só libertamos os nossos “pulmões” como também O podemos sentir. Podemos, sentir a Sua presença e a Sua força, a Sua mão, o Seu olhar ou Simplesmente respirá-Lo. Mas quando, onde e como?
Não sei bem porquê mas dou comigo frequentemente a divagar, olhando uma cena do meu quotidiano ou do da cidade, apercebo-me das rotinas e sinto a cidade... e sem querer respiro Deus. Quando trabalho e olho pela janela, observo os mundos dos homens, mas também as maravilhas deste planeta e sinto e respiro...Deus. E quando passeio e descubro num espelho de água a beleza da simplicidade… bom aí, também, respiro Deus.
Parece que apenas temos que estar predispostos a amar. Ao faze-lo sentimos e respiramos Deus. Amar é sentir, amar faz respirar, quando amamos entregamo-nos. Como quando fazemos amor ou beijamos e nos entregamos ao outro e somos um… aí está, respiramos o outro, será blasfémia dizer que também Deus?
Amar a Deus sobre todas as coisas, para mim é isso mesmo, é amar e ao amar e ao demonstrá-lo, respiro-O. Sempre que amamos o próximo estamos a respirá-lo, sempre que amamos a Sua obra estamos a respirá-lo. Aqui respira-se Deus… só temos que estar prontos a faze-lo.

[09/11/2009] • 12 comentários

Quando abraçamos um Homem, não é o seu físico que abraçamos, é a sua alma, os seus valores, num sinal de admiração, cumplicidade e entrega.

Quando nos prestamos a “abraçar” o Mundo, tentando, tal como num abraço amigo, transmitir essa mesma cumplicidade, admiração e entrega, é também a deus que “abraçamos”, quanto mais não seja porque nos deixámos “abraçar” pela mensagem dele, ainda que não percebamos por vezes o que ela quer dizer. Não é preciso ser Católico para transmitir deus, basta ser Homem. Quando “abraçamos” o Mundo, através do “abraço”/abraço dado aos seus cidadãos, mais que a eles, “abraçamo-nos” a nós, aos nossos valores, às nossas crenças, aos nossos sentimentos e ao nosso projecto futuro, definindo, não quem somos, mas quem queremos ser.

Contudo, quando “abraçamos” a deus, podemos não “abraçar” o Mundo. Podemos fazê-lo, mas não obrigatoriamente. Podemos abraçar a sua imagem, abraçar a sua Igreja e até abraçar o pedinte que está ao nosso lado na celebração. Mas, se olharmos para a Igreja como o espaço de deus (e não falo só do templo), então poderemos não perceber que também nós, individualmente, somos um templo andante, movendo-nos perto de outros templos, cantando com eles, mas não “abraçando” o Mundo. O Mundo não é uma Igreja, nem sequer é um planeta de Católicos ou Cristãos, é um planeta de animais onde, por acaso, alguns são Homens. Porque raio se tenta então abraçar o Mundo através do nome de deus? Isso é cunha! Mas, se “abraçarmos” o Mundo enquanto meros Homens, vamos também abraçar deus, porque “abraçamos” a sua obra, o seu ideal. Como dois irmãos a quem os pais somente pedem que se dêem bem. Se eles se derem bem, não é preciso muita coisa para os pais se sentirem felizes, eles simplesmente sentem-se bem porque os dois filhos se dão bem.

Resumindo: “Quem meus filhos beija, minha boca adoça” (“abraçar” o mundo), mas quem me adoça a boca a mim antes de a meus filhos, pode não ser nada, mas também pode ser uma grande hipocrisia.

[05/11/2009] • 1 comentários

Falar de um Deus que espera é qualquer coisa que transcende o próprio Deus. Transcende, ao contrário. Deus, nem espera, nem espera que. Mas tem paciência, digo eu. E digo mais: tem uma paciência dos diabos. De nós, pobres diabos!

O que se espera é que nós tenhamos a esperança de que Deus nos dê alguma atenção. Mas dar atenção não é próprio de Deus. Amar, sim, que é muito mais que dar atenção. Quando se ama, não se espera por nem se espera que. Quando se ama, vai-se ao encontro de e pronto. E isso faz toda a diferença.

Agora, o que se espera de nós é que saibamos que Deus vem ao nosso encontro e o acolhamos. Acolher é também isso: amar, amar à nossa maneira. Abrir as nossas portas, as portas de quem somos independentemente do que somos. Acolher Deus é sobretudo adorá-lo e amá-lo sobre tudo. É isso que Deus espera de nós? Claro que não! Deus sabe quem somos, não espera que o sejamos.

Mas tem uma paciência dos diabos. Isso tem.

[03/11/2009] • 0 comentários

Fátima Mamede Jordão, casada, 30 anos.
Licenciada em Gestão de Empresas na ESTG Leiria e a tirar mestrado em Controlo de Gestão no ISCA Coimbra.
Penicheira até aos 19 anos e Leiriense até agora. Nascida em Hamburgo (Alemanha).
Grande paixão: Viajar.
Frase amiga: "Carpediem"

[terça-feira, novembro 03, 2009] • 4 comentários

Olá Olá Já cá estou para partilhar convosco!


Fátima Mamede Jordão

[terça-feira, novembro 03, 2009] • 6 comentários

“ Não podes produzir confiança, da mesma maneira que não podes criar humildade. Ela existe ou não. A confiança é fruto de um relacionamento em que sabes que és amado. Como não sabes que te amo, não podes confiar em mim” (A cabana, WM. Paul Young)


Acreditando que todos os sentimentos provem de duas bases distintas – o amor e o ódio, tenho a certeza que amar e acreditar provem da mesma base e aparecem muitas vezes entrelaçadas no nosso dia-a-dia.
Há que acreditar; num novo projecto, numa nova pessoa ou em nós mesmos e isso requer um gosto por aquilo que se faz ou em que se acredita. Não é só quando acreditamos e amamos que nos damos realmente? E damos a Deus, amor e muito mais, acreditamos nele. Porquê? Será que sentimos, ouvimos ou simplesmente nos disseram que era assim?
Porém há outras alturas em que acreditamos em coisas sem termos qualquer sentimento terno por elas. A sorte por exemplo; será que acreditamos realmente ou jogamos desejando tê-la? E o diabo, em que todos acreditam e lhe sentem ódio (só se o amarmos por estar longe de nós). Acreditamos em fantochada para nos fazer sentir bem, amanha será sempre um dia melhor que hoje.
Acreditar implica amar? Provavelmente não. Ou existe ou não existe amor, talvez nem essa decisão dependa do nosso consciente. Fora isso…cada um acredita no que quiser.

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- Se acreditar em Deus implica ama-lo? Sim. É parte de mim, sou parte dele - o que existe é amor, e quem ama acredita. Deus é o meu companheiro, faz-me rir, embala-me, consola-me e ouve-me sem julgar. Amo-o sem razão, sem conseguir explicar como. Mas quando amamos cuidamos e isso reflete-se na nossa preçe, na preocupação em ouvi-lo, em perceber o que pensa de nós, em mostrar-lhe que o sentimos. Como mostramos? Quem acredita e ama a Deus tem um brilho no olhar, cuida da relação que tem com Ele e tem pequenos gestos que fazem toda a diferença - Para uns é o facto de ir a Igreja que simboliza o amor, para outros uma meditação, ou cumprir os mandamentos de Deus; há quem leia a bíblia e quem peregrine.
Eu acredito e amo o meu Deus e não sei explicar porquê.