[23/12/2009] • 9 comentários

Dá deus o frio conforme a roupa? Só a simples aceitação de que tal é verdade, revela-nos automaticamente um deus misericordioso…um deus justo…que não pede mais que aquilo que eu posso dar…que tem plena consciência das minhas limitações enquanto Homem..enquanto pessoa…

…mas depois penso: então e aquelas pessoas que morrem de frio? Não só na rua…também em suas casas…! Então e essas pessoas? Serão menos importantes? Será que, só porque a maioria das “ovelhas de deus” aguenta as temperaturas baixas, as minorias podem ser “sacrificadas”? …a não ser, claro, que o frio seja metafórico…

…e se o frio for, na realidade, a necessidade? Aí teria lógica…deus daria a necessidade consoante aquilo que já se tem…mas revela-nos a história politica (através do comunismo) que as coisas não funcionam assim…que quem tem, quer sempre mais e mais…e a sua satisfação vai sendo cada vez mais pequena quanto maior é a supressão de necessidades anteriores…resumindo…Quanto mais roupa, mais frio…

…e se a roupa for a fé? A fé que nos veste quando o frio da sociedade moderna nos atropela…ou a fé que nos veste de sentimentos e valores…por esta ordem de ideias, o frio seria, em si mesmo, uma carência. Todos somos carentes em alguma coisa…eu sou carente de humildade, por exemplo…será a roupa a fé de que um dia melhorarei este feitio? …até pode ser…mas então, onde entra o “Big-d” no meio disto tudo? É ele que me dá essa carência? Mas não deveria ser ele a dar-me a roupa??

Acho que levantei mais perguntas que criei respostas…mas não podia terminar sem fazer um paralelismo com outro ditado…um que os meus pais costumam usar, apesar de nunca o completarem: “Nós damos-te a cana…”…mas eu sei que tenho de ser eu a aprender a pescar…acho que, no fundo no fundo…deus dá o “frio” para que, quando temos pouca “roupa”, queiramos trabalhar…

[15/12/2009] • 1 comentários

A insatisfação da satisfação inconsequente de outrém. Diz-se de quem tem a sorte constante_ mente a bater à porta, mas não aproveita ou não agradece a mesma. Será Inveja, daquela que salta ao ouvido?
Há os afortunados e os "nem por isso". Construídos ou atribuídos, os acontecimentos inverosímeis, desejados ou espontâneos, são motivo de discussões. Tendo por origem Deus, Destino, Fado, Sorte, Fortuna, as Forças do Universo, o número de Plank, uma certeza fica: a realidade é-o, a partir daquele instante em que a graça é concedida. Ou fabricada, por nós ou outros...ou sempre esteve escrita.
O que fazemos com ela é que nos distingue. De nada serve uma fortuna testamentada se nos comportamos como novos-ricos e esbanjamos como se tivéssemos a certeza na palma da mão (ou no MasterGold da Visa)! Os que não têm dentes sempre podem guardar o espólio, para uma outra ocasião. Pedir a outro que as abra, trinque e lhas ponha na boca. Vendê-las, trocá-las por um album em vinil do Quim Barreiros. Aliás, o ditado, como o conheço e comummente ouço, é mais completo, logo mais redutor: "Dá Deus nozes a quem não tem dentes para as comer", o que claramente indica que foi concedida inconvenientemente a graça... Hum... estou a afastar-me do assunto.
É justo? Que ele tenha melhores notas sem ter estudado, e não queira seguir estudos? Que a miúda mais gira o ama e ele é gay? Que Deus nos tenha dado este mundo para cuidar e o máximo que conseguimos é querer imitá-lo? Não creio que Deus seja um miserável sem sentido de humor. Pelo contrário! Se o faz é para nos apercebermos que a humildade e a admiração são dons a cultivar.
Atribuímo-nos o papel de pseuDeuses quando julgamos e sentenciamos. Saberemos porventura toda a existência concreta de alguém? "Deus escreve direito por linhas tortas", diria agora. Porque não tentar um "Deus lhe dê discernimento para bem aproveitar o que lhe foi dado", apelando a uma melhoria contínua na capacidade de acção do outro? E sentir realmente essa vontade!
Congratulemo-nos pelas graças concedidas, a nós e outros. O resto... é com Deus.

[14/12/2009] • 2 comentários

Desta vez lembrei-me disto: pegar em alguns provérbios populares e propor que eles nos provoquem. Falam-nos de Deus, ou escondem-nos Deus!? Ao dizer, impávidos e serenos, algum destes provérbios estaremos realmente a respeitar o nome d´Ele?

(como o Natal está à porta, proponho que publiquemos os nossos textos durante o próximo fim de semana)


-PA: Deus escreve direito por linhas tortas.

-Alx: Deus tarda, mas não falha.

-Carlita: Voz do povo, voz de Deus.

-Anacruz: Cada um sabe de si e Deus sabe de todos.

-Catarina: Deus aperta, mas não enforca.

-Elsa: Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo.

-Rafa: Dá Deus o frio conforme a roupa.

-Mariana: Mais vale quem Deus ajuda do que quem muito madruga.

-Fabiana: Quem dá aos pobres, empresta a Deus.

-Paul(inh)o: Deus não dorme.

-The Clerk: Dá Deus nozes, a quem não tem dentes.

-Fatimamede: Quem não pede, não o ouve Deus.

[segunda-feira, dezembro 14, 2009] • 0 comentários

Podemos começar por aqui. Melhor, devemos começar mesmo aqui. Só assim se fará caminho. Acredito. Melhor, acredito que Deus não é uma coisa qualquer. Melhor ainda. Não é uma ideia maior ou mais perfeita que outra que venhamos a encontrar. Deus é. É Aquele ser único, irrepetível que, de certo modo, SE dá/deu ao luxo de se meter connosco, falando-nos de Si e de nós. E nesse falar, fez a vai fazendo mossa (essencialmente boa).
Deus nunca soube estar de outro modo. Melhor, só sabe estar connosco. Na maior das diversidades, posso aventurar-me, que nos formam. Basta, ainda hoje, olhar uma assembleia duma celebração e dá vontade de tremer, ainda. A diversidade de pessoas, histórias, sentires, bloqueios, sonhos, heresias e mais que haja. E, no entanto, é essa gente que continua, além de merecer o nosso respeito, a ser um connosco na busca do rosto de Deus. E, esse mesmo Deus, não se deixa estar quedo. Assim como veio ao nosso encontro ao longo da história, continua a chegar hoje. E a querer que assim seja. Na sua diversidade. Pai, sim. Filho, também. Espírito para sempre.
Sinto que é este Deus que ainda nos falta descobrir na nossa dimensão comunitária. Como grupo de crentes (cristãos) também e ainda.
Talvez aqui resida uma distinção que nos transforma ou nos faz, pelo menos diferentes, de outros credos. Tão dignos de respeito como o nosso. Mas o nosso Deus é um Deus connosco. Na história e ao longo da história. Melhor, é um Deus que vira a história do avesso ao fazer-se história humana, também.
Sinto, por vezes, que aqui falhei como ministro. Ou, se quisermos, que a Igreja falha constantemente. Ao não ser capaz de apresentar Deus convenientemente.
Mas talvez esse seja o desafio maior, para Ele e para nós. Ele que tem de continuar a encontrar maneiras de Se dar a conhecer, apesar da nossa fé. Nós que, no constante dos dias, temos de O descobrir apesar das ideias feitas e institucionalizadas historico-culturalmente e religiosamente!!!.
Mais que tudo: Acredito em Deus Pai que me ama. Acredito em Jesus Cristo, Deus e Um connosco em humanidade. Acredito no Espírito Santo, constante presença e força inspiradora de forças que a razão desconhece.
No fundo: sinto-me, ainda hoje, um privilegiado em ter tido a oportunidade de acreditar e de, ainda hoje e sempre, de ter de continuar à procura  dum rosto de Deus que fuja às barreiras do espaço e do tempo. Mas que ao mesmo tempo, seja mais do que pura invenção da minha própria sensibilidade. Porque tem história feita com a humanidade. Tem história contada e recontada na Palavra de Deus. Tem história comigo...

Tem oferta de Si Mesmo...

E enquanto não descobrirmos essa oferta constante de Deus, não nos descobrimos e não O descobrimos a Ele(s).



[22/11/2009] • 3 comentários

consciencialização (consciencializar + -ção)
s. f.
Acto!Ato ou efeito de (se) consciencializar. = conscientização

consciencializar (consciencial + -izar)
v. tr. e pron.
Tornar ou ficar consciente. = conscientizar



Voltar a descobrir que Deus nos habita, mora dentro de cada um de nós.
Mas na maioria das vezes andamos tão preocupados em encontrá-Lo por aí, naquilo que nos rodeia, no rosto de quem cruzamos…

“Maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (I João 4, 4)

Aquele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Enquanto Pai, está por nós e connosco. Na sua qualidade de Filho, compreende as nossas vicissitudes, a nossa pequenez e fragilidade. Pelo Espírito Santo, que recebemos no baptismo, transforma…transforma-nos. É esta a vertente mais incompreensível pela lógica, mais confusa mas simultaneamente mais atraente. Surgem as dúvidas. Como deixar que Deus, pelo seu Espírito me torne melhor? Como sinto eu e vivo esse Espírito? Que mudanças opera Ele em mim?...

Procurar então, mais uma vez, de novo, um “Deus-cá dentro”, no meu lugar mais recôndito a que chamo íntimo, a que chamo meu Ser. Aproveitando para rever aquilo em que digo acreditar, correndo riscos… Risco de perceber que afinal Deus-Espírito está só parcialmente presente em mim ou mesmo de não O encontrar! Mas também posso descobrir que afinal Ele permanece lá e com Ele vou construindo laços de amizade, consciencializar que Ele me cativou e que agora não há volta a dar.

Tenho que cuidar desse Amor e cuidar implica deixar-me transformar. Ao permitir isso consigo depois, então, encontrar Deus fora de mim, naquilo que me rodeia, nos olhares e sorrisos que passam por mim. Ainda mais extraordinário, é sentir que passamos a ser, diria, um rosto iluminado, onde os outros vêem em nós algo de especial, de diferente, que não é mais do que Deus através de nós, Deus-Espírito que manifesto nos nossos gestos, atrai e dá sentido ao caminho proposto/escolhido.
E aqui fica a proposta… Re-consciencializar Deus em ti…

[21/11/2009] • 3 comentários

Apesar de estar por vezes ausente como Católica que sou, não consigo imaginar ou melhor sentir que se Adora ou Ama Deus com a razão…Razão é uma palavra “séria” demais, se é que assim se pode dizer, para Amar Deus. Deus é coração, é sentimento, é de dentro… Deus é amor… é Amar o que não se vê sem perguntar porquê… Apesar de a razão nos chamar muitas vezes à real e que muitas vezes não temos alternativa para fugir às evidências, o coração faz-nos sentir coisas que a razão desconhece… Faz-nos amar sem razão… E Deus é isto, é coração; coração que nos impulsiona para Amar cada vez mais!

Um abraço a todos


Fátima Mamede Jordão

[sábado, novembro 21, 2009] • 1 comentários

Não. Quando acreditamos em alguém não temos de amar essa pessoa para acreditar…Podemos simpatizar com ela, ter algum apreço… porque normalmente temos tendência para acreditar em quem mais apreciamos! Mas ao mesmo tempo sinto-me um pouco confusa… Porque eu Amo Deus e por isso acredito Nele… O Amor que por Ele sentimos está expresso em cada gesto que fazemos! Se por vezes faço gestos bons agradeço pelo que fiz a Ele e porque acredito que Ele me ajuda a comigo encontra o melhor caminho. Quando nem por isso ajo da melhor maneira é Deus que está no meu pensamento porque acredito nas coisas que Ele através de outros Homens me ajudou a acreditar para praticar o bem…. E amo-o por tudo o que acredito, por tudo o que luto, por tudo o que agradeço… Acreditar em Deus é amá-lo pelo que vemos pelo que não vemos, pelo que conseguimos ser…

Fátima Mamede Jordão

[16/11/2009] • 3 comentários

Quando somos pequeninos, acreditamos que o pai é aquele que está presente sempre que chamamos, é aquele que tudo resolve, é aquele que conforta, que acolhe, que protege, é aquele que nos defende dos maus, é aquele que afasta os nossos fantasmas, que mata os monstros escondidos debaixo da cama, é aquele que invocamos quando queremos mostrar superioridade, é aquele que queremos imitar quando formos grandes… mas depois crescemos e… Puf! É como se o feitiço que tornou o nosso pai aquele super-herói tão especial se desfizesse num breve instante. Quando esse super-pai começa a perder poderes aos nossos olhos, quando começa a ser falível, quando as feridas deixam de passar com um beijinho, quando ele já não nos pode dar tudo o que queremos, quando ele já não é capaz de dar resposta a todos os nossos problemas e a todas as nossas questões, eis que aparece a promessa de um novo super-herói equipado com, pelo menos, tantos super-poderes – Deus.
Deus oferece-nos ainda mais uma quantidade de super-poderes que não seriam possíveis para o super-pai terreno. Senão vejamos, ao invés de um super-pai que nos oferece vida finita Deus oferece-me uma vida sem fim, para além da morte. Deus oferece-me ainda extras como capacidade de perdão absoluto, poder para estar presente em qualquer situação e disponibilidade para me ouvir a qualquer hora do dia. Para além de tudo isto, Deus tem ainda uma super arma, uma espécie de arma de destruição maciça que tudo move e que é capaz das maiores revoluções – chama-se amor incondicional.

Mas será a nossa relação com Deus uma relação com a paternidade mal resolvida? A nossa relação com os outros é uma projecção das relações que estabelecemos na nossa infância. Tendemos a reproduzir a relação que os nossos pais têm um com o outro no relacionamento futuro com a nossa cara-metade, tendemos a reproduzir o comportamento dos nossos pais quando somos pais, portanto tendemos também a reproduzir a relação que temos com o nosso pai terreno na relação com Deus. Assim, se prevalece um pai austero e disciplinador acredito num Deus mais punitivo que me poderá condenar ao Inferno se entrar em incumprimento, se por outro lado a minha relação com a figura paterna é uma relação de maior dependência, tenderei a que a minha relação com Deus seja de passividade e de expectativa de que Ele resolva todos os problemas (uma espécie de Deus muleta). Portanto, se a minha relação com o pai é de cumplicidade, se o meu pai é aquele que dá colo, então tendo a acreditar num Deus capaz de me amar infinitamente, num Deus Pai, num Deus com quem tenho vontade de me fazer ao caminho.

Assim, se tenho uma relação com a paternidade mal resolvida, tendo a fugir de relações equiparadas que me causam sofrimento, e por isso diria que tendo a afastar-me de Deus ou a ter também uma relação com Deus mal resolvida, e até comigo mesma. Mas quando sou uma pessoa bem resolvida, com uma relação com a figura paterna (e também materna) bem resolvida, então é mais fácil para mim estabelecer uma relação segura com Deus, uma relação de confiança e forte vinculação.

Será então que acreditar em Deus não será antes uma relação com a paternidade BEM resolvida? E não será o pai aquela figura autoritária e obstrutora que escapa ao encanto do afectivo regaço maternal? Será Deus um super-Pai ou estará Ele muito mais próximo de uma super-Mãe?

[15/11/2009] • 5 comentários

Ambas as dualidades “pobreza/abundância” e “fé/não fé” poderão ter uma dinâmica muito interessante nas nossas vidas. Ninguém nasce com elas. Ninguém lida com elas de forma permanente.


Nós, enquanto cristãos, somos convidados, por exemplo, na altura da Quaresma a abdicar ou a repensar a importância que damos a determinada coisa. Alguns de nós, de facto, implementam tal ensinamento durante esse período mas há outros que não lhe dão qualquer valor. Tal diferença faz com que pensemos que os primeiros têm maior fé em Cristo? É possível ou imaginável medir a fé através do que possuímos?


Vou contar-vos uma história que se passou enquanto estava a viajar pela Índia (NOTA: por muito que digamos que não, o factor financeiro possibilita-nos conhecer realidades religiosas no terreno e que, muitas vezes, abalam ou reequacionam o que acreditamos. Este é um facto irrefutável) …. Continuando…. Estava numa cidade maioritariamente budista, no meio dos Himalaias e travei amizade com um rapaz com 24 anos e que era proprietário de uma agência de viagens. Quando tinha tempo livre, caminhava da minha pensão até à agência dele e ficávamos a falar sobre tudo. Houve um dia em que fui lá de propósito para saber como é que eu podia assistir a uma conferência do Dalai Lama, já que ele daria ensinamentos por uns 3 dias numa terra muito perto de onde eu estava. Pensaria eu que eram apenas 10 minutos. Convidou-me para ir a um café beber chá e lá ficámos por 2 horas. Uma das coisas que mais me recordo desta conversa, para além das múltiplas perguntas que ele me ia fazendo, foi a seguinte: “Sentes-te ameaçada?”. “O que é que ele quer dizer com isto?”, pensava eu.


Quanto mais possuímos, mais cremos que podemos possuir mais. Quando nos vemos sem nada ou pensamos nalgum dia em que isso possa acontecer, muitas são as vezes em que colocamos o nosso olhar em Deus e pedimos para que isso nunca aconteça (por exemplo, não perder o emprego).




Sentimo-nos realmente ameaçados?


Pelas coisas que possuímos ou pelas coisas/aspectos que possam abalar a nossa fé?


Será que, abdicar daquilo que temos, aprofunda a nossa fé?

[11/11/2009] • 5 comentários

Poderia começar este texto por dizer que a cor de Deus não é o preto. Preto, por definição, é a ausência de cor. E falar das cores de Deus implica a sua presença.

Em oposição poderia dizer que Deus é branco, que é a sobreposição de todas as cores. Como me é difícil definir Deus, quando o tento fazer tendo a querer que seja tanto que o torno num branco abstracto.

Tentando concretizar um pouco mais e recorrendo a uma imagem mais poética ou lamechas, poderia dizer que Deus tem as cores do arco-íris. Quando na sua paleta as mistura, pinta tudo o que quer.


A verdade é que não identifico Deus como detentor destas cores. Deus não há-de ter o preto, nem o branco, nem nenhuma das cores do arco-íris. Não as há-de ter só porque são as únicas que conheço.

Como poderei definir as suas cores? Fazê-lo seria atribuir-lhe limites. Limite é próprio do homem, não do Divino. Limitar é impedir à construção. Limitar dificulta a evolução, não potencia a transcendência e aumenta a distância da verdade.


Mas é como homem que me relaciono com, e em Deus. Assim será sempre. E é nos meus limites que terei de me transcender na sua relação. Por isto, embora não consiga definir as cores de Deus, tenho de procurar entender o poder das cores de Deus em cada um. Em cada um, sim! Em cada um, por cada um!

A cor dá vida, embeleza, identifica, caracteriza. Se conseguirmos sentir esta vida, esta beleza esta identidade e reconhcermos a verdade das nossas características então reconhecemos as cores de Deus em nós. Somos pessoas realizadas e felizes.

Nem sempre somos felizes! São muitas as razões que podemos apontar para tal fatalidade.


As cores de Deus são reconhecidas por nós em cada um de nós num misto de inter e intra-relações. Para as encontrar há que não ter medo de perguntar (com atitude humilde e verdadeiramente construtiva) antes de catalogar.

Não há que ter medo de nascer de novo, de voltar a olhar, a escutar, de renovar conceitos prévios em relação a nós e aos outros. Não há ter medo de aprofundar o poder que cada um tem em si. Não há que ter medo de viver.

As cores de Deus são as qualidades e tesouros que cada um traz. As cores de Deus são definidas pela capacidade de cada um fazer da sua qualidade uma mais-valia, na relação consigo, com os outros e com Ele.

Ter esta atitude humilde e perspicaz de estar em constante observação e questionamento em relação ao que nos faz pensar como pensamos, agir como agimos, ver como vemos é importante para nos conhecermos, para aceitarmos os outros numa perspectiva integradora e de autêntico respeito. É fundamental para que Adoremos Deus, amanado-O sobre tudo a que tantas vezes damos importância mas na verdade são apenas “coisas”.

[10/11/2009] • 10 comentários

Aqui respira-se Deus…
Aqui? Mas onde? Em todo o lado, basta estar atentos, abrir os olhos olhar e inspirar bem. Ao faze-lo não só libertamos os nossos “pulmões” como também O podemos sentir. Podemos, sentir a Sua presença e a Sua força, a Sua mão, o Seu olhar ou Simplesmente respirá-Lo. Mas quando, onde e como?
Não sei bem porquê mas dou comigo frequentemente a divagar, olhando uma cena do meu quotidiano ou do da cidade, apercebo-me das rotinas e sinto a cidade... e sem querer respiro Deus. Quando trabalho e olho pela janela, observo os mundos dos homens, mas também as maravilhas deste planeta e sinto e respiro...Deus. E quando passeio e descubro num espelho de água a beleza da simplicidade… bom aí, também, respiro Deus.
Parece que apenas temos que estar predispostos a amar. Ao faze-lo sentimos e respiramos Deus. Amar é sentir, amar faz respirar, quando amamos entregamo-nos. Como quando fazemos amor ou beijamos e nos entregamos ao outro e somos um… aí está, respiramos o outro, será blasfémia dizer que também Deus?
Amar a Deus sobre todas as coisas, para mim é isso mesmo, é amar e ao amar e ao demonstrá-lo, respiro-O. Sempre que amamos o próximo estamos a respirá-lo, sempre que amamos a Sua obra estamos a respirá-lo. Aqui respira-se Deus… só temos que estar prontos a faze-lo.

[09/11/2009] • 12 comentários

Quando abraçamos um Homem, não é o seu físico que abraçamos, é a sua alma, os seus valores, num sinal de admiração, cumplicidade e entrega.

Quando nos prestamos a “abraçar” o Mundo, tentando, tal como num abraço amigo, transmitir essa mesma cumplicidade, admiração e entrega, é também a deus que “abraçamos”, quanto mais não seja porque nos deixámos “abraçar” pela mensagem dele, ainda que não percebamos por vezes o que ela quer dizer. Não é preciso ser Católico para transmitir deus, basta ser Homem. Quando “abraçamos” o Mundo, através do “abraço”/abraço dado aos seus cidadãos, mais que a eles, “abraçamo-nos” a nós, aos nossos valores, às nossas crenças, aos nossos sentimentos e ao nosso projecto futuro, definindo, não quem somos, mas quem queremos ser.

Contudo, quando “abraçamos” a deus, podemos não “abraçar” o Mundo. Podemos fazê-lo, mas não obrigatoriamente. Podemos abraçar a sua imagem, abraçar a sua Igreja e até abraçar o pedinte que está ao nosso lado na celebração. Mas, se olharmos para a Igreja como o espaço de deus (e não falo só do templo), então poderemos não perceber que também nós, individualmente, somos um templo andante, movendo-nos perto de outros templos, cantando com eles, mas não “abraçando” o Mundo. O Mundo não é uma Igreja, nem sequer é um planeta de Católicos ou Cristãos, é um planeta de animais onde, por acaso, alguns são Homens. Porque raio se tenta então abraçar o Mundo através do nome de deus? Isso é cunha! Mas, se “abraçarmos” o Mundo enquanto meros Homens, vamos também abraçar deus, porque “abraçamos” a sua obra, o seu ideal. Como dois irmãos a quem os pais somente pedem que se dêem bem. Se eles se derem bem, não é preciso muita coisa para os pais se sentirem felizes, eles simplesmente sentem-se bem porque os dois filhos se dão bem.

Resumindo: “Quem meus filhos beija, minha boca adoça” (“abraçar” o mundo), mas quem me adoça a boca a mim antes de a meus filhos, pode não ser nada, mas também pode ser uma grande hipocrisia.

[05/11/2009] • 1 comentários

Falar de um Deus que espera é qualquer coisa que transcende o próprio Deus. Transcende, ao contrário. Deus, nem espera, nem espera que. Mas tem paciência, digo eu. E digo mais: tem uma paciência dos diabos. De nós, pobres diabos!

O que se espera é que nós tenhamos a esperança de que Deus nos dê alguma atenção. Mas dar atenção não é próprio de Deus. Amar, sim, que é muito mais que dar atenção. Quando se ama, não se espera por nem se espera que. Quando se ama, vai-se ao encontro de e pronto. E isso faz toda a diferença.

Agora, o que se espera de nós é que saibamos que Deus vem ao nosso encontro e o acolhamos. Acolher é também isso: amar, amar à nossa maneira. Abrir as nossas portas, as portas de quem somos independentemente do que somos. Acolher Deus é sobretudo adorá-lo e amá-lo sobre tudo. É isso que Deus espera de nós? Claro que não! Deus sabe quem somos, não espera que o sejamos.

Mas tem uma paciência dos diabos. Isso tem.

[03/11/2009] • 0 comentários

Fátima Mamede Jordão, casada, 30 anos.
Licenciada em Gestão de Empresas na ESTG Leiria e a tirar mestrado em Controlo de Gestão no ISCA Coimbra.
Penicheira até aos 19 anos e Leiriense até agora. Nascida em Hamburgo (Alemanha).
Grande paixão: Viajar.
Frase amiga: "Carpediem"

[terça-feira, novembro 03, 2009] • 4 comentários

Olá Olá Já cá estou para partilhar convosco!


Fátima Mamede Jordão

[terça-feira, novembro 03, 2009] • 6 comentários

“ Não podes produzir confiança, da mesma maneira que não podes criar humildade. Ela existe ou não. A confiança é fruto de um relacionamento em que sabes que és amado. Como não sabes que te amo, não podes confiar em mim” (A cabana, WM. Paul Young)


Acreditando que todos os sentimentos provem de duas bases distintas – o amor e o ódio, tenho a certeza que amar e acreditar provem da mesma base e aparecem muitas vezes entrelaçadas no nosso dia-a-dia.
Há que acreditar; num novo projecto, numa nova pessoa ou em nós mesmos e isso requer um gosto por aquilo que se faz ou em que se acredita. Não é só quando acreditamos e amamos que nos damos realmente? E damos a Deus, amor e muito mais, acreditamos nele. Porquê? Será que sentimos, ouvimos ou simplesmente nos disseram que era assim?
Porém há outras alturas em que acreditamos em coisas sem termos qualquer sentimento terno por elas. A sorte por exemplo; será que acreditamos realmente ou jogamos desejando tê-la? E o diabo, em que todos acreditam e lhe sentem ódio (só se o amarmos por estar longe de nós). Acreditamos em fantochada para nos fazer sentir bem, amanha será sempre um dia melhor que hoje.
Acreditar implica amar? Provavelmente não. Ou existe ou não existe amor, talvez nem essa decisão dependa do nosso consciente. Fora isso…cada um acredita no que quiser.

_______
- Se acreditar em Deus implica ama-lo? Sim. É parte de mim, sou parte dele - o que existe é amor, e quem ama acredita. Deus é o meu companheiro, faz-me rir, embala-me, consola-me e ouve-me sem julgar. Amo-o sem razão, sem conseguir explicar como. Mas quando amamos cuidamos e isso reflete-se na nossa preçe, na preocupação em ouvi-lo, em perceber o que pensa de nós, em mostrar-lhe que o sentimos. Como mostramos? Quem acredita e ama a Deus tem um brilho no olhar, cuida da relação que tem com Ele e tem pequenos gestos que fazem toda a diferença - Para uns é o facto de ir a Igreja que simboliza o amor, para outros uma meditação, ou cumprir os mandamentos de Deus; há quem leia a bíblia e quem peregrine.
Eu acredito e amo o meu Deus e não sei explicar porquê.

[29/10/2009] • 0 comentários

I Jo 4, 7-10

O Universo, longe de ser imutável, fervilha de transformações de nós ocultadas. No entanto, cosmos e caos coexistem num simultâneo e harmónico infinito.

Tempos vão em que o homem horrorizava perante a natureza e a grandiosidade das ocorrências, atemorizado com o não-explicável. Medo, angústia, uma vivência dobrado sobre si e com o olhar posto na retaguarda. Depois, racionalizou o "Porquê?", o "Como?" e ao fazê-lo Deus revelou-se. O Homem cresceu seguro, pois o incompreensível deixou de o ser. Ganhou confiança nessa força maior com a qual se relacionava e deu-lhe nome.

Deus, quando criou céu e terra, criando por conseguinte o homem, fê-lo por amor e ama a sua obra. O amor de Deus pelo homem por si criado revela-se nas pretensões d'Este: Se o amor verdadeiro provém de Deus, Ele quererá que todo o que procure esse amor venha até Si. O homem tenderá para esse amor, sublimando as suas imperfeições, procurando a perfeição nesse amor.

Compreender Deus é aceitar a segurança da perfeita simplicidade. Feliz de quem o compreende e aceita, fazendo seus os ensinamentos d'Ele. Jesus Cristo resumiu os mandamentos de seu Pai da seguinte forma: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo". Sinais de um Deus que revelou querer ser amado.

A condição do homem, carregado de tensões inexplicáveis e desconhecedor de purificações absolutas, apenas lhe permite uma quase-perfeição. Através do exemplo de Jesus progredimos ética e moralmente, dando visibilidade aos seus ensinamentos e criando a sua utopia, mas o amor nunca igualará o que Deus sente por nós.

Deus ama. Independentemente do amor que sentimos por ele. Afinal, estamos vivos.

Jo 4, 23-24

Um Deus que se tornou carne, habitou entre nós, nos ensinou a verdade na história. Que mostrou o seu amor por nós, o amor de Pai, porquanto um dos três vectores da Santíssima Trindade. Que se revelou Homem. Jesus relembrou-nos que "à Sua imagem e semelhança" tem literalidade incluída.

Na sua origem etimológica, a adoração faz-se exclusivamente a Deus. Implica uma transferência do olhar para o ser adorado, desprendermo-nos para absorver. Sem comparação, sem limites impostos, captando o todo, evidenciando-o como superior, o adorador une-se ao adorado pelo sentimento e vontade daquele.

Com Jesus, quebra-se a prisão ao local de culto e adoração, a um ritual específico. Pai, Filho e Espírito Santo… Pensamento, Acção e Relação… Mente, Corpo e Relação… Um templo no qual o homem vive. Nesse templo ritualiza a comunhão com Deus-espírito-omnipresente, a adoração não está consignada a um local ou espaço próprios. Libertos estão os seguidores para, através da oração, intercederem junto dele onde e quando o pretendam.

Deus quer ser adorado. Na sua adoração, o homem adquire características do próprio Deus, aproxima-se de Deus.

Deus ama e quer ser adorado. Ansiarão Deus e a humanidade um enamoramento recíproquo?

[28/10/2009] • 9 comentários

Agora que o nosso corpo redactorial está "re-feito", duas coisas:

-como os artigos devem ser publicados entre o dia 1 e o dia 15, é preferível deixar ao critério, e disponiblidade, de cada um ou fixar uma data específica?


-que acham, temos pernas para andar?

[26/10/2009] • 0 comentários

Ricardo Vieira, 32 anos.
Engenheiro Civil, Cristão.

[25/10/2009] • 2 comentários

Aproveito para emendar o enunciado do primeiro mandamento, conforme a dúvida levantada em comentário ao post anterior pelo PA.

De qualquer modo, levanto aqui uma questão que poderá suscitar uma primeira discussão (ONDE OS NOSSOS LEITORES PODEM E DEVEM PARTICIPAR), enquanto não aparecem os artigos de fundo:

-a saber, amar e adorar a Deus sobre todas as coisas, será o mesmo que adorar e amar a Deus sobre todas as coisas!?


Entretanto, demos as boas vindas ao Ricardo, engenheiro civil, que solicitou juntar-se ao nossso grupo de publicadores e que poderá tratar o seguinte assunto:
Ricardo: "Um Deus que ama ou que deseja ser adorado!?

[20/10/2009] • 5 comentários

E pronto, chegados ao dia 20, está na hora de anunciar o esquema do nosso Cenáculo para o próximo mês. Recomendo aos participantes uma releitura.


Até parece que foi de propósito. Por estes dias Saramago trouxe para a ribalta a questão de Deus e, sobretudo, da Bíblia. Mais do que oportunismo nosso (prefiro não falar do dele), parece-me um bom contexto para anunciar o que proponho como artigo para cada de nós.
Assim sendo, e não me peçam grandes explicações. Inventem-se e ajudem-nos a acreditar, ainda, um pouco mais. Vale um pouco de tudo: de textos mais livres a textos mais eruditos e fundamentados com investigação.
Bom trabalho!!!


- PA: "Um Deus que espera de nós, ou que espera por nós!?";
-Alx: "Identidade pessoal de Deus, modo de ser ou de estar?";
-Carlita: "Um Deus que fala ou que se vai traduzindo?";
-Anacruz: "Re-consciencialização da presença de Deus em nós."
-Catarina: "Acreditar implica amar?";
-Elsa: "As cores com que Deus Se pinta...";
-Rafa: "Abraçar o Mundo é abraçar a Deus, e vice-versa!?";
-Mariana: "Pobreza e Abundância serão critérios para a fé?";
-Fabiana: "Acreditar em Deus: -uma relação com a paternidade mal resolvida?";
-Paul(inh)o: "Aqui respira-se Deus..."

-The Clerk: "Um Deus que ama ou que deseja ser adorado!?"
- Fatimamede: "Adorar e amar a Deus, com a razão ou com o coração?".

(The Clerk e Fatimamede estão a outra cor porque foram postos posteriormente. De qualquer modo, achei por bem fazer a entrada do tema deles aqui. Por organização.)

Bom trabalho, uma vez mais. Não há ordem de publicação.
A todos os que nos vierem a ler pedimos vontade de participar e de crescer...

[19/10/2009] • 0 comentários

P.A. para os amigos.
Academicamente percorri o curso de teo-qualquer-coisa. A sério: autodidacta.
Fazedor de esquissos a maior parte do tempo, formador no tempo que resta, pai e marido a tempo inteiro.
Ódios de estimação: drs. e engs. a dar pontapés na gramática e a escrever mensagens com k's e x's.

[17/10/2009] • 0 comentários

Catarina, 22 anos, estudante de medicina - 5ºano.
Vida repartida entre Leiria e Pilsen, sem saber onde pertenço.
Professora de português, bailarina e viajante nos tempos livres.

[16/10/2009] • 2 comentários

Carla
28 anos
Leiriense, mas em adaptação à nova vida em Lisboa
Tradutora / Secretária de Direcção numa produtora de TV :p
Em mente: projecto pessoal de partir em missão
Coração, ideias e pensamentos divididos entre Lisboa e Marselha *

Ritmo de vida... alucinante! =)

[15/10/2009] • 0 comentários

Médica, com vista a ser especialista em alguma coisa ;)
28 aninhos
Mãe a tempo inteiro, dona de casa no tempo livre
Casada
Feliz!

[quinta-feira, outubro 15, 2009] • 0 comentários

professora de apoio em Alhandra
(in)formadora do PFCM, por aí
gostinho especial por Psic.Criminal e Mediação de Conflitos
a+nova de 5 irmãos. 6 sobrinhos :)
24 anos. totó!

[quinta-feira, outubro 15, 2009] • 1 comentários

Paulinho
25 anos
Licenciado em Turismo e Património
Comissário de Bordo
Aluado

[12/10/2009] • 1 comentários

Licenciado em Teologia e (quase) ex-padre.
Aprendiz de Casado, de Pai e de Comercial.
37 anos, bem vividos!

[segunda-feira, outubro 12, 2009] • 1 comentários

Lic. em Psicologia Educacional, 30 anos.
Técnica do Serviço de Acção Social de autarquia.
Noiva.

[10/10/2009] • 2 comentários

Co’o(e)lhinho azul de 23 anos.
Formada em Economia.
Índia e Moçambique.
Recem empregue.

[09/10/2009] • 1 comentários

Rafa,
25 anos
Natural de Vieira de Leiria
Licenciado em Eng. do Ambiente (ainda não mentalizado)
Parvo

[15/09/2009] • 6 comentários

(ALX
PA
ELSA
CARLITA
RAFA
CATARINA
PAUL(inh)O
FABI
MARIANA
ANACRUZ)


a todos os que, até agora, por aqui estiveram, sobretudo os que participaram activamente, um agradecimento especial. Continuem a ler e a comentar. Precisamos de vocês! E esperamos, acho, que continuem a precisar de nós.
(Se, entretanto, alguém quiser voltar a postar é só dizer...)
Dia 20 publicarei o índice do próximo mês...
Peço a cada "novo" participante que escreva um pequeno curriculum vitae... (tipo 30 ou 40 caracteres)...

[03/09/2009] • 10 comentários

- Quando é que o cenaculum dá o próximo passo?


Foi a questão lançada pelo Rafa no post anterior. A conselho meu, congelou-se a questão, até agora... -E, agora, talvez seja tempo de voltar a ela.
O Rafa já resumiu o essencial deste espaço:
"É já um blog...é já um grupo de pessoas com diferentes vivências, histórias, percursos, interesses...mas com uma coisa em comum: uma vivência da "fé" algo diferente do que a instituição Igreja tem para oferecer aos jovens em geral..."

Ao longo de 395 "posts" (com este) e muitos mais comentários fomos tentando o nosso caminho tentado respeitar a motivação inicial e a criatividade possível: "espaço inspirador, onde, podemos e devemos voltar, sempre que, ao olhar para a frente, precisemos de ir buscar, também, as forças do passado...".
Houve tempos de grande participação e outros de nem por isso. Houve gente que escreveu e participou muito e gente de quem nunca se leu nada... e estes espaços só perduram com quem escreve e necessitam de quem leia...
Passem as considerações, tomo a iniciativa de reformular a proposta. O espaço fica aberto a mais ideias e sugestões.
Mas a minha é que o Cenaculum passe a ser uma "espécie de revista mensal". Em que cada participante tem, necessariamente escrever um artigo por mês. Ofereço-me, auto- nomeio-me, para Editor/Director .
A dinâmica: de Outubro de 2009 a Julho de 2010 andaremos de volta dos Mandamentos. Um por mês. Cada um de nós escreverá um artigo sobre o assunto e toda a gente escreverá sobre todos os mandamentos.
Descansem que eu, no dia 20 do mês anterior, proporei o tema específico para cada pessoa (conforme a sua formação e percurso pessoal: penso que conheço mais ou menos bem toda a gente para continuar a escavar as potencialidades de cada um de nós, passe a presunção).
O artigo não de verá ter mais de 5000 caracteres nem menos de 2000, espaços incluídos. O dia da publicação ficará aleatório, mas sempre entre o dia 1 e 15 de cada mês: para que o resto dos dias sejam de comentários e discussões amigáveis.
Para que tudo isto aconteça: será necessário que quem quer participar o afirme e assuma em comentário a este post (até ao dia 15 de Setembro). Quem não se manifestar será retirado aqui da grelha do lado e perderá a autorização de escrever. Atenção que isto não é nenhuma medida de expulsão. Simplesmente de organização.
Dúvidas? Ideias?
Ficamos à espera!
Até ao dia 15 de Setembro digam qualquer coisa.
No dia 20 de Setembro sairá o Índice da Revista de Outubro sobre o 1º Mandamento...
E acreditem que vai ser interessante re-ver a nossa fé, ou a nossa formação religiosa...


Nota, só para recordar (os 10 Mandamentos):

1. Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas.
2. Não invocar o santo nome de Deus em vão.
3. Santificar os Domingos e festas de guarda.
4. Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).
5. Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).
6. Guardar castidade nas palavras e nas obras.
7. Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).
8. Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo)
9. Guardar castidade nos pensamentos e desejos.
10. Não cobiçar as coisas alheias.

[04/08/2009] • 4 comentários

...chegou a hora do "desmame"...chegou ao fim o meu último acampamento do MCE...e, ao longo daquela semana, surgiu-me uma questão...ousada...arriscada...se calhar até descabida...mas surgiu-me uma questão:

- Quando é que o cenaculum dá o próximo passo?

É já um blog...é já um grupo de pessoas com diferentes vivências, histórias, percursos, interesses...mas com uma coisa em comum: uma vivência da "fé" algo diferente do que a instituição Igreja tem para oferecer aos jovens em geral...

...agora que chega ao fim (pela segunda e última vez) a minha caminhada no MCE, questiono...o cenaculum vai dar o salto que grande parte de nós ambiciona e aguarda ou vai cingir-se a um blog?

...desculpem ter sido tão "curto e grosso"...mas...porque não tornar esta questão a dinâmica da semana?

[17/07/2009] • 4 comentários

... que até preferíamos não fazer. Mas que é necessário e imprescindível fazer. Tem de ser!
Talvez o desafio não seja muito interessante, mas depois da santidade e das férias (2 desafios anteriores; -msg para o recém chegados...) pode-se tentar algo menos vibrante!


Coisa difícil que preferia não ter de fazer mas...

[01/07/2009] • 10 comentários

Já percebi que a santidade motiva o pessoal muito pouco. Cá tinha as minhas suspeitas...
Entretanto, acredito que outros temas existem que motivam mais. Muito mais. Que tal darmos ideias de destinos de férias com as experiências recentes de cada um de nós!?
-Assim de repente aqui ficam quatro destinos muito interessantes...





Alguém adivinha os locais????



Destino 1:





Destino2:

Destino 3:


Destino 4:




Um Extra-Louco:



[23/06/2009] • 3 comentários


Como estamos em época de "santos populares": -quais os da nossa devoção ou nem por isso?
Ou se quisermos: a nossa geração (ou as nossas, tendo em conta que a alguns de nós nos separam quase 20 anos..) ainda se relaciona com esses cristãos classificados de 1ª? - Com que devoção/motivação?
Afinal, o que é ser santo? E isso interessa a alguém nos tempos que correm? -
MELHOR DIZENDO, NA NOSSA FORMAÇÃO/EDUCAÇÃO CRISTÃS O SER SANTO FOI-NOS APRESENTADO COMO O PROJECTO MAIOR DE VIDA!? ALGUMA VEZ FOI ASSUMIDO, COMO TAL, POR ALGUM DE NÓS? OU AINDA É?

[01/06/2009] • 28 comentários



já agora vejam lá se comentam um meu outro lado: o grafitosdalx!!!

(Passe a pub, please!!!)





K tal um desafio "feminino"escrito em português de arreliar!?
É um a facto k a maior parte da população k por aqui escreve e comenta é feminina.
E tendo em conta a ideia dos "piK-niKs" (a partir de agora, sempre k houver um: será anunciado o local e kem kiser aparece. Está visto k esta coisa do pessoal se inscrever e chegar mais tarde só atrasa kem chega mais cedo...):



Homens e mulheres deste blogue partilhem lá uma receita vossa, absolutamente kalker Koisa!!!
Ou seja a receita tem k se chamar: ABSOLUTAMENTE "::::::::::::::"!
Percebido?
Jinhos e abraços!!!

[25/05/2009] • 4 comentários

Olá Amigos e amigos dos amigos e amigos dos amigos dos amigos...


Queremos fazer outro pic-nic no dia 31 de MAIO!


À semelhança da "I Proposta Apetitosa", a ideia seria juntarmo-nos às 10h junto às piscinas municipais e seguirmos para .... logo se vê. Mas diz que será para algum sítio que tenha grelhador para grelhar umas chouriças, lentriscas e já agora uns bifinhos de soja ou tofu, por favor.


Na mochila levaríamos para além da comida, bebida, copos e guardanapos, alegria e tudo o que precisarem para que a diversão seja garantida.


Mais..., devemos levar também mais um ou vários amigos...


AQUI, fica uma folha para facilitar a organização.


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