[01/04/2008] • 2 comentários

não viveram momentos e aprenderam algo com estranhos?
Um dia vi uma menina a fazer-me adeus, estava na carruagem de metro à minha frente. Repeti-lhe o gesto num tom de brincadeira; estava com a familia e o pai reparou. Na paragem seguinte a menina corre para mim com um bombom mozart (típicos da austria) para me dar, o pai faz sinal da outra carrugem como quem diz que é delicioso e que tenho que partilhar com o meu parceiro de viagem. Trocamos olhares e sorrisos acabando por sair na mesma paragem onde o pai nos veio cumprimentar e a menina oferecer um pouco da sua pastilha elástica (aquelas que estão enroladas numa caixinha). Eu nem sabia dizer obrigado na lingua deles, nem percebi o que o pai me disse mas aquele momento foi mágico, um dos melhores bombons de sempre.

2 comentários:

Laura Marques disse...

Os encontros com as crianças são os melhores!
Hmmm.
Quando vim para a Noruega,no aeroporto de Oslo estava um menino talvez com quatro anos a olhar para mim e com um sorriso imenso. Comecei a responder-lhe e a mãe notou. Disse-me então que ele já me tinha visto no aeroporto de Lisboa e que pensava que eu era a educadora de infância dela - que, segundo as palavras da mãe, apesar de tudo, é mais escura do que eu!. Com isto conheci também os irmãos do Ovar e a Michelle, a "au-pair" filipina que estava em casa deles.
Por coincidência, no avião ficámos em bancos próximos, mas separados por muitas pessoas. Então foi ver um senhor algo sério, que se esforçava quando sorria - não sei, havia os músculos dos olhos não aompanhavam os da boca... - cutucar-me como indicador e passar-me um bilhetinho s da Michelle e da única filha do casal. Era para nos encontrarmos quando estivéssemos em Bergen.
Já tentámos uma vez, mas a Michelle acabou por não poder aparecer, temos que tentar de novo.

Alx disse...

Ainda eu era outra coisa. Aquela antes de ser casado...
Ía a passear na rua e vem uma criança de mão dada com a mãe. E, assim de repente, apontando para mim, diz: Mamã, olha o papá!!!


Ups, corei e a mãe também...

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