Também só vou falar do núcleo duro da família, ou seja eu, os meus pais e a minha irmã.
Os meus pais têm cerca de 7/8 irmãos cada, o que torna este grupo um microcosmos de diferentes atitudes e modos de vida, por vezes mais difíceis de conciliar do que gostaria.
O meu pai é a pessoa mais preocupada connosco. E não o consegue disfarçar, por mais que tente – apesar de ter ganho maior serenidade ao longo dos anos. Uma coisa engraçada, que se repete sem excepção: quando chego a Leiria para o fim de semana (normalmente à 6ª feira às 23h), vai buscar-me ao elevador, dá-me um pouco de tempo para deixar as malas no quarto e espera-me na sala com a seguinte pergunta: “Laura, já sabes o que vais fazer com o teu futuro?”
A minha mãe é a pessoa mais bonita do mundo , e muitas vezes dá realmente mais do que devia. Quase nunca está de mau humor e tenta apaziguar os debates mais quentes. É claro que nos telefonemas quase diários me pergunta sempre onde estou e o que comi…
Tenho descoberto que é possível fazer muito ou quase tudo com o apoio dos meus pais, desde que lute e explique bem o que quero daí retirar. E tenho que confessar que este “obstáculo” ultrapassado dá efectivamente outro sabor às coisas.
Agora que estou noutro país, tenho escrito um email quase semanal, tanto para amigos e para pais. E acho que está a ser uma oportunidade de me conhecerem melhor. E é mesmo bom receber as suas respostas e ver que me seguem com tanta atenção.
A minha irmã todos conhecem. Somos quase o oposto uma da outra; tu loira, de olhos azuis e super responsável :) e sem dúvida que sei que posso contar contigo em qualquer situação. Obrigada!
Uma última história: quando ainda éramos bebés, o meu pai foi connosco ao supermercado. E há sempre aquelas senhoras que não conseguem resistir e uma delas disse: oooh,que menina tão bonita! (a minha irmã). Oooh, e este menino também é muito bonito! Pronto….
4 comentários:
Gostei particularmente da historia do supermercado :D
Ainda estou com as lágrimas nos olhos... Tou super emocionada com a descrição. Também estava a pensar postar mas antecipaste-te :)
Eu gosto particularmente do pai a chorar: leva as mãos aos olhitos (ainda por cima tem óculos), mas de uma forma discreta... Ele emociona-se facilmente. Já a mãe tenta sempre levar-nos a por os pés na terra. É mais notório quando o pai começa com as histórias dele sobre o nosso futuro...
É muita estranho quando toda a gente conhece a história de amor dos pais e nós (eu, pelo menos), não faço a mínima ideia como é que eles acabaram casados :)... Mas isso não interessa nada!
A minha super irmã, que vive mergulhada em sonhos, fascina-me, pelo à vontade que tem na vida e pelo rumo que dá aos seus sonhos, ainda que um bocado estrambólicos... Mas já sabem como é que é a Laurinha...
Oh Mariana eu proponho um post também da tua parte =P
Gosto de vos ler.. eh eh tão fofinhas =)
Sim, Mariana, também proponho um post da tua parte. :)
Sonhos estrambólicos?? Está bem, aceito. :)
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