Serão os desejos escritos, por um grupo de amigos, num "balão chinês" uma simples "ideia romântica" de controlo da realidade?
(...)
Boas ideias e intenções existem, mas falta verdadeira disponibilidade e entrega. Por isso não saímos do plano das ideias, porque lá podemos imaginar que o mundo muda, para melhor, e em parte devido ao nosso esforço.
Custa também mostrar que se têm fé, que me identifico com certos valores, e ser olhado com algum desdém, e ser claramente rotulado de ingénuo. Acreditar em valores e ser considerado ingénuo por agir em função deles, revolta-me. Talvez por saber, e recear, que um dia eu me adapte e já não seja mais o "ingénuo".
Fugindo das linguagens dúbias e pouco claras, volto a reafirmar que um espaço deste género nos faz falta. Espaço onde se possa escrever. Espaço onde se possa marcar um encontro de poucos ou muitos. Espaço onde se possa ler com cumplicidade. Espaço onde nos possamos inquietar e desinquietar na procura duma fé que nos permita fidelidade a nós e aos tempos em que nos está ser proposto viver...
Quando imaginei este espaço (ou comecei a imaginar... porque não sou assim tão perfeito que tudo o que me saia, saia acabado e definitivo...) tinha o sonho de concretizar uma pequena grande tarefa: proporcionar que uma geração (ou várias) com quem trabalhei (ou fiz trabalhar) e a que assisti ao crescimento integral (penso que também com o contributo da Igreja a quem recorríamos como elemento agregador e da Fé que partilhávamos e procurávamos em conjunto) pudesse continuar a encontrar-se a a crescer em conjunto.
Sabendo que os caminhos de cada um foram sendo percorridos das mais diversas maneiras, continuo a acreditar que há espaços que nos fazem falta e que, ironia da vida, só dependem de nós e da nossa capacidade de os concretizar, na certeza que o que experimentámos na nossa diversidade de sentires e seres, sendo a verdade de cada um, supera, e muito, a tentativa cristalizadora que instituições tentam, logo e sobretudo, a partir das chefias porque mais não querem, e ironia das ironias, mais não sabem...
Fugindo das linguagens dúbias e pouco claras, volto a reafirmar que um espaço deste género nos faz falta. Espaço onde se possa escrever. Espaço onde se possa marcar um encontro de poucos ou muitos. Espaço onde se possa ler com cumplicidade. Espaço onde nos possamos inquietar e desinquietar na procura duma fé que nos permita fidelidade a nós e aos tempos em que nos está ser proposto viver...
Se, no passado, os convites para este espaço que é o Cenáculo forma seguindo via email e numa lógica de amigos e conhecidos que se sabiam "activos" chegámos a um tempo em que os meios de divulgação permitem uma outra democratização: com algumas ressalvas e essas são as de ter feito caminho, no passado, em um qualquer Movimento eclesial (ou pena de o não ter feito: sem religiosidade bafienta e de sacristia que se supõe na posse da porção da salvação própria e alheia...), tendo sido capaz de não aceitar a vivência da fé como se de uma cartilha se tratasse, tentando os caminhos não andados que chamam pela verdade de cada um na concretização da sua existência histórica.
Como costumo dizer, vivo há dois anos em Leiria e, até agora, nunca senti que a Igreja me inquietasse ou viesse bater à porta... (posso ser caso único, tendo em conta a história pessoal e insignificância) mas... há outra gente que valendo bem mais não pode, nem deve ficar refém de amizades místico-gasosas, de vocações vividas já anacronicamente, de poleiros inquestionáveis, ou de cumplicidades carreiristas e geracionais... para não falar da gestão do pessoal ou dos recursos humanos...
É o que temos... -como alguém dizia noutros tempos.
Por tudo isto e um pouco mais, fiquemos atentos! Mais dia menos dia há-de aparecer convite para nos juntarmos e partilharmos, juntamente com o pão (e outras coisas), o sumo das nossas vidas...
Candidatos?
Digam da vossa justiça...
Nos últimos dias, que são também os primeiros (por serem de adaptação), tenho pensado: "Seria tão mais fácil se tivesse agora aqui aquela e aquela e aquela pessoa que têm aquela e aquela ideia... Isto mudaria a velocidade cruzeiro."
Mas essas pessoas não estão cá, a sua força e energia não está e ai... sentes que tens as ideias, mas não a energia para mudar com quem estas, convenceres o teu grupo (que ainda é só um conjunto de pessoas) a fazer e a acreditar no sentido do que se faz, no propósito.
É tão mais fácil quando se está entre os nossos, os que viveram como nós, os que tiveram experiências connosco. Talvez seja tudo ilusão mas que é mais fácil, é.
Pois. talvez seja mesmo esse o primeiro passo. Criar laços e cumplicidades.
Voltei porque precisei das forças do passado para acreditar na coerência que posso dar ao presente.
E à medida que cresço, cada vez acredito mais nEle e .... cada vez o digo menos!
Uma outra maneira de perguntar se SER ADULTO é coisa complicada...
entretanto, e durante alguns dias, proponho que façamos um aquecimento/reacção a este pequeno doutoramento de criatividade...(essencialmente porque me parece oportuno:se avançamos de novo que seja para continuar a andar e a PUBLICAR com regularidade...).
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não é que me faltem ideias (ainda não); mas, às vezes, fico com a ideia que a minha matriz inicial se vai sobrepondo aos assuntos que realmente possam interessar debater aos leitores/escritores/promotores/inventores deste espaço de partilha...
vá lá, digam das vossas "questões" que eu encarrego-me de as tornar assunto de discussão entre nós!
Etiquetas: Feriados
Um pouco na continuação das ideias partilhadas anteriormente e, motivado pela reflexão partilhada no recorte (não sei se recente... mas muito partilhado nas redes sociais...), faço-me/vos esta questão.
Por outras palavras: proponho uma visão das nossas amizades desde que nos lembramos ser gente.
Evoluções, flutuações, perdas, conquistas, casos típicos e atípicos, encontros e re-encontros especiais!
À nossa amizade!!!
Penso que o assunto vem a propósito... -mais palavras!?
-Espero as nossas...
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