Cenáculo

Antes de mais, gostaria de me insurgir ante a forma caluniosa com que foi tratado o meu apetite, dito voraz, pela mais recente, e merecida, contratação deste espaço interactivo sem fins difamadores...
Que eu me lembre, no pequeno almoço, afiambrava-lhe bem, mas não tive a noção de ser uma máquina devoradora de matéria cereal compactada, qual túnel de verne ou buraco negro galáctico...mas se cabia no pão, é provavel que eu não me lembre...deve ter comido a lembrança...
Agora é a minha vez de "xibar"...eu não vou ser muito mau...ainda...se houver segunda volta de roupa suja, aí vou parecer um fadista a chorar toda a triste vidinha...
Falarei da Elsa...aqui há uns tempos valentes, estavamos uns poucos à beira rio, quando o Pedro da Vieira (alguns devem conhecer) deixou cair pró leito do rio o belo do oculatório que tinha a apenas uma semana...o homem estava aquilo que se chama...a panicar...depois de o termos conseguido convencer a não saltar lá pra dentro pra ir buscar um simples aparelho oftalmologico extra-corporal, a elsinha não vai de modas e disse que vinha já com a solução...esperamos um pouco, mas a solução acabou por vir...(já o Pedro rangia os dentes e quase entrava em choque anafilático ao imaginar a mãe agarrada ao pescoço dele)...e o que era essa famosa solução? - perguntam vocês sedentos de cusquice...-um WC PATO e uma CORDA DE ESTENDAL verde alface...após algum cepticismo inicial, não fosse afinal isto uma ideia da Elsa, lá ela nos explicou que a corda se amarrava a caixa do WC QUÁ-QUÁ, e que a parte para fixar à bela da retrete servia de gancho prá pesca...após uns breves minutos de pancadaria pegada a ajustar o anzol e a chamar tudo menos santos aos olhos suplentes, lá os conseguimos tirar pra fora...até à pouco tempo ele ainda os usava :)...Não me perguntem quem ficou com o sabonete, não me lembro :)

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