[31/03/2008] • 4 comentários

(Antes que a Catarina lance um novo desafio...)


pelo menos é o que parece,
à medida que vou falando com o pessoal
que escreve por aqui,
e com o que devia/podia escrever e não o faz,
vou encontrando as mais variadas opiniões
ao ponto de julgar que isto quase é uma carolice
(para não chamar teimosia)
pessoal ou de dois ou três.


mas para mim é sempre um prazer,
quer tenha escrito algo ou não.
ler este espaço
dá-me energia
e imagino,
vá-se lá saber porquê, que o mesmo acontece a outros.
por isso,
continuo resistente
a levar a chama em frente.


não interessa
se muitos ou poucos escrevem por aqui.
(interessar, interessa mas
falar para dentro exige estas coisas)

as vidas são o que são
e os horários e a disponibiliade não perdoam.
mas nós
podemos e devemos, de vez em quando,
ser algo mais que o habitual para quem nos lê.
também,
e por isso,
talvez este espaço não esteja ao gosto de todos aqueles que aqui escrevem
ou que aqui poderiam escrever.

mas se assim fosse
ficaria ainda mais preocupado.

assim
sei e sinto que ainda podemos continuar a crescer...

[segunda-feira, março 31, 2008] • 6 comentários

Boas

Acho que isto muda de animador tds as semanas, e o meu relógio biológico acusa, que o meu tempo já foi. No inicio da semana tinha gente em mente, mas eles não aceitaram. Como venho cá há pouco tempo, e só a responsabilidade de ser animador me fez vir mais frequentemente a este espaço, proponho que a Catarina que estuda na republica checa, se junte aos colaboradores do blog e que seja a animadora desta semana.

Quem não o fez por falta de tempo, responda ao desafio esta semana, gostava que houvesse mais respostas.

:)

[29/03/2008] • 3 comentários

Geralmente não costumo olhar para tão para trás.
Às vezes nem constumo olhar para trás... Provalmente não é o melhor hábito.
Gosto de olhar para a frente.

Mas respondendo directamente ao teu desafio, e fazendo as contas, estava em Março/Abril de 2006 (tenho de me situar no espaço...). Nessa altura, já pensava fazer algumas coisas que, realmente, se foram concretizando. Outras instalaram-se na minha vida, sem pedir licença, como as moscas que aparecem em casa, vindo de não sei onde... Para ser mais concreta, estava a pensar como acabaria o meu curso e ZÁS!, aparece o Processo de Bolonha....

Nessa altura, pensava que 2 anos a seguir iriam demorar imenso tempo a passar... Ou seja, pensava para comigo que ainda faltava imenso tempo para 2008. Agora que cheguei aqui, 2 anos rapidamente se esgotaram.

Acho sim, que as minhas capacidades para optar, para raciocinar, para sentir, para me envolver, para me deixar flutuar, ... foram sendo desenvolvidas e acho que actualmente o grau de intensidade é muito maior...


Aqui fica a minha im(ex)pressão sobre o desafio do Zef...


Mariana

[sábado, março 29, 2008] • 2 comentários

Há dois anos sentia-me muito mais sonhador que agora, achava que tinha td uma vida pela frente e que mil e uma coisas poderia ainda fazer. Durante estes dois anos fui me resignando a muita coisa, arranjei esquemas e desculpas, para justificar o medo de enfrentar o mundo e a inércia de mim mesmo. Esses esquemas mentais pelos quais levei o meu pensamento, se calhar, escondem a hipocrisia do meu pensamento enquanto mais jovem, ou então o comodismo em que me fui instalando, devido aos desvios que fiz com.

A vida não é olhar para trás e ver que td o que se sonhou, tem menos tempo para ser concretizado?

Os erros do outro post, epá eram escusados sim senhor, ter lancado o desafio e nem sequer ser o primeiro a responder, também dá aso a que a participação não seja muita

bjs e abracos

[28/03/2008] • 0 comentários

...mandava um ralhete ao pessoal!!!!!

[26/03/2008] • 1 comentários

Há dois anos (sem o atrás à frente...)
nunca me imaginei como este bichinho
mas à minha maneira:
memyselfandi,
(...).





Sempre à espreita de mais uma imagem,
enquanto encontro mais uma ideia.
Formulo um pensamento
e, ou, me vejo a dar à luz mais uma crítica...
Não é defeito, é um jeito de querer ser assim
e só assim conseguir crer e ser!

[quarta-feira, março 26, 2008] • 0 comentários

É arisco, eu sei...mas é brutal...

http://www.youtube.com/watch?v=THaQtH-omfI

[quarta-feira, março 26, 2008] • 4 comentários

Antes demais, fica o meu pedido sincero (palavra que, para quem não sabe, vem da expressão "sem cera", usada para descrever uma escultura como verdadeira arte, sem ter necessitade de ser retocada com cera...so para dizer que também ajudei no banco do conhecimento...)...mas voltando...queria deixar o meu pedido de desculpas por não ter participado na semana do Ostógio, mas como tenho feito sempre, apesar de atrasado, ainda o farei...até porque tenho uma ideia MUITO À RAFA...lol

mas bem...antes de ter feito algo que tinha prometido a mim mesmo nunca vir a fazer, deixei uma questão no blog..."combatemos os nossos medos?"...não fosse a Marianinha ter tirado o cobertod os pés da malta, até podia ter dado uma questão sólida, para a qual só pessoalmente existe uma resposta...uma vez que não houve nenhuma resposta para pergunta tão pertinente na sociedade animalesca e altamente humano-consumista (de consumir seres humanos), é melhor explicar o que é o medo...


continuando novamente...eu até nem sou uma pessoa muito medrosa, apesar de segundo alguns, com uns rearranjos literários da palavra, eu até o ser...mas não perdendo o fio à meada, já que é tão facil a conversa escorrer...


como sebem...alguns..eu e uma certa terriola cujo nome não posso dizer sob pena de apanhar uma coça do Zef) nunca nos demos muito bem...a minha questão tinha um intuito...saber quantos de nós voltam atrás nas suas resoluções, simplesmente por decidirem combater um qualquer medo existente...e quanto tempo isso demora??


e porque decidem a determinada altura fazer algo contra o bixo papão que está dentro de vocês??

Decidi ir...decidi viver...deixei-me ousar e em parte conquistar...decidi na sexta feira à tarde que arrancava sábado de manhã...e só posso dizer uma coisa...fui para lá com dois medos..atrás deles para os matar...um morreu...outro diminuiu bastante, quase ao ponto de quase o matar...escrevi para mim e não só...pensei para mim e não só...acho que aquele sitio (cujo nome não pode ser dito) não nos mostra quem somos, nem nos diz que decisões tomar, mas empurranos para tomarmos algumas decisõe~s, e dá-nos uma ideia de quem podemos vir a ser...não nos muda, ams dá-nos a ideia que podemos mudar...afinal os medos que temos são somente medos de mudança e do desconhecido? somos neofóbicos?


deixo uma foto de agradecimento e de mensagem...as pessoas sabem o porquê...

[24/03/2008] • 3 comentários

Boas

primeiro de tudo queria deixar o meu contributo para o desafio anterior

http://br.youtube.com/watch?v=y-rtqCV1xGk

Agora o desafio:

A malta vem de taíze e deve vir introspectivo, por isso aqui vai:

Como achavam que se iriam ver à dois anos atrás, passado dois anos.

-aquilo que nao vos passou alguma vez pela cabeca que acontecesse...
-aquilo que falou

- e para quem foi a taíze nao quero respostas do tipo... taíze

bjs e abracos

[segunda-feira, março 24, 2008] • 0 comentários

[23/03/2008] • 1 comentários

uma risota não é com a popota mas sim com os cenacolunistas...
farteime de rir com estes videos.obrigado por colaborarem
e agora o proximo animador será o Vasco dos Santos Zeferina
mais conhecido por "zef"

[22/03/2008] • 3 comentários

Neste tempo antes da Páscoa, lá vai «atacando» mais um bocadito, aqui e ali, a consciência de que afinal não tem mal nenhum (antes pelo contrário!) receber esse «abraço» do Perdão de Deus. Também (mas não só...) por isso, tenho andado um bocadito mais retirado destas lides de «blogar»... É que ainda não temos este sistema a funcionar em português... Quem sabe um dia...

[21/03/2008] • 0 comentários

Correndo o risco de lancar a polémica - e talvez a razao final para o colocar aqui -, fica um video que em tempos ja me fez rir bastante.
Ha varias teorias sobre o mesmo em toda a internet, sobre a veracidade do grupo ou mesmo se sera uma estrategia da MTV...
Aqui vai:
http://www.youtube.com/watch?v=hRdVg_JATII

[20/03/2008] • 1 comentários

http://www.youtube.com/watch?v=KC9FtLQJoGM&NR=1

[quinta-feira, março 20, 2008] • 0 comentários

Quem disse que Deus não tem sentido de humor? Ele recebe na sua casa os melhores comediantes...

[quinta-feira, março 20, 2008] • 0 comentários

[quinta-feira, março 20, 2008] • 0 comentários

Tradução do que diz o garoto maior: - Mãe, o maninho já tem dentes!

[quinta-feira, março 20, 2008] • 1 comentários

Não é uma imitação de Stomp nem Tap Dogs nem Mayumana. Vieram do Brasil e, sem pretensiosismos estão bem à altura dos três primeiros...

[19/03/2008] • 3 comentários

...Ken Lee!!!!!

[quarta-feira, março 19, 2008] • 1 comentários

Não é daqueles de morrer a rir, mas foi dos únicos vídeos que não consegui parar de ver em loop! Reparem bem na reacção da mãe ;)

[quarta-feira, março 19, 2008] • 5 comentários

mas acho-lhe um piadão!!!

[17/03/2008] • 3 comentários

... mas ISTO fica melhor aqui.

[segunda-feira, março 17, 2008] • 3 comentários

Faço um parêntesis no desafio do Ostógio, para fazer uma pequena chamada de atenção para uma pessoa que, (agora na Mariapolis Celeste), não é do conhecimento da maior parte mas uma grande parte de nós a ela deve bastante (pelo menos aqueles que conseguiram aprender, trabalhar e celebrar, ao longo dos anos, alguma coisa comigo: e eu sei, passe a modéstia, que foram muitos...). Não exagerarei se disser que foi dos maiores mestres na minha espiritualidade (ela e o seu Movimento) o que é dizer que a ela também devo uma parte do bom que há em mim.



Deixo um pequeno texto (dos seus escritos espirituais).

Enorme para mim. E para tantos outros.

Agradecidos a Chiara Lubich.










Eis a grande atracção do tempo moderno;
atingir a mais alta contemplação
e manter-se misturado com todos,
ombro a ombro.
Diria mais:perder-se no meio da multidão,
para impregná-la do divino,
como se ensopa
um naco de pão no vinho.

Diria mais: partícipes dos desígnios de Deus
sobre a humanidade,
traçar sobre a multidão recamos de luz e,
ao mesmo tempo,
dividir com o próximo
a injúria, a fome, os golpes, as alegrias fugazes.

Porque a atracção do nosso, como de todos os tempos,
é o que de mais humano e mais divino
se possa pensar: Jesus e Maria:
o Verbo de Deus, filho de um carpinteiro;
a Sede da Sabedoria, mãe de família.

[segunda-feira, março 17, 2008] • 1 comentários

um dos videos que axo bem engraçados é este. Demonstra que para fazer um videoclip de qualidade não é necessário gastar fortunas:

http://www.youtube.com/watch?v=pv5zWaTEVkI

[segunda-feira, março 17, 2008] • 1 comentários

ora ora...

vamos ver se consigo animar esta semana

eu raramente tenho vindo à net, mas como alguns sabem agora estou a viver em lisboa e não tenho net por estas bandas. por isso...

entao para esta semana o desafio que eu proponho aos meus caros colegas cenacucolunistas é o seguinte:

1º escolherem o video que acham mais cómico, mas sejam originais, nada de gatos fedorentos, nada de coisas muito conhecidas..ta ok?


agora, e como não tenho muito tempo pa vir cá, nem provavelmente me tenho empenhado o suficiente com o cenaculo.

espero que me ajudem a ser mais eficiente e a querer vir cá mais vezes, por isso pergunto:

o que vos faz, todos os dias chegarem a casa e consultarem o cenaculum e conseguirem escrever aqueles "testamentos", como muitos escrevem?

o que me a concelham para conseguir escrever "testamentos" como aqueles, tam articulados e bem escritos?

pronto, agra espero que façam o meu desafio e dentro de pouco tempo aparcerei com outro desafio...Beijos e Abraços

Ostogio

[16/03/2008] • 0 comentários

Boas!! Sim, sei que não fui bom blogger, que ando arredado do etéreo e apegado ao mundano, que a curvatura nas costas indicia que o umbigo é frequentemente explorado (ou horas no computador a fazer projecto!!)...

Adiante: ao próximo personagem, caso não esteja por terras de Taizé, imcumbirei este bebé com poucos meses de vida.

Ostógio, foste o escolhido!

[14/03/2008] • 1 comentários

Deixo aqui apenas uma única questão...por razões que passarei, a tempo oportuno, a explicar...mas não queria fazer o que tenho de fazer sem picar, questionar e tornar num ninho de formigas esses pensamentos sedentário-estagnantes...
Combatemos os nossos medos?

[13/03/2008] • 3 comentários

A morte é «passagem» do homem para a eternidade, “nela o homem acaba de nascer totalmente e, se for para o bem, chamar-se-á de céu como plenitude divina e humana no amor, na amizade, no encontro e na participação de Deus. Toda a vida humana é um tender, um caminhar e educar-se para isso: um processo de amadurecimento pessoal que, na morte, deve desabrochar totalmente.”


(L. BOFF, Vida para além da morte, Vozes, Petrópolis 1993, p. 55)

[quinta-feira, março 13, 2008] • 0 comentários

A pedido de pessoa amiga tive de responder, ainda que suamariamente, a uma dúvida de carácter religioso. De repente tentei responder. Primeiro oralmente, depois fazendo alguma pesquisa e percebendo a confusão. Tudo começou porque essa amiga tinha ouvido e lido que a Igreja, agora, para perdoar os pecados exigia que uma pessoa se confessasse 15 ou 20 dias antes ou depois de os ter cometido!!!

(Em italiano encontrei a entrevista inspiradora:

"Nicola Gori: -Non le sembra che le condizioni per ottenere l'indulgenza siano lievi?

Mons.Gianfranco Girotti: Se, insieme alle condizioni solitamente imposte - confessione sacramentale non oltre 15 o 20 giorni prima o dopo, comunione eucaristica e preghiera secondo le intenzioni del Pontefice - si pensa che per acquisire l'indulgenza viene richiesto un grado di purezza eminente e segni di ardente carità, il cui successo rimane difficile alla nostra fragilità, allora riterrei che quanto stabilito non sia proprio da minimizzare."

(O que deu esta bela tradução/interpretação na comunicação social quase geral (um exemplo) E A CONSEQUENTE DIFUSÃO UNIVERSAL POR TUDO OQUE É MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL.)

"Nicola Gori - Não parece que as condições para ter indulgências sejam leves?

Gianfranco Girotti - Se juntamente às condições impostas - confissão sacramental, não mais do que há 15 dias antes ou depois da indulgência, comunhão eucarística e oração segundo as orações do pontífice – pensemos que para adquirir a indulgência também é pedido um grau de pureza e sinais de ardente caridade, coisas difíceis à nossa fragilidade, então diria que aquilo que está estabelecido não é de se minimizar."(Cfr. )

Ou seja (e já vi que a confusão está lançada nos meios de comunicação social, tentem fazer uma busca no google logo vêem...) a questão é sobre a suposta facilidade de conseguir uma indulgência pelos pecados, ao que o sr. monsenhor responde que possivelmemte não é facilidade se tivermos conciência do que é preciso:

-confissão sacramental (recente, ou seja entre 15 a 20 dias antes ou depois da proposta de indulgência). Claro que não poderia ser antes de ter cometido o pecado!!!!!!!!

-comunhão eucarística;

-oração segundo as orações do santo padre;

-e um grau de pureza e sinais de ardente caridade!!!

E, perguntam vocês, o que é uma indulgência?

-"entende-se por indulgência a "remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela acção da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos" (Cfr.)

Consegui explicar?

[12/03/2008] • 1 comentários

Ainda sem reponder ao teu desafio, recordou-me o último poema de Torga no seu Diário. Partilho-o.

Aproxima-se o fim.
E tenho de acabar assim
Em vez de natureza consumada,
Ruína humana.
Inválido de corpo
E tolhido da alma
Morto em todos os órgãos e sentidos.
Longo foi o caminho e desmedidos
Os sonhos que nele tive.
Mas ninguém vive
Contra as leis do destino.
E o destino não quis
Que eu me cumprisse como porfiei,
E caísse de pé, num desafio.
Rio feliz a ir de encontro ao mar
Desaguar,
E, em longo oceano, eternizar
O seu esplendor torrencial de rio.
(Miguel Torga, Diário XVI, p. 201)

E, já agora, um outro texto, também dele, mas ainda na "infância". Afinal o assunto nunca ficou resolvido. E em nós, para além das convicções que, imagino, uma grande parte de nós partilha, é assunto sempre a dar trabalho. E esse desejo, de uma vida que não acabe com a última pancada do coração, um mistério...
Isto de religião está cada vez pior dentro de mim. Depois de uns arrancos fundos e angustiosos, a coisa foi secando, secando, até chegar a esta mirra mística, que já não há Jordão teológico capaz de vivificar. Mas quanto mais pobre estou desse conteúdo humano, mais cheio me sinto de desespero. O que eu dava para me levantar cedo esta manhã, ir à missa, e voltar da igreja com a cara que trazia o meu vizinho ! Não é que eu tenha verdadeiramente pecados, ou que, se os tivesse, algum Deus fosse capaz de me lavar deles. (Até o último aldeão sabe que quando muda um marco não há céu que lhe benza a maroteira). Queria era sentir-me ligado a um destino extra-biológico, a uma vida que não acabasse com a última pancada do coração.
(Miguel Torga, Diário I, p. 27)

[11/03/2008] • 2 comentários

E do que somos feitos? Que Artista se passeia diante de nós, mudo e gritante, ocaso e revelação? O que cedemos e enfrentamos no traçado dos objectivos? Que felicidade nos persuade a palmilhar, contra agruras inomináveis, o caminho de uma Vida?

Pueril ou recorrente, questão certa na nossa vida será: "Depois disto, o que há?"

Mais ou menos articuladas, religiosas ou materiais, venham elas, as respostas, a esta terminal questão.

[10/03/2008] • 3 comentários

é o que se pretende; -com opinião pública escrita; -com "conversas de café" assumidas diante do mundo; -podemos não ser uns génios, mas somos pessoas que pensam, sentem, amam, questionam, revoltam-se... etc...


Que este CENÁCULO seja esse espaço (especial) onde, ao jeito de pinceladas, vamos dandos esses retoques (quase) finais, mesmo que borremos a pintura de vez em quando...

Obrigado PA pela ATITUDE. E Enquanto o Ricardo (abraço duplamente especial, tu sabes porquê) não nos desafia, deixo um pequeno texto para juntar à linha "editorial" dos posts anteriores (pp. 294-295; p. 299 ; p. 325 p. 328).
Podemos achar que a Igreja não precisa de nós, ou Deus, mas penso ser consensual que o mundo necessite...

Um pequeno texto "transcendente":


"O que é o ser humano? É um ser de abertura. É um ser concreto, situado, mas aberto. É um nó de relações, voltado em todas as direcções. Só comunicando-se, realizando essa transcendência concreta na comunicação, ele se constrói a si mesmo. Só saindo de si que fica em casa. Só dando de si que recebe.
Ele é um ser em potencialidade permanente, um ser utópico. Sonha para além daquilo que é dado e feito. E sempre acrescenta algo ao real. Por isso, ele cria símbolos, cria projecções, cria sonhos. Essa capacidade é o que nós chamamos de transcendência, isto é, transcende, rompe, vai para além daquilo que é dado. Numa palavra, eu diria que o ser humano é um projecto infinito.
Creio que a transcendência é, talvez, o desafio mais secreto e escondido do ser humano. Ele recusa-se a aceitar a realidade na qual está mergulhado porque é mais do que ela e sente-se maior do que tudo o que o cerca. Com o seu pensamento ele habita as estrelas e rompe todos os espaços.
Não há nada que possa enquadrar o ser humano, nem mesmo o nosso moderno sistema globalizado, dentro do pensamento único que afirma ‘não há alternativa para ele’. Essa concepção supõe um conceito pobre do ser humano, não interessado em formar um cidadão criativo, capaz de pensar por si. Está interessado em gerar consumidores, agalinhados em seus poleiros, perdidos da sua identidade de serem águias. Em nome da nossa transcendência, protestamos contra esse modo de realizar o processo de globalização que, em si, representa um patamar novo da história humana.
A transcendência dá ao ser humano uma imensa liberdade. Liberdade, pelo menos, de protestar e de se insurgir. Olhem ao redor e vejam os sistemas que nos querem impingir hoje. Na educação, na família, na escola, nas religiões. Não nos deixemos mediocrizar, mantenhamos a nossa grandeza, a nossa capacidade de voar, a nossa capacidade de transcendência."

Leonardo Boff

[segunda-feira, março 10, 2008] • 0 comentários

25 postas depois, chego à conclusão - inútil, é certo - que houve gente que deu debandada. A esses, uma palavrinha: preferia que se manifestassem, não apenas a discordar, mas mesmo a confrontar-se. Acho que ainda tenho capacidade para encaixar coisas tipo: 'tás-te a armar em parvo! Dói menos e não humilha tanto quanto a indiferença.

De qualquer forma, o meu propósito penso estar cumprido: desafiei-me e provoquei quem se deixou - e bem - provocar. Agora passo a palavra. E os que debandaram, já podem regressar outra vez. Percorri a lista de quem "somos" e, entre várias indecisões, o meu indicador segreda-me ao ouvido: Ricardo Vieira!

Ricardo: a semana é tua! Provoca-me e regressarei...

[09/03/2008] • 7 comentários

(é só pedir Abílio...)
No dia de hoje é impossível deixar passar ao largo aquela que é a demosntração de uma "classe", relativamente ao estado português...confesso que muita coisa não sei sobre o assunto...e do que sei, muitas questões me surgem...e tudo ocrre no dia internacional da mulher...Sem querer fazer paralelismos, mas tendo obrigatoriamente de os fazer...e constatando que a maioria dos professores são efectivamente mulhers, não consigo impedir que se acenda uma lampada sobre a minha cabeça, assim como um grito de "Eureka"...Através de um silogismo lógico, porderia dizer...as mulheres dão importância a coisas qu não a merecem...as professoras são maioritariamente mulhers, logo, os professores dão importância a coisas que não a merecem...mas não o farei, não só porque também há professores homens, como se trata, penso eu, de algo que nada tem a ver com ciclos biológicos ou hormonas irasciveis...tenho contudo de constatar, sem margem para duvidas (minhas), que se nota que há dedo feminino em quase tudo...pelo dia escolhido, pela forma de manifestação, pelos argumentos... o que é normal, uma vez que, felizmente, as mulheres são já consideradas uma base importante da sociedade actual...

Como disse, sou um desinformado, mas é impossivel deixar escapar as informações, e alguns debates com amigos, onde ficamos a saber que, na maioria dos casos, os professores dão 20 horas semanais de aulas, o que significa que têm pelo menos meia hora para preparar cada hora, no grosso dos casos, uma hora para preparar outra de trabalho efectivo...foi aumentado a idade de reforma..é mau...mas e a quantas profissões isso aconteceu? ...a todos os funcionários públicos, o que no meu ponto de vista vem colocar alguma ordem nos que não o são, que andaram a tirar dos ossos uma fatia muito importante do PIB, sem o compromisso de ordenado certo e lugar vitalicio...se é do sector privado que está muito mau, o o público que está bom demais, não me parec que seja algo que esteja relacionado com o caso, chamarlhe-ei "etudiante", não sei se é assim que se escreve em italiano, mas que parece uma conspiração mafiosa ao olhos dos sindicatos, lá isso parece...preocupo-me a ida de policias a algumas escolas, para averiguações, confesso, preocupa-me o facto de não haver só uma manisfetação de base singularo-partidária (coisa que me deixou bastante contente, simpatizantes partidários do actual governo a manifestárem-se...afinal ainda há pessoas não vendidas)...preocupa-me o actual estado de ensino..mas quer-me parecer que algumas das queixas dos professores não são justificadas...

Sou a favor da avaliação de professores, se calhar, a não entrar em vigor já este ano, uma vez que ja veio a meio, se foi por professores e escolas enrolarem demais ou calarendarização falhada, já não sei...

Sou a favor da obrigatoriedade de permanencia na escola...até porque obriga a uma melhoria dos recursos desta..

Sou a favor do pagamento das horas extra, SOMENTE se um professor for substituir outro...caso contrário ele está lá é para trabalhar...

Sou contra o envolvimento de unidades de policiamento naquilo que são as demonstrações ou intenções de direitos básicos civis...

Sou contra a forma como a revolta dos docentes está a decorrer...começam a existir faltas de autoridade perante elas, devido a estes não reconhecerem alguma autoridade ao seu patronato...já para não falar no normal decorrer das aulas e escolas, que duvido tenho vindo a ocorrer, apesar de acreditar que os professores tenham feito o máximo para que fossem minimizados danos...

Sou um mero opinante prestes a ser "comido" por este texto...mas por falta de informação, ou idiosincratia a mais...acredito no que defendi...repulso o que neguei...

[07/03/2008] • 1 comentários

Faço minhas as palavras do alx. Dia da mulher? Bah. Soube há umas horitas que isso seria amanhã. Pois que seja. Por mim seria todos os dias. Se o fizeram apenas num dia, isso é lá com quem o fez. Eu gosto das nossas diferenças (entre homens e mulheres, entenda-se), as diferenças que nos fazem querer estar juntos. E não estou a falar de cozinhar (eu cozinho), nem de lavar a louça (eu lavo), nem de limpar a casa (eu limpo), nem de passar a ferro (eu passaria, mas aqui não confio nas minhas possibilidades e a minha arte não me deu para aprender tal mester). Falo das outras diferenças, das que fazem um homem, mais homem, e uma mulher, mais mulher. E que em nada reduz a dignidade de cada um e que a nenhum dos dois coloca acima do outro.

Querer fazer um cada vez mais igual ao outro, trará consequências desastrosas. Faço uma comparação com o tempo de namoro de um casal. Parece que está na moda, e esse é o desejo da maior parte, querer encontrar a alma gémea, aquela pessoa que faz o mesmo que nós, que tem os mesmos gostos que nós, que tem as mesmas qualidades e defeitos que nós. Sem querer diminuir a importância que tem este graal para muitos, devo dizer que não é por esse caminho que vão dar à felicidade. Será, no máximo um atalho que trará um conhecimento imediato do outro, mas que nos meterá em trabalhos por ser demasiado superficial.

Falo por mim, que sou tão diferente daquela que me levou ao altar. E é tão saboroso tentar perceber essas diferenças e crescer com elas. E neste vai-vém, irmo-nos assemelhando cada vez mais, porque o amor tem destas coisas. Para ela, tento dedicar-lhe todos os dias porque é ela que, como em As good as it gets, faz com que eu queira ser uma pessoa melhor. Não o consigo, é certo, nem de perto nem de longe. Mas a garantia de felicidade nunca pode ser uma estado permanente. É, sim, uma conquista constante e diária.

Dedicado à Sónia

ap
[sexta-feira, março 07, 2008] • 3 comentários

É quase um frequentador quase anónimo desta sala de refeições. Falo do Augusto Ascenso Pascoal. Sr. Pe. Pascoal, mas quem o conhece. Dr. Pascoal para quem o conheceu, como eu, há muitos anos, 25 para ser mais certo. Esta posta é para ele, mas não vou falar sobre ele. Apenas quero referir a deliciosa proposta que ele fez nesta reflexão.

Reunirmos a uma mesa já é por si, uma boa razão para a reunião. Se a mesa tiver qualquer coisita em cima, melhor. E se "falarmos, falarmos, de olhos nos olhos, abertos sem complexos, como janelas das nossas almas; para que se possa ver a beleza que está lá dentro e que muitos dos nossos discursos escondem", isso já é um pedacinho de céu na nossa vida.

Não há nada melhor que a fantasia de um velho - sábio e contador de estórias, acrescento - para fazer duma sala de refeições um recanto sagrado.

[sexta-feira, março 07, 2008] • 4 comentários

Estou aqui a ver que arrebitar é parecido com arrebatar. Será?

[sexta-feira, março 07, 2008] • 2 comentários

Estava eu aqui a pensar: apanhei-lhe o gosto e penso que não me importava de continuar aqui sob a capa de animador. Mesmo que isso obrigasse a abandonar o meu cantinho por mais uma semana.

[06/03/2008] • 0 comentários

Mais do que concordar, acordar (de fazer acordo) ou discordar, o que está a dar é o arrebitar.
Corremos o risco de termos de mudar o nome do blogue.
Numa de jogar pela antecipação, não há como começar a treinar.
Há que saber do que tratamos.
ehehehehehe

[quinta-feira, março 06, 2008] • 2 comentários

Conforme prometido, vou falar acerca do acto de discordar. Concordem ou não, é uma palavra que não gera consensos. Por mim, percebe-se de maneira simples: ou se discorda bem ou se discorda mal. Isto é: há os que discordam porque querem destruir e os que discordam para ajudar a construir. Nalguns dicionários, discordar é "ter opinião oposta à de outra pessoa". O que é sobejamente simplista e perigosa e injustamente redutor. Para todos os efeitos, discordar virá da composição de dois étimos latinos dis+cordare que, à letra, significará "afastar o coração". Penso que se ficarmos por aqui, de certeza que as nossas discordâncias serão sempre destrutivas.

Curiosamente, acontece as pessoas discordarem quando, na verdade, estão a complementar o pensamento uma da outra. As ideias são semelhantes, iguais até, mas os argumentos podem variar ou interpretar-se de forma diferente. Na prática, foi esse tipo de discordância que promovi aqui. Não a da guerra, mas a da busca da verdade ou, se quisermos, de melhor conhecimento. Ao discordarmos damos a nós próprios a possibilidade de encontramos novas razões que, a serem partilhadas, poderão passar a ser também as razões de quem discordamos.

[quinta-feira, março 06, 2008] • 1 comentários

Quando tudo parece que anda sobre rodas, em velocidade de cruzeiro, quase sem precisar de piloto, eis que lemos alguma coisa que nos chama a atenção para o que está além da nossa bolha...

É o que se me apraz escrever depois de ter lido isto.

[quinta-feira, março 06, 2008] • 1 comentários

Na continuação da minha última posta e que, como devem ter reparado na etiqueta, contribui para o BCC, aqui vai mais uma dica.

Já imaginaram como seria o mundo se, no lugar de irmos nós à procura das novidades viessem as novidades ter connosco? Pois digo-vos que esse mundo já existe. Explico melhor: muitos de vocês, quando querem saber se este espaço tem algum artigo novo, abrem o browser, digitam o endereço e acedem directamente a este espaço. É o procedimento normal. Mas existe uma arrebitada possibilidade de receberem a ionformação de que há artigos novos sem aquela necessidade de abrir o respectivo sítio.

São os chamados feeds ou rss's. Geralmente são associados ao ícone que vêem aqui à esquerda e que poderá aparecer na barra de endereço do vosso browser (se for um bom browser, tipo Firefox). Para saberem mais sobre o conceito de feed, vejam aqui.

O termo Feed vem do verbo em inglês "alimentar". Na internet, este sistema também é conhecido como "RSS Feeds" (RDF Site Summary ou Really Simple Syndication).

Na prática, Feeds são usados para que um usuário de internet possa acompanhar os novos artigos e demais conteúdo de um site ou blog sem que precise visitar o site em si. Sempre que um novo conteúdo for publicado em determinado site, o "assinante" do feed poderá ler imediatamente.

Para receberem os feed's, é preciso um leitor de feed's. Nesse caso, podem começar a experimentar a usar o Google Reader ao qual podem aceder facilmente desde que tenham conta no Google. Acedendo a esse reader, basta clicar em "Adicionar inscrição" e digitar aí o endereço do sítio, por exemplo http://cenaculum.blogspot.com/. Nem todos os sítios têm essa possibilidade, mas apenas os que têm o sistema implementado.

Pessoalmente, uso o FeedReader que não depende do browser para trabalhar, ou seja, é um programa que instalo e onde faço as minhas inscrições. Tem a desvantagem de apenas ser acessível do meu pc. Se quiserem saber mais deste leitor, sigam esta ligação.

[quinta-feira, março 06, 2008] • 3 comentários

Esta posta vai direitinha para cada um dos 26 que fazem parte deste espaço. Eu sei por que é que o pessoal não escreve... fazer o login com o nome do utilizador e a senha, entrar na área de gestão, escrever, etc, não é tarefa fácil, não é para todos. Pois fiquem sabendo que arranjei o mal para todos os vosso remédios. E não digam que vão daqui.

Há um programazinho que se chama Windows Live Writer que, instalado no pc, é uma pequenina janela para o mundo dos (nossos) blogues. Por que é que acham que vou bater o meu record de postas? É porque o tenho! Experimentem.

Se quiserem mais informações acerca desta útil ferramenta, podem ir a este sítio. Ou melhor, a este. E para o descarregar, basta clicar aqui!

[quinta-feira, março 06, 2008] • 0 comentários

ou nos "des-encantamos" começamos a pensar assim?


Será que a verdade continua a ser a mesma de antigamente?



(Imagem: Rafael Bordalo Pinheiro)

[quinta-feira, março 06, 2008] • 2 comentários

Preparem-se: daqui a pouco terei uma hemorragia de postas bem arrebitadas...

 
(imagem daqui)

[quinta-feira, março 06, 2008] • 5 comentários


... que se lembrou de PICAR o PA...
e para dar um cadito de cor a isto, não acham?
(podem discordar, à vontade)

(imagem daqui)

[quinta-feira, março 06, 2008] • 1 comentários

1. -"Comentário, outros, cinco, dizer onde"...

(Como é!? -Ainda não te descoseste?)

2. Conceito de "discordância" (não te esqueças que, por vezes, a melhor maneira de discordar é IGNORAR...).

[quinta-feira, março 06, 2008] • 1 comentários

Estarei a ver bem? Ligo-me à máquina. Abro este recando. Leio comentários em catadupa. Hummm... parece que há gente por aqui. E isto fica mais arrebitado!

PS. Lembrem-me de falar sobre o conceito de "discordância".

(Imagem daqui)

[05/03/2008] • 9 comentários

Já fazia falta uma foto...

In cm-seixal.pt

[quarta-feira, março 05, 2008] • 2 comentários

Assim, de repente, lembrei-me de mais uma ideia para dinamizar este espaço. Mas, enquanto a anterior não estiver bem enraizada, é melhor não avançar. Deixo aqui esta nota, à laia de post-it, para não me esquecer. Lembrete: comentário, outros, cinco, dizer onde.

[quarta-feira, março 05, 2008] • 6 comentários

Antes de desligar a máquina por hoje e aguardar que a minha cara metade me venha buscar para irmos para casa, tive uma vontade de fazer uma reflexão. O mote vi-o numa frase que me chamou a atenção numa dessas divagações por páginas do mundo virtual: ser Igreja, hoje.
Pelo que vamos vendo um pouco pela opinião publicada, parece que se anda muito preocupado por haver menos gente nas missas, por se casar menos "pela Igreja", por se baptizarem menos crianças, etc. A esse respeito tenho a dizer que, apesar de tudo, é gente a mais. Não que se estorvem uns aos outros (como eu já estorvei). Mas, ser Igreja e estar na igreja são coisas um bocado diferentes. A mim não me aflige que haja cada vez menos praticantes. O que me aflige, isso sim, é que muitos praticantes o sejam de ocasião, o façam por mera formalidade social. Não admira, pois, que as maiores dores de cabeça dos padres tenham origem nos "fiéis" que aparecem quando o rei faz anos, isto é, quando se baptizam, quando se casam e, inevitavelmente, quando morrem.
Uma coisa é certa: a Igreja de que faço parte precisa de ser mais arrebitada (lá está a palavra), à maneira do próprio Jesus que nem ele mesmo se conteve naquele episódio em que correu à chapada os vendilhões do templo.

[quarta-feira, março 05, 2008] • 1 comentários

A propósito de "o" desafio lançado por mim mesmo, tenho a dizer que discordo arrebitadamente! E passo a explicar:

Primeiro: não é de bom tom um teimoso deixar de teimar. Não faz jus à sua essência. Se o desafio era não haver desafios, era assim que se devia manter.

Segundo: não é prático e promove a não-leitura. Eventualmente, isso dará lugar a que visitantes do blogue o percorram de olhos fechados só para não terem o trabalho de comentar.

[quarta-feira, março 05, 2008] • 3 comentários

A pedido de várias famílias (embora só um membro de uma delas se tenha manifestado por escrito) venho então deixar um desafio arrebitado (que querem? gosto da palavra...). Aqui vão as regras:

1. Se lêem, têm de comentar!
2. Se comentam, têm de discordar!
3. Se discordam, têm de justificar!

Resumindo: ler, comentar, discordar, justificar.

A ideia é pôr à prova a vossa capacidade argumentativa e ajudar a desenvolvê-la. Vou dar um exemplo. Imaginamos que "acidentalmente" começo a ler uma das postas. A partir desse momento é tarde: vou ter de comentar, dê por onde der! E ao escrever o meu bitaite, terei de, obrigatoriamente discordar de alguns pontos do artigo principal. Se o autor disser no artigo: "ai, as bananas são tão boas!". Aí, eu vou ter de escrever, por exemplo: "são boas, o tanas! se andasses cinco dias sem te sentar na latrina, nunca dirias isso!" Ou seja, discordo, mas digo porque discordo. Simples.

[04/03/2008] • 1 comentários

muitas vezes, aliás, é uma fonte de inspiração constante, tenho de o confessar...


"O meu olhar é nítido como um girassol
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda
E de vez em quando para trás
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo"

Alberto Caeiro, O Guardador de Rebanhos

[terça-feira, março 04, 2008] • 1 comentários

... acreditem que estas citações, não foram por acaso.


Ou será que foram!?

[terça-feira, março 04, 2008] • 0 comentários

"Perguntar pelas condições de participação dos crentes, pelos condicionamentos que afectam a consciência da pessoas, pelas mentalidades que predominam e as inércias que persistem, pelas razões mais profundas que fazem de grande parte dos crentes uma massa amorfa no quotidiano eclesial, pelas possibilidades que as pessoas têm de articular e de fazer ouvir as suas experiências e as suas intuições na vivência da fé em Igreja."

[terça-feira, março 04, 2008] • 1 comentários

"A pergunta pelas condições que favorecem ou travam esse crescimento na maturidade da fé é, assim, uma questão fulcral e prioritária que cada Igreja tem que se colocar como interpelação ao seu modo colectivo de viver,ao funcionamento das suas estruturas, às prioridades pastorais que estabelece.
(...) Reconhecer e fomentar Igrejas locais abertas a acolher os sinais do Espírito nas formas culturais envolventes, conscientes da sua missão de contribuírem para uma mais autêntica percepção do Evangelho na situação concreta, dotados daquela legítima autonomia sem a qual a criatividade da esperança cristã e a força do testemunho profético não podem florescer."

[terça-feira, março 04, 2008] • 1 comentários

"A opinião pública na Igreja contribuirá para que se supere a tentação de uma mera comunicação de sentido único, o equívoco de uma linguagem fechada no próprio círculo, a ilusão de um discurso que pretende dizer coisas decisivas para os homens mas que não atinge as suas verdadeiras questões vitais."

[terça-feira, março 04, 2008] • 2 comentários

"A busca de um outro modo de exercer a autoridade na igreja, à luz de questionamentos deocráticos, trata-se assim de superar um estilo de afirmação doutrinal e de governo marcadamente «autoritário-directivo» por um estilo mais «integrador-motivador», em que a vontade de diálogo, o fomento da criatividade, a capacidade de perceber as objecções de consciência dos outros, o reconhecimento dos próprios limites, a criação de um clima de relações abertas,enfim uma confiança profundamente cristã na acção do Espírito em toda a vida da Igreja são decisivos. (...) A qualidade de «humanidade» que se manifesta no viver comunitário da igreja, também nos processos de participação nas decisões e de busca comum da verdade, é um aspecto de grande relevância para a sua capacidade profética no mundo de hoje."

[terça-feira, março 04, 2008] • 2 comentários

... pessoal (o habitual, quer dizer, o que habitualmente escreve aqui) a liberdade dos filhos de Deus não obriga a escrever, mas aqui dava jeito, (só assim sobreviveremos) não posso mandar mais mails (ai, ai, ai) senão ainda aparecem hemorróidas a quase todos os meus amigos (boa boca PA, a tua sorte é eu viver em Lisboa e tu, TU na província, que eu deixaria esta postura civilizacional e descobriria o sangue escondido por debaixo da tua face aldeã, mas sou demasiado bem para tanto mal), vai daí que me limito a reconhecer o óbvio, só venceremos a teimosia do PA (sim TU) se postarmos ainda mais do que ele ( lembrei-me de deixar aqui uma espreitadela a alguns blogues para percebermos como eles funcionam: (Blogues para Totós e para Espertos: - Tempo da Cerejas; - 5Dias; - Bibliotecário de Babel; - A Origem da Espécies; -Zero de Conduta; -Womenageatrois; Arrastão; - Blasfémias; -31 da Armada; -Atlântico; -Estado Civil; -Corta fitas; - Abrupto ) alguém posta e muita gente comenta, no nosso, alguns, poucos, postam, e muito poucos, os mesmos, afinal, comentam!
Tava a ver que nunca mais utilizava um ponto e, tinha de ser, de exclamação (estou mesmo a sentir isto)! dois! três
Mudança de parágrafo. Há blogues para todos os gostos. Nós, temos formação para todos pos gostos. Dos mais sérios, aos mais jocosos. Nós sabemos fazer as duas coisas. De amigos e com inimigos. Nós só sabemos ser amigos, até na inimizade!
-De que estamos à espera?
Eu, cá por mim, já decidi. Assim de repente: vão quatro citações (PINHO, José Eduardo Borges de, A recepção como realidade eclesial e ecuménica, Edições Didaskália, Lisboa 1994) para uma tese adiada, na escrita mas não na vida. Citações que nunca cheguei a utilizar. Mas que já então, como agora, eram e são reveladoras de algo que continua a ser mais forte do que eu. Quem ainda não souber, tente descobrir, volto a dar alvíssaras...
Entretanto, vou tentar alcançar o PA...

[terça-feira, março 04, 2008] • 2 comentários

Antes de mais, peço imensa desculpa pelo atraso...uma vez mais...mas queria meter o "bedelho" (aconselho quem não sabe o que é um Bedelho a ir ver ao dicionário o que é para constatar que não é nada de mal, para que não ande ai a dizer "O Rafa é um este, o Rafa é um aquele...")...mas eu gostava de meter a colher na semana da Rita, uma vez que já ando a cuscar e a mexer na semana do PA...mas pronto..

Se eu fosse encontado à parede e mediante pressão violenta e desumana..A música hotel california dos Eagles...algume me pergunta-se um filme, um livro e uma música que tenham marcado a minha vida...eu responderia..

Um fime: A marcha dos pinguins...a determinada altura já me apetecia matar focas leopardo e agarrar nos pinguins ao colo...é de admirar que após 3 meses sem comer, ainda consigar regurgitar uma refeição inteira para os pinguins recem nascido...pra mim, é um pouco mais que um filme...é uma lição de vida

Um livro: Lágrimas da minha alma...de Kim Youn Hee...é a história veridica de uma espia Norte Coreana, contada na primeira pessoa...de salientar que ela conta a sua formação, a razao de ser espia, e todas as coisas que lhe aconteceram...li-o era ainda chavaleco, mas marcou-me profundamente...

Uma música: Brothers in arms dos Dire Straits...porque o topo de tudo são os meus irmãos...pessoas que curiosamente me apresentaram, quando eu era muito miudo, este grupo colossal, e música esta, que sempre adorei...é linda...letra, musica...é fenomenal...

[terça-feira, março 04, 2008] • 2 comentários

Se o wikcionário diz, é porque é verdade:

Nove: número equivalente a oito mais um.

[terça-feira, março 04, 2008] • 6 comentários

À oitava posta já dá para ver que o Cenáculo está animado como nunca. O facto de ter apenas um comentador (a tentar cumprir a minha meta pessoal na área dos comentários) atesta a minha conclusão. E vai daí pensei: se calhar fiz mal em não arranjar desafios para a malta. Eles Vocês gostam de desafios. Aliás, não é por acaso que a minha caixa de correio electrónico fica inundada de desafios. Acompanhados de ameaças: se não enviares esta mensagem nos próximos 2,5 segundos passarás um semana de pé por causa das hemorróidas.
E também já não vejo comentários do género "és poeta", "escreves tão benzinho", "és um fartote" e, sobretudo "gosto tanto de ser tua amiga". Deve ser por não ser poeta. Mas tenho de pensar melhor e começar a arranjar mais amigos.
Mas tudo isto não interessa. E a partir de hoje interessa ainda menos. Imagino que ande por aí gente com umas azias tipo "olha-me-este-tipo-hein". No lugar de desafiar, provoquei. E por acaso conhecem a raiz etimológica do verbo "provocar". Do latim pro+vocare, chamar em favor de alguém ou de alguma coisa, chamar a atenção para.

[terça-feira, março 04, 2008] • 3 comentários

A propósito da protagonista do Juno de que falei aqui, aconselho vivamente a ver o Hard Candy onde ela tem mais uma interpretação magistral.

[terça-feira, março 04, 2008] • 0 comentários

Tivemos sorte no sorteio da taça: calhou-nos a equipa mais fraca.

Adepto benfiquista

[03/03/2008] • 2 comentários

Hoje armei-me em crítico de cinema reles (o reles sou eu, não o cinema; devia ter escrito: crítico reles de cinema, mas acho que não soava bem). Não transcrevo na íntegra o que se me escorreu das ideias porque podem vê-lo aqui. Lembrei-me que anda por aqui muita gente a gostar da Amélie Poulain e por isso pensei em aconselhar-vos uma vista de olhos ao Juno. Sobre ele, escrevi:

Juno é uma adolescente de dezasseis anos que acorda uma dia com uma gravidez inesperada e decide levá-la até ao fim. E a forma como o consegue, faz-nos desejar que levemos todas as gravidezes até ao fim. E embora nos façam crer que isso, hoje em dia, parece não ser sinal de inteligência, Juno, contraria esse preconceito, porque nos seduz exactamente pela sua capacidade de percepção do mundo que a rodeia e pela forma como interage com ele. E permitam-me que brinque muito a sério: afinal, as raparigas inteligentes não abortam.

[segunda-feira, março 03, 2008] • 4 comentários

Os erros que o sistema apresenta sempre que eu quero explicar qual o meu desafio para esta semana só pode ser um sinal. Um sinal de que tenho de pensar bem qual vai ser o desafio. Ora... já está!

Então, o meu desafio para esta semana é... não haver desafios para vocês. Ou seja, o desafio vai ser só meu. E de tão estúpido que é, acho que faço mal em revelá-lo: vou tentar bater o meu "record" pessoal de postas escritas numa semana. E perguntam vocês: então qual o teu record anterior? Eu respondo: não sei nem faço ideia. E perguntam vocês: mas há alguma razão para isso? E eu respondo: sim.

Da vossa parte já me posso dar por satisfeito se visitardes este espaço e fordes (palavra estranha) deixando um comentariozito aqui e acolá. Para todos os efeitos, este propósito começa bem. Só hoje, da minha lavra e contando com este, já vão quatro.

E perguntam vocês: mas ainda não disseste qual era a razão. E eu respondo: 'tava a ver que não perguntavam...

[segunda-feira, março 03, 2008] • 2 comentários

Por problemas de processamento da informação por parte do sistema, vou retomar a minha proposta de desafio que é...

[segunda-feira, março 03, 2008] • 0 comentários

Ora como estas bandas por aqui tem sido feitas de desafios bem desafiantes (para quem não sabe, as redundâncias são figuras estilísticas), também eu me sinto obrigado a dar vazão ao meu (desafio, entenda-se). Sim, eu sei que já estão a pensar: oh não! (acompanhado com ilustração do artigo anterior) mais desafios... E respondo: é só mais este, prometo.

Ora, cá vamos: o desafio (que querem? gostei da palavra!) para esta semana é... (e ouve-se aqui o rufar da tarola, tipo circo cardinalli quando a elástica trapezista se posiciona na corda com um conjunto de copos num pé e um serviço de loiça na outra) e o desafio para esta semana é...

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[segunda-feira, março 03, 2008] • 0 comentários

Palavras do momento (por sugestão da Rita): entusiasmo,  participação, desafio, arrebitado...

PS. gosto particularmente do "arrebitado". É simpático e soa bem.

[segunda-feira, março 03, 2008] • 0 comentários

esperamos mais entusiasmo e participação! O cenaculum está a morrer, ou o meu desafio é que foi uma grande seca? Enfim, gostava de voltar a ver este blog mais arrebitado!
Para isso conto com a ajuda do... P.A.! A semana é tua!

[02/03/2008] • 4 comentários

Desta vez deixei mesmo para o fim.

Filme: dificil, dificil!
Mas por enquanto acho que posso dizer "Farväl Falkenberg". E um filme sueco, realizado em Falkenberg, vila ligada ao mar, e conta a historia de um grupo de rapazes ali nascidos e ali crescidos nas suas cumplicidades. Ha uma questao/pressao constante sobre se e suficiente permanecer ali, sendo que respostas muito diferentes vao sendo dadas ao longo do filme.



A banda sonora e tambem algo de muito especial:
http://www.youtube.com/watch?v=1NpwN6E0M44 (BCC: como coloco video directamente? aiai...nabice)

Musica: outra grande questao... vou tendo varias, mas vou partilhar uma:
Glass, Concrete and Stone, de David Byrne
http://www.youtube.com/watch?v=vLSRddJvTZg

O videoclip nao e original, mas como gosto dele e nao encontro o outro, aqui fica!


Livro: O Estrangeiro, de Albert Camus
Ser-se estrangeiro no seio da comunidade humana, mesmo no lugar onde sempre se viveu. O bem e o mal nao sao categorias definidas para Meursault. O seu nao comprometimento com qualquer tipo de moral torna-o culpado ou inocente? Esta e uma questao engracada, com a qual tambem estou a ter contacto ao ler, agora, A Insustentavel Leveza do Ser, de Milan Kundera.

E pronto, por agora e so...

[01/03/2008] • 0 comentários

Um filme?
É difícil pensar numa escolha apenas. . .

Se me tivessem feito esta mesma questão aos 10 anos possivelemnte, teria respondido o "Rei Leão". E era muito mais fácil. Apenas tinha visto o "Rei Leão"!

Esta semana foi um pouco "atípica"!
Apaixonei-me por uma música como há muito tempo não acontecia...
Fui ao cinema e pela primeira vez consegui Rir até me doer os maxilares... Chorar com aquele sentimento de "também quero!"... Sorrir, tremer, suspirar, enfim...
Tudo isto em duas horas de filme, numa noite de lua xeia, no cc Vasco da Gama em Lx.

Eu, que alugo os filmes pelas capas, compro os livros pelos títulos... este filme foi uma grande lição. Nunca teria ido ver um filme com o título "P.S. I love you" e teria perdido um grande momento.


("Boicotando" um pouco o desafio da Rita)


Filme do momento. . . "P.S. I love you"


Música do momento. . . "I'm yours" Jason Mraz





Livro do momento. . . "Brand Taboos" Carlos Coelho, Paulo Rocha (uma inspiração criativa)