Parece que posso lançar mais uma 'polítiquice' que o desafio anterior já foi atingido... Já todos fomos ler umas coisitas sobre o 25 de Abril, já pensámos sobre política, já reflectimos sobre o nosso papel na política... E olhem que eu não percebo nada disto, mas quando insultam os jovens eu fico triste...
Segundo a pesquisa que fiz as respostas correctas são:
1 - 27 países
2 - Ramalho Eanes
3 - sim, o PS tem a maioria.
A questão que gostava de vos lançar agora é sobre a LIBERDADE. embalados pelo 25 de Abril... Será que foi esta a liberdade que os Capitães de Abril sonharam para as gerações seguintes? Foi por isto que eles lutaram? Será que não estamos a 'esticar' demasiado o conceito? Não confundimos liberdade com libertinagem?
'Bora lá falar sobre LIBERDADE...
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[08/05/2008]
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8 comentários:
nem de propósito... hoje tive um lanche de família e o grande tema de conversa era - as mulheres da família canditatarem-se a uma lista para a Junta de Freguesia.
Será um sinal?!? Mas eu não percebo mesmo nada de política...
Nota: então onde andam vocês que não comentam? Agora estou a gostar disto...
Eu não vivi o 25 de Abril... do que fui lendo, e do que fui pensando nos últimos tempos, parece-me (note-se a nota pouco científica e segura desta palavra...) que a evolução social do pós-revolução acentuou a liberdade ligada a um conceito de individualismo, de que resultou um pensar-me como «sujeito-que-posso-fazer-o-que-quero-e-de-exigir-o-respeios-dos-meus-direitos», esquecendo a parte dos «deveres», e do comprometer-me responsavelmente (note-se como usei a primeira pessoa para não estar a atirar as culpas para mais ninguém...). Mas sobretudo, sinto que «as novas gerações» vivem pensando que tudo está bem desde que eu ache que está bem, porque tudo é muito subjectivo, e ninguém tem o direito de se meter com a minha vida pessoal... Aquilo a que alguns chamam o relativismo ético.
A este propósito poderíamos perguntar: não seremos responsáveis uns pelos outros?
Mas voltando à liberdade: conceito difícil que supõe uma consciência formada, capaz de optar responsavelmente, atendendo às exigências éticas fundamentais da vida em sociedade e às circunstâncias envolventes...
Como o Abílio disse, sou escuteira (muito escuteira mesmo!) e estou de saída para um fim de semana em campo. No domingo volto para passar a pasta.
Alguém tem sugestões?
quando li o "'Bora lá falar sobre LIBERDADE..." a primeira coisa que me ocorreu foi pensar «a que temos? ou a que nao temos» ?!
Sou, provavelmente, das pessoas mais novas a ler este blog e portanto, do antes e depois do 25 de Abril pouco contacto tenho, pelo menos do que sao testemunhos ou relatos reais de quem o viveu... (ca em casa nunca se falou muito disso acho eu...)
Mas a sensação que tenho é de que se passou do oito para o oitenta e, se antes nao havia liberdade, agora parece voltar a nao existir, nao pela sua inexistencia mas pelo excesso de liberdade que se verifica... um exemplo claro disso é a conhecida liberdade de imprensa... nao?!
talvez esteja enganada... *
Eu admiro esta parte da historia de Portugal, fascina-me os acontecimentos e as personalidades.
Mas eu acho que não passou pela cabeça de ninguém na altura, a liberdade que iria existir nos tempos de hoje, são coisas que não se prevêem a estas distancias.
Eles lutaram para cortar com o passado, para terem a sua própria liberdade, e para que nos pudesse mos construir a nossa. Se eles tivessem a sonhar a liberdade de um povo, quanto a mim n seria uma coisa muito democrática.
Podemos nos queixar da liberdade...
compreender a que temos com a perspectiva de lutar para que os valores que em acreditamos perdurem .
eu sinceramente axo que sim...
liberdade de escolha e de opinião...acho que nessa altura os nossos capitães lutaram por isso...
Posso dizer duas coisinhas? Há tanto tempo que estou para aqui calado!... Mais por falta de saúde do que de tempo.
Queria falar um pouco, muito pouco mesmo, sobre liberdade:
Eu vivi o 25 de Abril,drante décadas, como uma miragem... um ano e pouco, como algo de maravilhoso... Depois, bem, depois... foi um desencanto imenso!
Até que recomecei a equlibrar-me, para não perder o que me competia como protagonista da história.
Quanto à liberdade, penso que o grande equívoco que mina por dentro todas as democracia, é o esquecimento de que há pelo menos duas liberdades impossíveis de separar: evitando conceitos abstractos, livre é só aquele que sabe usar essa condição. Isto é, não basta que sejamos LIVRES DE: é encessário que sejamos LIVRES PARA... E o drama das sociedades modernas é que toda a gente quer ser LIVRE DE...( a liberdade que prometem os demagogos e à qual se limitam os políticos, é essa, precisamente porque demasiado fácil de conceder).
A LIBERDADE PARA... bem, essa não se concede senão com um trabalho muito longo e muito sério de formação das personalidades, de cada pessoa, de todas as idades.
Por agora, acho que já escrevi demais... Peço desculpa de ter tido um regresso assim tão enfadonho.
Muitas felicidades a todos
AP
as melhoras AP
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