[08/02/2008] • 2 comentários


E esta música que não me sai da cabeça....


"Ó lua faz-me uma trança
P’ra de dia desmanchar
Guarda-me a última dança
Quando o fio se acabar

Gosto de ver o teu rosto
Que a mil caminhos se presta
Para uma noite desgosto
Por uma noite de festa

Voltaria à tua terra
Por um mergulho de mar
Entre a cidade e a serra
Fica algures o meu lugar

Este mundo não tem porta
Nem uma chave escondida
Por trás de tudo o que importa
Vem um sentido p’rá vida

Se te fizeres ao caminho
Em horas de arrebol
P’ra fermentar o meu vinho
Traz-me um pedaço de sol

Vamos escrever uma história
Rever um filme a passar
Logo virá à memória
O que eu te queria dar

Será verdade ou mentira
Como um segredo roubado
Sou como a lua que gira
Hei-de dançar ao teu lado

Este mundo não tem porta
Nem uma chave escondida
Por trás de tudo o que importa
Vem um sentido p’rá vida "

Filipa Pais (À porta do mundo)
Fotografia por Lighthunter

2 comentários:

Alx disse...

«A terra dos nossos amores pode ir sendo construída. Ela está dentro dos nossos sonhos pessoais e colectivos.
A cidade onde queremos conviver será fruto da criatividade, do saber rigoroso, da solidariedade verdadeira.
Partamos já. O caminho é longo. Temos pressa. Escolhemos a vida.»

Conceição Moita


PS. Desculpem (Adriana, Fabi e Rita), mas esta noite deu-me para as citações...

Rafa disse...

"Pedra branca polida
que mói o trigo indiferente
é como a roda da vida
que mói a vida da gente!"

António Aleixo

-tudo o que importa- dá trabalho, quanto mais não seja dedicação e estima, mas se não desse não importava, nem nos ralava sequer...
Uma meta atingida com esforço, é sempre uma meta mais bem atingida :)

Volta lá então à terra: Dá novamente um mergulho no Mar :)

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